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Modelo do bolso largo

Estado mínimo é burrice, este modelo é coisa de idiota, quem defende este modelo se preocupa apenas em encher o bolso sem nenhum benefício para a população. O petardo disparado ontem da tribuna da ALEAC pelo líder do Governo, deputado Daniel Zen (PT), teve endereço certo: o programa que vem sendo pregado por integrantes dos partidos políticos LIVRES, DEM e PATRIOTAS, com críticas á política de desenvolvimento e ambiental do governo estadual. Na avaliação de Zen, o Estado tem que ter participação nas políticas públicas para que a ganância dos empresários não se reverta apenas em lucros para eles e deixe a camada pobre da população sem acesso a benefícios, atacou. Lembrou o petista que o PIB nos governos petistas, no Acre, cresceu 81% de 2002 à 2015, fatos que os chamados “liberais” não querem enxergar, por defenderem um modelo bizarro e atrasado de desenvolvimento. Desde que os bolsos estejam cheios e os da população vazios, isso é o ideal para eles, disse com ironia.


DIREÇÃO CERTA
No seu discurso o deputado Daniel Zen (PT) também fez contraponto ao empresário Jarbas Soster, acionista da empresa “Pedra Norte”, que tem negócios com o Governo e a PMRB, e que fez um artigo pesado atacando no pessoal o senador Jorge Viana (PT) e os governos petistas, acusando-os de transformar o Acre numa “hipoteca ambiental”. Não é só o empresário vendedor de pedras que deve ganhar e a população ficar de fora, rebateu.


COMENDO E RESMUNGANDO
Há uma revolta na cúpula governista com os ataques gratuitos do empresário Jarbas Soster ao senador Jorge Viana (PT) e de tabela ao governo Tião Viana, por divergir da política ambiental defendida por ambos. Sobre o assunto um cardeal petista me ligou ontem com o comentário: “este moço é comendo e resmungando, ganhou dinheiro em todos os governos do nosso partido, se empapuça em contratos na PMRB e nós ainda não prestamos?”. Foi a indagação.


JOGO DA OPOSIÇÃO
Para este cardeal petista, o empresário Jarbas Soster não deveria ter mais negócios com o governo e prefeitura da Capital, para mostrar coerência nas suas posições contrárias ao modelo de desenvolvimento de seus gestores. “Não pode comer e criticar”, desabafou.


O OUTRO LADO
Toda moeda tem dois lados. O outro lado foi mostrado na pessoa de alguém muito próximo ao empresário Jarbas Soster: “a EMURB, SEOP, DERACRE, DEPASA, PEIXES DA AMAZÔNIA, DOM PORQUITO devem milhares de reais há um bom tempo e o errado é o Jarbas”. Registrado.


“AINDA NÃO ME VIRAM BRAVA”
A deputada Leila Galvão (PT) não deixou barato a manifestação do dirigente petista Cesário Braga na coluna, defendendo mais de uma candidatura à ALEAC, no Alto Acre. Foi à tribuna e avisou: “o Alto Acre vai ter candidatura única pelo PT. Eles ainda não me viram brava”, alertou.


UM MISTERIOSO “PLANO B”
Leila Galvão pergunta: “por qual razão o PT não tem candidato a deputado estadual em Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá, Feijó, é quer rachar no meio meu trabalho no Alto Acre? Trabalhei todo mandato me dedicando a buscar soluções para os problemas da região e não vou aceitar que alguém chegue agora no PT, querendo ser candidato a deputado”, protestou. O seu marido Nelson Moreira, foi misterioso: “tranqüilo, temos um Plano B”.


NINGUÉM MAIS QUE ELA
Neste ponto a deputada Leila Galvão (PT) tem razão. Trabalhou domingos e feriados com reuniões para ouvir reivindicações dos moradores dos municípios do Alto Acre, batalhou pela solução, para ver alguém do PT aparecer de última hora para minar seu reduto político.


BEM INTENCIONADO, MAS INCONSTITUCIONAL
O projeto apresentado ontem pelo deputado Heitor Junior (PDT) na ALEAC, proibindo a saída de castanha in natura do Estado é bem intencionado, mas é inconstitucional. Só quem pode legislar sobre o comércio interestadual é a União, matérias idênticas já foram derrubadas.


DERRUBADAS PELA INCONSTITUCIONALIDADE
Aconteceram tentativas idênticas de fazer isso com a borracha, madeira em toras, mas todas estas iniciativas pecaram pela falta de constitucionalidade. Se ALEAC aprovar o projeto, ele pode ser derrubado com um sopro jurídico na justiça. É uma matéria bem pacífica.


SÓ ALELUIA, NÃO ELEGE
O deputado Eber Machado (PSDC) é um político de boa fé, mas ansioso e inconstante. Não aposte todas as suas fichas para a Câmara Federal em transformar os votos da Assembléia Legislativa em votos de cabresto. Procure também alternativas para ter chance de eleição.


PSDC TUFOU O PEITO
O presidente do PSDC, Afonso, trabalha para fazer uma chapa própria para disputar vagas de deputado estadual. Na chapa deverá estar o secretário Gemil Junior. É importante para qualquer chapa ter um puxador de votos, o que facilita conseguir uma segunda vaga.


OU PERDE A PRESIDÊNCIA
Os presidentes dos pequenos partidos vão disputar a eleição de 2018 com a corda no pescoço. Ou conseguem votos para os seus candidatos a deputado federal atingirem o teto da Cláusula de Barreira, ou perderão a direção das siglas depois dos votos contados.


A SUCESSORA
O deputado federal Major PM Rocha (PSDB) diz que após o fim do próximo mandato a ser conquistado, o que não é difícil, vai trabalhar para que a sua sucessora na Câmara Federal seja a sua irmã Mara Rocha (PSDB). Não é surpresa se ver a Mara em todas as reuniões dos tucanos.


JUNIOR DAMASCENO
O empresário Junior Damasceno foi picado pela mosca azul e está discutindo sair candidato a deputado federal pelo PMDB. Junior é parente do ex-prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT). É uma cara nova, um empresário de sucesso, e isso é bom para a política.


MULHERES NA POLÍTICA
Sempre se reclama que as mulheres com qualificação não entram na política. Isso está mudando. Quem deve ser candidata a deputada federal pelo PP é a empresária Carla Araújo. Ela vem a ser filha do ex-deputado federal e ex-Conselheiro do TCE, Francisco Diógenes.


BANCADA DO BATOM
O número de candidatas mulheres aumentou para 2018. Carla Brito (PSB), Charlene Lima (PTB), Antônia Sales (PMDB), Leila Galvão (PT), Sawana Carvalho (PT), Juliana Rodrigues (PRB), Maria Antônia (PROS), Eliane Sinhasique (PMDB), Meiri Serafim (PMDB), Sirla Diniz (PRP), são nomes até aqui decididos para disputar vagas na Assembléia Legislativa.


FORA DE FOCO
As “mulheres do PT” fizeram ontem uma manifestação na galeria da ALEAC, com um grupo minguado, contra a PEC do Aborto, que tem um artigo que proíbe que ocorra até em caso de estupro, um absurdo. Mas ficou fora de foco cartazes com o “Fora, Temer!”, que está tão surrado como se gritar hoje “Abaixo, a Ditadura!”. Até porque ficará até o fim do mandato.


VIROU UM CIRCO
A política no Brasil, além de covil, virou um circo. Quando dá para se anunciar a candidatura do apresentador Luciano Hulck como solução para a crise é porque a coisa está feia mesmo.


NÃO PODE PERDURAR
Grave! Muito grave! Os pacientes renais transplantados e os que fazem hemodiálise estão denunciando há bom tempo a inconstância na falta de medicamentos essenciais para se manterem vivos. O Estado, que tem uma Central de Transplante que salvou tantas vidas, não pode jogar fora este trabalho com a incúria de falta de medicamentos pós-transplantes.


SEMPRE PRIORIDADE
Medicamentos para quem passou por um transplante tem que ser prioridade sempre.


VIOLÊNCIA DISPAROU
Em que pese estar a polícia nas ruas, a violência disparou em Rio Branco nos últimos dias. A tendência é de se fechar o ano com mais números de execuções do que no ano passado.


CHAMADOS NA GRANDE
O deputado Ney Amorim (PT) deu uma chamada geral em alguns assessores, que nos convites, no apelo para votos na internet, deixam por beicinho com faniquitos, o nome do senador Jorge Viana (PT) fora. “Não aceito isso, o voto meu tem que ser colado com o Jorge”, afirmou ontem.


VISÃO DIFERENTE
Ao assistir ontem os debates sobre o crescimento dos índices econômicos do Acre, o deputado Nelson Sales (PP), disse o que pensa a este respeito: “a única coisa a crescer no Acre foi a violência e a falta de segurança”.


SEM DEMISSÕES
Vamos deixar de lado os arroubos de protestos contra a terceirização dos serviços do HUERB e Pronto Socorro de Rio Branco, sem primeiro se conhecer o modelo. Vários hospitais de Goiânia funcionam muito bem geridos por organizações sociais. O secretário de Saúde, Gemil Junior, aponta para outro ponto positivo: “poderia absorver os profissionais que foram demitidos do Pró-Saúde”. É colocar o modelo em discussão na mesa e se debater os prós e contra. O que se quer é um sistema de saúde eficiente, não importa para o paciente se é gerido pelo Estado ou iniciativa privada. Portanto, não se pode protestar por antecedência contra o que não se conhece. Que os debates sejam abertos. E na mesa que tudo será conhecido e esclarecido.


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