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Sebastião Viana reconheceu que Estado brasileiro está perdendo para o narcotráfico

Governador apresentou para jornalistas acreanos os principais temas que serão debatidos nos dois eventos (Foto: Sérgio Vale/Secom)
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O Estado brasileiro está perdendo feio a guerra para o Estado paralelo que é comandado pelas facções criminosas impulsionadas pelo narcotráfico. Essa é a linha de discurso do governador Sebastião Viana para chamar a atenção das principais autoridades do país para o grave problema provocado pelo narcotráfico a partir fronteiras.


Nesta segunda-feira, 16, em coletiva na Casa Rosada, ao falar sobre duas importantes reuniões que o Acre sediará este mês: o Fórum dos Governadores da Amazônia, no dia 26, e o
Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras – Narcotráfico, uma Emergência Nacional, dia 27, que terá a presença do presidente Michel Temer, Viana apenas confirmou o que todo mundo já sabe: a droga tem sido um caminho fácil para a juventude pela movimentação financeira que proporciona e porque o Estado falha.

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“É uma luta desproporcional. Nós não estamos falando mais de falta de vagas nas escolas. Nós temos vagas sobrando. Nós temos uma economia que cresce, apesar das dificuldades no nosso estado. Nós estamos falando de uma tentação, de uma caminhada para o abismo, traiçoeiro e muito perigosa pelo poder do dinheiro. Você imagine mil traficantes a serviço do crime distribuindo drogas por semana todo dia aqui no nosso estado recebendo mil reais por semana nós estamos falando de R$ 4 milhões por mês. Isso não é nada pra força do tráfico de droga, que movimenta bilhões”, disse.


“O pai e a mãe de qualquer classe social diz: Você terá 20, 25 anos de esforço e luta pra começar a vencer na vida. Aí o traficante diz: Eu te dou mil reais por semana pra você ter carro, pra você ter celular, pra você ter os prazeres da vida”, completou.


Foi nesse contexto que Viana disse a polêmica frase “nós estamos muito pior que a Colômbia de Pablo Escobar nos anos 80”. Ele se referiu ao tráfico das fronteiras e a guerra nos morros e favelas dos estados do sul e sudeste do país.


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