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Quebrando o paradigma do Fla x Flu

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As disputas pela PMRB e Governo sempre foram, no Acre, uma espécie de FLA x FLU. Decisão de clássico. Uma nova candidatura a governador pode quebrar este paradigma. Não ao ponto de se dizer que sairá vencedora, longe disso, mas de desestabilizar, prejudicando um dos favoritos para ganhar a eleição. Marcus Alexandre (PT) ou Gladson Cameli (PP). Se trata da candidatura do Coronel PM Ulisses, que, mesmo não estando na mídia de forma escancarada como estão os candidatos do PT e PP, apareceu na última pesquisa do DELTA com expressivos 6% de intenção de votos. Tudo indica que Jair Bolsonaro deve ganhar no Acre. De 10 pessoas com as quais se conversa, pelo menos seis dizem que votarão em Bolsonaro. Virou uma febre e que ainda pode aumentar. O Coronel Ulisses é uma espécie de clone paroquial do polêmico deputado federal. Para o próximo mês de abril está marcada a filiação de Jair Bolsonaro no PATRIOTAS. Em seguida virá ao Acre para fazer o lançamento da candidatura do Coronel Ulisses ao governo. Se sair uma simbiose que cole no eleitorado, Ulisses poderá dar um salto nas próximas pesquisas. O Coronel PM pegou como bandeira e só ela tem desfraldado nas suas visitas e palestras, a questão da violência do nosso dia a dia e das mortes violentas diárias, um tema recorrente numa população assustada em todos os municípios. Se tiver recursos para fazer esta pregação nos 22 municípios pode ser um divisor de água para que tenha segundo turno. E ainda tem a candidatura ao Governo da REDE, partido da Marina. É bom lembrar que, a maioria do eleitorado acreano está nos grotões e é neste nicho que o discurso do Ulisses mais encontra eco, por ser onde as famílias mais sofrem com o quadro violento. De quem o Coronel PM Ulisses tira mais votos: Gladson Cameli (PP) ou Marcus Alexandre (PT)? Diria que dos dois. Ganhar a eleição será difícil, mas bater em muito o já surpreso percentual de 6%, com certeza ocorrerá. Não o levem no pouco caso! O povo está desiludido com tantos escândalos envolvendo os políticos. E isso costuma direcionar votos para novas caras.


MUITO BEM COLOCADO
Lendo a coluna do bem centrado jornalista Nelson Liano, no ac24horas, concordo quando ao analisar a candidatura do Coronel Ulisses ao governo afirma que, se fundear no porto do DEM, com apoio do partido, ele vai embalar o seu nome, porque passará ter candidatos a deputado federal e a deputado estadual na sua campanha. Lembrar que, Ulisses é evangélico.


JOGANDO O ARRASTÃO
A coluna tem informações de que o prefeito Marcus Alexandre passou o sábado jogando o arrastão em Senador Guiomard. Teria tido conversas políticas com o prefeito André Maia, o ex-prefeito Celso Ribeiro e o Pastor Pedro Abreu, que comanda a Assembléia de Deus. Também teria recebido o ex-deputado Walter Prado. Tentamos a confirmação com os personagens, mas todos se fecharam em copas. Damos a notícia por a fonte ser confiável.


VIROU BRINCADEIRA
Toda semana aparece uma pesquisa desmentindo a outra. Como se isso fosse ser decisivo em qualquer eleição. Deixem de ser amadores! Os números não são estáticos, mudam como as nuvens. O que decidirá a eleição será a estrutura, a campanha organizada e a empatia entre o eleitor e o candidato. Uma pesquisa bem feita e isenta, no máximo traduz o momento político.


COBERTO DE RAZÃO
PP E DEM, que anunciaram chapas próprias para deputado federal e deputado estadual estão certos, quando não querem coligação com o PMDB. Montaram chapas, por qual razão o PMDB não montou? E a pergunta que os seus dirigentes mais fazem: o candidato ao Senado, Márcio Bittar, quer o sacrifício dos demais e não quer trazer para a aliança com o PMDB, o PPS-PTB-SOLIDARIEDADE. O sacrifício só vale para os outros?


ESTRATÉGIA DE CAMPANHA
O Márcio Bittar (PMDB) tem entre os seus defeitos a empáfia, achar que um iluminado da política e que por isso todos têm que votar nele, não pensa no coletivo, enfim se acha o dono da cocada preta. Mas não pensem ser burro. É esperto! Ele quer o SOLIDARIEDADE, PTB, PPS, como reserva de mercado trabalhando apenas a sua candidatura a senador. Isso parece claro.


NÃO APARA EMBAIXO
A oposição está programando uma reunião com os dirigentes partidários para conseguir uma unidade num chapão para a disputa de vagas à Câmara Federal. Se vingar, que se não é impossível é difícil, o candidato Gladson Cameli (PP) será o único prejudicado. Ao invés de ter uma legião de candidatos pedindo votos para ele na campanha, terá uma mixórdia, porque muitos dos que hoje são candidatos pularão fora.


SERVIR DE ESCADA
Quem é que vai querer servir de bucha de canhão para os fortíssimos candidatos a deputado federal pelo PMDB, Jéssica Sales, com a poderosa estrutura do ex-prefeito Vagner Sales, no Juruá, e Flaviano Melo, com prefeitos e todo o partido engajado na sua reeleição?


A oposição é gozada!
O que é mais importante, ganhar o governo e abrir espaço para todos os partidos ou ter dois senadores, quatro deputados federais e não ter o poder?. O que eu tenho assistido é um debate acirrado sobre as candidaturas proporcionais e se dando pouca importância à majoritária. Estão colocando a carroça adiante dos bois.


SEM CHAPÃO
A FPA foi mais inteligente neste aspecto. O governador Tião Viana deu sinal verde para que a aliança tenha duas chapas a deputado federa: uma formada sob o comando do PDT e os partidos nanicos e a outra com os chamados “medalhões” do PT, PSB e PCdoB. Com duas chapas serão mais candidatos nas ruas pedindo voto para o majoritário.


MAIS FORNIDO
O deputado Jonas Lima (PT), que sempre fica entre os mais votados em Mâncio Lima, deverá emplacar uma maior votação na eleição do próximo ano, por um motivo que pesa: seu irmão Isac Lima é o prefeito do município e com uma gestão que vem sendo bem avaliada.


OUTRO ASPECTO
Outro aspecto favorável à reeleição do deputado Jonas Lima (PT) é que terá o apoio do grupo do ex-prefeito Luiz Helosman, cuja mulher Ângela é a vice-prefeita. E tem votos em Cruzeiro do Sul. O Jonas toca uma campanha sempre descolada das benesses da cúpula petista.


CAMPANHA REDONDA
O deputado Ney Amorim (PT) tem feito uma campanha redonda sem alardes, firmando parcerias em todos os municípios, para que ao chegar na eleição tenha bases sólidas. E montando uma estrutura com os vereadores do interior dos mais variados partidos.


APRENDEU CEDO
Ney Amorim aprendeu cedo a máxima de que, nenhuma candidatura majoritária tem muita chance de sucesso se não conseguir aliados além dos muros do seu partido, e está aplicando.


ELEIÇÃO DIFÍCIL
É bom quando se conversa sobre políticas com as figuras mais lúcidas da oposição e do PT, porque é à luz da realidade. São posições idênticas num ponto: a eleição ao governo é difícil para ambos.


CHAPINHA DO TCHÊ
A “chapinha” do PDT que disputará vagas de deputado federal tem nomes como o vereador Manuel Marcus, deputado Eber Machado, ex-deputado federal Henrique Afonso, Cícero da IBB, Silvia dos Pequenos Negócios, Diretor do DERACRE, Cristovão Pontes, deputado Jesus Sérgio, entre outros. O presidente do PDT, Luiz Tchê, está montando uma chapa competitiva.


LUZ PRÓPRIA
A ex-prefeita Toinha Vieira (PSDB) foi “massacrada” por dizer que estava se aliando a um novo PT. Quis se referir ao candidato ao governo Marcus Alexandre. Tem uma dose de razão: o Marcus passa longe das alas rancorosas dos cuecas apertadas e das calcinhas apertadas do PT. Mostrou isso na última eleição municipal. Criou luz própria e não se deixa manipular pelos radicais do seu partido. E é difícil conseguir não ser marionete dentro do PT. E ele conseguiu.


MANDA VOLTAR DA PORTA
O senador Sérgio Petecão (PSD) manda voltar da porta do gabinete os donos de institutos de pesquisas que o procuram. E usa um argumento pragmático: – meu único foco é fazer campanha e fortalecer o meu partido. Isso é que dá votos. E não com o raciocínio errado. PESQUISA NÃO ELEGE NINGUÉM.


Livre para administrar
Depois de ser absolvida nos processos que o PT lhe moveu por compra de votos, a prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino, terá agora a calma para se dedicar apenas a fazer uma boa gestão. E o PT, se quiser voltar à prefeitura, terá que esperar a eleição de 2020.


NÃO ENTRO NESTA SEARA
A discussão por conta da pesquisa do DELTA, para o Senado, está feroz. Alegam que, por o DELTA ser o instituto pesquisador oficial do PMDB, beneficiou o candidato a senador Márcio Bittar (PMDB). Mostram pesquisas do instituto de outras eleições, com discrepâncias nos resultados. O deputado Major Rocha disse que tem a validade de nota de 3 reais. Não entro nesta seara. Ainda que pelo fatos das três últimas pesquisas serem conflitantes para o Senado. Não tive acesso à metodologia, não vi a pesquisa em todos os detalhes, por isso não avalizo e tampouco condeno. Muito menos compartilho da acusação de fraude. Qualquer pesquisa que for divulgada resultará em polêmica pelos que aparecem com baixos percentuais de aceitação. Não sei qual motivo de tanta confusão: pesquisa não decide eleição. E pesquisa a mais de ano da eleição é mero palpite, porque o jogo nem começou. Então, senhores, embainhem suas espadas, o duelo está longe de começar. O que ganha a eleição é uma campanha bem feita.


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