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Transexual é impedida por segurança de entrar na Assembleia Legislativa do Acre para assistir sessão

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A transexual Bia Berkman foi impedida de acessar o 2° andar da Assembleia Legislativa do Acre para assistir a sessão na terça-feira, 22, por um segurança da Casa sob alegação de que Bia “seria um homem com roupas de mulher”. A denúncia foi feita pelo ativista gay Germano Marino via Facebook.


“Ao pará-la e dizer isso a ela e a impedir de pegar o elevador, a proibiu de subir. No mesmo instante, já que estava de short feminino, tirou uma calça da mochila e vestiu. Mesmo assim o segurança disse: ‘você agora não pode subir porque é uma calça de mulher, e você é homem e não pode usar roupa de mulher’. Foi uma situação de muito constrangimento e de muito preconceito”, informou Germano Marino.

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O presidente da Assembléia Legislativa, Ney Amorim (PT), repudiou o ato do segurança da Casa. “Foi uma atitude, na minha opinião, lamentável de um servidor. Uma atitude isolada, onde ele confundiu e não teve sabedoria suficiente pra entender que a pessoa que estava adentrando ao prédio do Poder Legislativo era trans e aí ele usou uma regra. Qual era essa regra? Não entra de bermuda na Casa. Mas aí essa regra muda quando se trata de uma pessoa trans”, disse o deputado.


Assim que soube do que estava acontecendo, Ney Amorim disse que chamou Bia para se assentar na galeria da Casa para assistir a sessão.


“A trans pode vir de bermuda, de saia, da maneira que ela se vestir, que ela se achar melhor. Eu tomei providências. Chamei o chefe desse segurança e a trans para se assentar e se acomodar na Assembleia Legislativa e dei as boas vindas a ela, inclusive lamentando o que havia ocorrido na portaria da Assembléia Legislativa.”


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