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Candidatura alternativa na pendura

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A candidatura ao governo do Coronel PM Ulysses (PATRIOTAS) está por um fio. Ficou praticamente pendurada na decisão que o presidente do DEM, Tião Bocalom, vai tomar, se aceitará ou não o convite para ser o vice na chapa do candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), proposta que lhe será feita oficialmente quando da sua chegada em Rio Branco, no próximo dia 1°. Em conversa recente que tive com ele, não se mostrou inclinado a aceitar, alegando que não recua de palavra dada. Há ainda que se conhecer a posição dos liberais do LIVRES, que ainda não se pronunciaram sobre este fato, mas recusaram uma aliança com Gladson Cameli (PP). Acho difícil, mas não impossível o convite ser aceito pelo DEM, pelo fato de ter presenciado tantas situações políticas que se mostravam irreversíveis e as opiniões mudaram. Este é o quadro que definirá se teremos ou não uma candidatura alternativa dentro da oposição na disputa do governo. Estamos perto de saber.


AGORA É CAMPANHA
Sempre cantei na coluna que o anúncio do secretário de Segurança, Emylson Farias, como o vice na chapa do candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT) era uma questão de tempo. Ontem, deu-se o anúncio oficial, mesmo com o PCdoB trombudo. Agora começa a campanha.


NÃO PASSOU DESPERCEBIDO
Para quem esteve ontem no ato de lançamento do Emylson Farias (PDT) como o vice, não deixou de notar no dirigente do PCdoB, Edvaldo Magalhães, e no deputado Jenilson Lopes (PCdoB), certo ar de abatimento, natural, por não terem emplacado um nome comunista.


ERA SÓ EUFORIA
Em outro ângulo do palco se via o governador Tião Viana sorridente, por ter conseguido viabilizar a contestada candidatura de Emylson Farias para ser o vice de Marcus Alexandre (PT), com o apoio da quase unanimidade dos partidos que integram a FPA.


“UMA CHAPA DE SOFREDORES”
O episódio piegas do ato ficou por conta do senador Jorge Viana (PT), que transformou a chapa da FPA numa chapa de “pobres sofredores”. Citou que o vice Emylson Farias (PDT) foi vendedor de “quebê”, em Xapuri; que o candidato ao governo, Marcus Alexandre(PT), chegou ao Acre como um retirante, com duas trouxas de roupa e um mão na frente e a outra atrás devido a calça rasgada. A sorte é que seu tempo de fala cessou ou teria transformado a Suplente Nazaré Araújo (PT) em uma moça que passou a infância cortando seringa nos seringais da Bolívia e a Márcia Regina (PSB) vendendo picolé quando menina para ajudar no sustento da família. Ficou a dúvida ao seu respeito: se iria dizer que foi vendedor de pipoca ou pedinte nas ruas? O Jorge deve ter frequentado uma escola de arte dramática. Quando narra baixa a pálpebra, fala baixo e pausado num tom gutural, fica macambúzio, deixando o ambiente com um ar de piedade. Se o cabra for fraco, chora!


APOSTANDO NOS EXEMPLOS
Nada foi mais questionada entre os partidos da FPA do que a indicação de Emylson Farias para vice na chapa petista. Este gelo só foi quebrado ao longo do tempo. O governador Tião Viana apostou nos exemplos das suas indicações de Marcus Alexandre e Socorro Nery, também, questionadas, mas que acabaram dando certo. A campanha dirá se acertará mais uma vez.


PUXA-SACO DISTANTE
Na conversa política que tive com o candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), uma colocação me chamou atenção: “não quero puxa-saco me rodeando”. Pensa corretamente. Este tipo de figura sebosa liquida qualquer governo, não acrescenta nada e só prejudica.


NÃO VEJO A MESMA REAÇÃO
Quando um policial mata um bandido sempre aparece algum defensor dos Direitos Humanos para lhe apontar o dedo acusatório. Os bandidos matam, roubam, torturam, assaltam, e não se vê este mesmo tipo de reação a favor das vítimas. Nestes casos, o silencio é sepulcral.


É UMA APOSTA
A terceirização de serviços essenciais é uma aposta de loteria esportiva, que você joga sem saber se dará certo. Em alguns Estados, como no Maranhão, o modelo falhou por completo, já em Goiânia funciona muito bem. Os contratos devem ser fiscalizados ou a gestão naufraga.


NÃO É DOS PIORES
Atualmente, o atendimento na área de saúde tem pontos de estrangulamento, uma terceirização tem de ser para melhorar o que existe, porque caso contrário, se prestar um atendimento ineficiente, será um motivo com apelação popular para a oposição utilizar na campanha. O bom da terceirização é que o gestor terá que cobrar produção de qualidade.


ÚLTIMA CONVERSA
Emissários da oposição vão fazer a última tentativa para atrair o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) para uma chapa de unidade: um convite para ser o vice do candidato ao governo, Gladson Cameli (PP). Se não aceitar vão deixar de mão e tocarão a campanha sem o DEM.


EM MORO EM RIO BRANCO
Nada mais irritante e foro de foco quando se começa a debater na ALEAC a questão da violência na Capital e um deputado levanta como tema que no Rio de Janeiro é pior. Cacete, nós não moramos no Rio de Janeiro, se é para pegar exemplos, porque não pegar o melhor?


META PRINCIPAL
Com a questão de vice-governador resolvida ontem, o presidente do PDT, Luiz Tchê, vai a partir de agora trabalhar para fortalecer a chapinha para deputado federal, que reúne os partidos nanicos da FPA. Terá nomes como Jesus Sérgio, Henrique Afonso, Cristovão Pontes, Neto Ribeiro, Manuel Marcos, Silvia da Secretaria de Pequenos Negócios, entre outros nomes.


ENDEREÇO ERRADO
Os sindicalistas que são contra a terceirização dos serviços médicos do HUERB e Pronto Socorro estavam ontem protestando na Assembléia Legislativa. Erraram de endereço. Este tipo de matéria não passa pelo crivo dos deputados, ela é um ato unilateral do governo.


BANDEIRA DE CAMPANHA
Os deputados Gehlen Diniz (PP) e Eliane Sinhasique (PMDB), festejaram ontem na tribuna a indicação do secretário de Segurança, Emylson Farias, para vice de Marcus Alexandre. É que a violência que domina a cidade será a principal bandeira da oposição durante a campanha.


MOEDA DE DUAS FACES
Os deputados Eber Machado (PSDC) e Heitor Macedo (PDT) usaram a tribuna por várias vezes para proferir ataques duros contra a política de Segurança do Estado. Pois bem, ontem, foi o secretário Emylson Farias ser guindado a vice-governador para endeusarem a sua gestão na Segurança. É aquela velha máxima de que o que dá para chorar, também, dá para rir.


PUXADOR DE VOTOS
O PHS vai trabalhar para o empresário Gringo Soster ser o grande puxador de votos da chapa que disputará vagas de deputado estadual. O PHS joga com a contabilidade de eleger dois parlamentares.


CONVITE FEITO
A direção nacional do PMDB convidou mesmo o deputado federal Alan Rick (DEM) para disputar a reeleição pelo partido, com bem mais vantagem do que pelo DEM. Alan ainda não se pronunciou se aceitará ou não o convite, não me surpreenderá se vir a aceitar.


MÁQUINA DE DESTRUIR REPUTAÇÕES
Ninguém conseguiu montar e usar com tanta maestria na política, a máquina de destruir reputações, do que o PT. E vem destruindo um atrás do outro, os que ousam a lhe enfrentar. O Acre é pródigo de exemplos dos que foram triturados por esta máquina. Pois bem, a oposição, que foi vítima, esqueceu tudo o que sofreu e o que condenou, e agora utiliza a mesma máquina e os mesmos métodos contra um membro da própria oposição, cujo único crime foi pensar politicamente diferente e querer sair com uma candidatura alternativa ao governo. O que está se fazendo com a figura do Tião Bocalom, com o turbilhão de assaques à sua honra, é condenável e lamentável. O espírito da “Rainha Vermelha”, figura do conto “Alice no País das Maravilhas” baixou em alguns deles, com seu grito de guerra: Corte-lhe a cabeça! Corte-lhe a cabeça! E tudo isso feito para se mostrar agradável, mostrar serviço ao candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), que se mantém distante, encarando as dissidências de forma democrática, natural, como deve ser. Os que estão nesta cruzada bélica não aprenderam no Jardim da Infância da política que, não se quebra uma ponte pela qual pode se atravessar. A eleição é de dois turnos. Fecho com uma frase famosa de Rosa de Luxemburgo:“Liberdade é, apenas e exclusivamente, a liberdade dos que pensam de modo diferente”


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