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Não quebra polarização

A eleição está polarizada entre os candidatos Marcus Alexandre (PT) e Gladson Cameli (PP), ambos aparecendo sempre nas pesquisas como liderando a corrida para o governo, dentro de um empate técnico. Será preciso um ponto muito longe da curva da lógica, para que uma terceira candidatura consiga reverter esta tendência. A candidatura do Coronel PM Ulysses, pelo menos nesta pré-campanha, não modificou o panorama. A campanha é que vai mostrar se uma terceira via inverterá o quadro atual, o que não vem acontecendo em todas as últimas eleições. Na mais recente tentativa de uma via alternativa na disputa da PMRB, com o então vereador Raimundo Vaz (PR), a aventura fracassou. O Marcus Alexandre (PT) terá a poderosa máquina do governo e um partido ramificado em todos os municípios o apoiando e o Gladson Cameli (PP) é o melhor nome que a oposição já teve em eleições para o governo desde que o PT chegou ao poder. Um candidato para quebrar a polarização tem que vir ancorado em uma campanha que mostre algo distante do trivial, do que é normalmente apresentado, nas campanhas políticas, pelos candidatos. E conseguir uma empatia com a população acima da normalidade. O que pode ser normal é ajudar levar a eleição para um segundo turno.


O BIPARTIDARISMO ACABOU
Tenho visto críticas ao lançamento das candidaturas ao governo do locutor do Formigão, Lira Xapuri, e do Coronel PM Ulysses. Este pessoal ainda não caiu na real que, o bipartidarismo foi embora com a ditadura, e que numa democracia não se mensura o número de candidaturas.


FICOU CLARO O DESCONTENTAMENTO
Dois dos mais importantes membros do PCdoB soltaram comentários na rede social, elogiando as candidaturas de Sanderson Moura, Minoru Kimpara (REDE) e Fernando Lage (DEM). Nem uma linha sobre os candidatos da FPA. É uma mostra clara do descontentamento do PCdoB.


NÃO ESTÁ MORTO QUEM BRIGA
O ex-deputado Edvaldo Magalhães, principal voz do PCdoB, disse ontem que, a próxima semana será de debates intensos dentro da FPA sobre a conjuntura da chapa majoritária, com o nome de Moisés Diniz (PCdoB) continuando na mesa como candidata a vice-governador.


SEMANA DECISIVA
Como o anúncio oficial da chapa majoritária da FPA está marcado para o próximo dia 1º, a próxima semana será a tentativa derradeira para os comunistas buscarem conseguir convencer a cúpula da FPA que o vice de Marcus Alexandre deverá ser Moisés Diniz (PCdoB).


CHAPA COMPLETA
Com o lançamento da candidatura do empresário Fernando Lage (DEM) ao Senado, a chapa da coligação DEM-PATRIOTAS ficou completa: Coronel PM Ulysses (PATRIOTAS) para governador e Fernando Lage (DEM), disputando uma das duas vagas de senador.


VOTAÇÃO PULVERIZADA
Com sete candidaturas disputando as duas vagas, Sérgio Petecão (PSD), Márcio Bittar (PMDB), Ney Amorim (PT), Jorge Viana (PT), Fernando Lage (DEM), Sanderson Moura e Minoru Kimpara (REDE), uma coisa é certa, na eleição do Senado: haverá uma grande pulverização dos votos.


NOMES ACIMA DA MÉDIA
O que chama atenção nesta eleição para senador e deve ser enaltecido é que são sete nomes acima de média, seja pela densidade de votos já mostrada em outras eleições, seja pela capacidade intelectual dos novatos. Isso é bom para a política e é bom ao eleitorado acreano.


CARONA É LEGAL
A princípio achei estranho e critiquei. Mas fui checar ontem com especialistas e a chamada “carona” nas licitações é um ato legal. E me disseram que não cabe ao TCE discutir e contestar esta legalidade. Outra colocação ouvida: a norma para a compra de medicamentos está numa tabela federal, o preço estando dentro do fixado, não há que se falar em superfaturamento. Defendem que, os atos exarados pelo TCE a respeito, deveriam ser levados à justiça. É correto.


QUE COMANDA MANDA
Nesta discussão sobre o vice do Marcus Alexandre (PT), vamos para um raciocínio lógico. O governador Tião Viana é quem será o comandante da eleição dentro da FPA, afinal, se trata da sua sucessão. Nada mais natural que seja ele a apontar o nome do vice. É mais que óbvio!


Não creio em mudança
Exatamente por esta situação é que não creio que até o dia 1º de dezembro aconteça algo que possa mudar o quadro, que aponta na direção do escolhido pelo Tião Viana ser o secretário de Segurança, Emylson Farias, mesmo com muita contestação, internamente, na FPA.


NÃO SEI EXPLICAR
Não perguntem, porque mesmo com a minha experiência no colunismo político de dezenas de anos, eu não saberia responder. Quando se conversa com dirigentes dos partidos nanicos e se aventa a possibilidade do PCdoB indicar o vice, acontece uma rejeição em massa. Impressiona.


QUESTÃO POSTA
Vamos postar a questão no seu ponto certo: esta chapinha dos chamados partidos nanicos, só ocorrerá se o governador Tião Viana der o aval. E por qual motivo? A dependência de cargos dos candidatos dentro do governo. Não teriam independência para peitar o governador. Ponto!


ÚLTIMA CARTADA
Conversando ontem com um amigo, este fez uma observação pertinente sobre o ex-prefeito Tião Bocalom: “se não ganhar um mandato na próxima eleição será o fim da sua carreira política”. Deixando de lado o comentário, pela sua luta na oposição, o Bocalom merece um mandato de Federal.


VAI ACABAR NO CHAPÃO
PP, PSD, PMDB e PSDB vão acabar num chapão para deputado federal. O PSD só tem o Marivaldo Melo como candidato. O PMDB até aqui, Jéssica Sales e Flaviano Melo, o PSDB o Major Rocha e o PP meia dúzia de candidatos. Ou se juntam ou vão todos embarcar na balsa para Manacapuru. Alguma dúvida? A questão não é só eleitoral, mas matemática.


NÃO ESPEREM PORRA-LOUQUICES
Quem esperar que a curta gestão da professora Socorro Nery (PSB), que começa em abril do próximo ano será recheada de decisões que confrontem o PT está enganado. Nota-se uma afinidade grande com a cúpula petista. Deve fazer modificações, mas não cortes profundos.


CABE UMA PERGUNTA
Comentando o assunto ontem, um deputado da oposição fez a seguinte observação: “anote, Luis Carlos, se o senador Gladson Cameli for eleito governador, nós vamos investir para que a Socorro Nery venha para o nosso lado, afinal, saiu do PSDB pela porta da frente”. Registro.


PASTORES NO BORNAL
Aos poucos o candidato a deputado federal, Eber Machado (PSDC), vai colocando mais Pastores da Assembléia de Deus no seu bornal de apoios. Eber ocupou rápido o espaço deixado pelo ex-deputado Helder Paiva na igreja. Eber é hoje o “Rei dos Pastores”.


NÃO APOSTARIA TANTO
É bom não jogar todas as suas fichas no segmento evangélico, que costuma redundar em surpresas desagradáveis quando as urnas abrem. E nem se encantar com o suposto apoio massivo da igreja. Vide que o sério Pastor Luiz Gonzaga não elegeu o filho a vereador.


EXPERIÊNCIA É POSTO
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) não se exasperou com o fato do PMDB ter até agora dois candidatos a deputado federal. Sabe pela sua experiência que o chapão é a única saída para Federal na oposição. Só não deve contar com o DEM dentro desta aliança.


HABEMOS CHAPINHA
O presidente do PDT, Luiz Tchê, me disse ontem que a chapinha formada por partidos menores da FPA continua uma realidade e não será desfeita, como defende o PT. “Nós temos uma proposta alternativa: formamos um chapão, no qual o PT tenha apenas um candidato a Federal e os demais partidos completem a chapa com seus nomes, porque pela cláusula de barreira, todos partidos terão que ter 1,5% dos votos válidos para a Câmara Federal em nove Estados, sob pena de perderem o tempo da televisão e o acesso ao Fundo Partidário. “A proposta está na mesa. Se o PT aceitar lançar apenas um candidato à Câmara Federal, o pacto está firmado. Topa?”. Foi o desafio lançado pelo pedetista. Esta é o tipo da proposta política que se apresenta para chamar os petistas para a briga. Não vão aceitar, nunca! Nem que a vaca tussa!


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