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Via Verde Shopping, em Rio Branco, aumenta tarifa do estacionamento para R$ 7,00

Estacionar no Via Verde Shopping ficou mais caro desde o último sábado, dia 07. Agora, entrar de carro ou moto no complexo comercial e permanecer por até quatro horas vai custar R$ 7,00. A tarifa anterior, de R$ 6,00, vigorou por mais de um ano. Consumidores recebem a notícia com indignação.


Em nota, a Administração do shopping explicou o reajuste. Entre as causas estão os investimentos realizados e dissídios trabalhistas cujos custos saíram da empresa. Um dos grandes problemas do local, alvo das críticas de quem usa o espaço, é a falta de cobertura para os veículos.


“A gente paga seis reais, mas quando chove não consegue chegar no carro. Ou a gente espera a chuva passar, ou a gente se molha e trás o carro até aqui. Nesse tempo todo a única coisa que fizeram foi essa cobertura na porta, para o pessoal descer”, reclama Janderson Melo, engenheiro civil.


A Administração do Via Verde Shopping também destacou, em nota, que o estacionamento foi modernizado, propiciando uma melhor experiência aos usuários do local. O shopping também cita a isenção do valor na hora do almoço, o que levaria mais clientes para o local que estava ficando praticamente vazio nesse horário.


“O shopping daqui é pequeno, e tem lojas grandes aqui que é gratuito o estacionamento, como a Havan. A gente pagar cinco reais, como antes, ou manter os seis, tudo bem, mas sete reais é muito. Isso aqui é uma galeria se comparada a outros shoppings. E não vamos longe, é só lembrar de Porto Velho. Lá vale a pena”, dia a professora Eleonayra Magalhães.


O estacionamento já foi alvo de várias ações do Órgão de Proteção do Consumidor do Acre (Procon), e também de ações judiciais. Uma delas porque era cobrada uma taxa administrativa de quem perdia o cupom do estacionamento, o que impossibilitava saber o tempo em que o carro ficou estacionado no local.


A servidora pública federal Ana Ester Paiva recebeu a notícia com espanto. Ela diz que chegou a pedir a nota fiscal dos R$ 6,00 pagos, mas nunca recebeu o documento. “Eles me pediram o e-mail, todos os meus dados, e disseram que iam me mandar. Tudo mentira! O Procon e o Ministério Público, a Secretaria da Fazenda têm que fiscalizar esse pessoal”, alerta.