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Combate à violência une governadores brasileiros de diferentes partidos

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Definitivamente a pauta de segurança pública transcendeu o debate político e partidário. A crise de violência que o Brasil atravessa é capaz de unir até mesmo os opostos ideológicos. Isso ficou evidenciado no Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras, que aconteceu nesta sexta, 27, em Rio Branco (AC), no Hotel Resort Amazônia. Os gestores de 17 estados presentes não esconderam que a garantia de segurança aos seus cidadãos e cidadãs é um dos principais problemas enfrentam. E a chave para a reação dos governantes contra o crime organizado é a repressão ao tráfico de drogas e de armas, principal fonte de renda das facções a cada dia mais poderosas. Para se ter uma ideia da importância do tema debatido no Acre, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), mesmo atravessando um momento delicado da sua saúde pessoal e também de crise com atrasos de pagamentos ao funcionalismo, esteve presente. Assim como também o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB) e, de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), representando as unidades da Federação com maior PIB. O presidente Michel Temer (PMDB) não pôde participar, mas esteve representado por quatro ministros ligados à área de segurança, como o da Defesa, Raul Jungmann e da Justiça, Torquato Jardim. Entre as várias propostas apresentadas uma das que mais me chamou atenção foi a do governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD). Ele quer a criação de um Sistema Único de Segurança, imitando os moldes adotados pela saúde pública. Também a liberação de recursos para uma maior vigilância das fronteiras brasileiras esteve nos discursos de vários governadores.


Ponto para o Acre
Acredito que a iniciativa do Governo do Acre deu resultados. A representatividade foi maior do que a esperada. O governador Tião Viana (PT) realizou o principal evento da sua gestão com repercussão muito além das fronteiras acreanas. Vários veículos da imprensa nacional cobriram o Encontro de Governadores. Isso porque o tema tratado é da maior relevância para o país e, sobretudo, para os estados brasileiros de fronteira, como o Acre.

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Tudo tem a sua hora
Obviamente que existem insatisfações com a atual gestão acreana. Mas neste caso, trazer um evento de grande importância representou lucro ao Estado. Tanto no aspecto do assunto abordado quanto da economia local que ficou com seus hotéis completamente lotados de autoridades e assessores. Soma-se a isso, transporte, alimentação e contratação de serviços e chegaremos ao resultado de lucro. Existe hora de criticar, mas também de elogiar quando é necessário.


Além de partidos
Parlamentares de todos os partidos participaram do Encontro. O deputado federal Major Rocha (PSDB) foi um dos primeiros a chegar. Assim como também a deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB), dois críticos contundentes do atual Governo do PT. Afinal ali não era um palanque, mas um debate para soluções que podem salvar milhares de vidas. E isso tipo de iniciativa transcende as paixões partidárias.


Diplomacia
Os dois senadores de oposição no Acre, Gladson Cameli (PP) e Sérgio Petecão (PSD) também prestigiaram o Encontro. Além de serem representantes do povo acreano acuado pela violência, tinham correligionários partidários de outros estados participando.


Apressado
Só não entendi o senador Gladson. Chegou, deu entrevista à imprensa, mas na hora de começar o evento se ausentou. Acredito que o tema de combate à violência num momento de crise seria da maior relevância para quem sonha em governar o Acre. E não faltavam técnicos importantes para trocar ideias sobre o assunto.


Vice na ponta da agulha?
Por falar em Gladson, ele chegou acompanhado do superintendente do BASA, Marivaldo Melo, filiado ao PSD. Como o nome de Marivaldo já apareceu em diversas especulações como possível vice de Cameli não vejo essa possibilidade descartada.


Entre risos…
Conversei com o Marivaldo. Ele me garantiu que será candidato em 2018, a princípio, a deputado federal. Mas em seguida chegou o Major Rocha na conversa e Marivaldo brincou com o deputado: “Rocha cadê a minha ficha de filiação ao PSDB?” Obviamente que o tucano abriu um largo sorriso e as portas do partido para Marivaldo. Tudo em tom de brincadeira. Mas não é uma hipótese absurda. Aguardemos.


A fumaça do fogo
A simpática vereadora de Rio Branco, Lene Petecão (PSD), também esteve presente ao Encontro. Perguntei a ela em qual banda tocaria nas eleições de 2018. A resposta foi aquela típica “sou soldada do partido”. Mas existe sim a possibilidade de ser candidata a deputada federal pelo PSD.


Entre balas e política
Outro registro interessante. O secretário de segurança Emylson Farias, filiado ao PDT, me cumprimentou no evento e disparou sem eu perguntar nada: “Você acha que vou me preocupar com política? Já vi balas de armas passando perto de mim, enfrentei rebeliões em presídios, sou ameaçado de morte todos os dias, política é o que menos me preocupa,” afirmou. Vale o registro que Emylson é um dos possíveis nomes para vice na chapa da Marcus Alexandre (PT) ao Governo.


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E por falar em candidatura da FPA, o prefeito da Capital, Marcus Alexandre, será apresentado neste sábado, 28, na Biblioteca Pública de Rio Branco, às 9hs, como candidato oficial ao Governo pela FPA. Mas só ele. Não vai se falar em candidatos ao Senado e nem a vice.


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