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“A Peixes da Amazônia virou história de pescador daquelas que ninguém acredita mais”

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A frase é do deputado Luiz Gonzaga, tucano que não acredita mais nas histórias de pescador contadas pela administração do governador Sebastião Viana (PT), que investiu milhões de reais de empréstimos contraídos para o Estado pagar e investiu na construção do complexo de piscicultura do Acre, que de acordo com Gonzaga, estaria “atolado em dívidas e não paga os produtores que vendem seus produtos ao frigorífico, mas hora de receber são obrigados a aceitar ração como pagamento”.


“Na semana passada estive com um empresário que disse que entraram com uma ação contra a Peixes da Amazônia por não pagar fornecimento. A única empresa que se acreditava que ia dar certo está falindo. Como é que fica a responsabilidade de um governo que gastou tantos recursos públicos?”, questiona Luiz Gonzaga, ao citar a Fábrica de Tacos, os parques industriais e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), como exemplos de investimentos sem resultados dos governos do PT.


O tucano afirma ainda que, “eles (os governos petistas do Acre) ficam fazendo coisas sem consultar os agricultores, a classe produtiva. O governo faz o que quer, parece que o objetivo é fazer lavagem de dinheiro, pegar uma pontinha. Parece que é para isso. Eu não entendo, faz investimentos que não trazem resultados. Tudo é dinheiro público. Gastam errado, enquanto falta tudo nos hospitais”, disse o parlamentar em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa”. Seria lavagem de dinheiro?


Lourival Marques, líder do PT na Aleac, acredita que o motivo de o roteiro da história de pescador de Sebastião degringolar seria culpa dos gestores da Peixes da Amazônia, não do governo que investiu milhões no projeto que foi inaugurado pelo menos uma dezena de vezes e contou com a presença dos ex-presidentes Lula e Dilma, ambos do PT, além do presidente da Bolívia, Evo Morales, que durante um dos eventos recebeu a promessa que Lula faria um lobby para o BNDES investir em peixe no país vizinho.


A estratégia de eximir o governo e culpar os gestores pela complicada situação financeira da Peixes da Amazônia pode cair por terra. Apesar da alegação que não há interferência politica, o presidente do conselho gestor é o marido da presidenciável Marina Silva (REDE), Fábio Vaz, homem de confiança dos cardeais petista que ocupou cargos em todos os governos do PT. Se a culpa é de Vaz, eu não sei, mas é bem difícil acreditar na história de pescador usada para justificar os erros administrativos.


Jonas Lima puxa a orelha da bancada federal



Os membros da bancada federal do Acre levaram um puxão de orelhas essa semana. O Jonas Lima (PT) usou a tribuna da Aleac para cobrar mais ação dos parlamentares no Congresso. Ele cita os cortes de orçamento e critica a administração de Michel temer por faltar recursos de áreas essenciais como a Assistência Social. Jonas lamenta “que a bancada federal do Acre permaneça inerte” diante do que ele classifica com desmandos do político que foi festejado como vice, mas tomou a presidência do PT.


“A sociedade pede socorro. Se esse dinheiro não vir, nós não vamos ter mais assistentes sociais nos CRAS. Os deputados e senadores parecem que estão dormindo. Esse corte está sendo feito em Brasília. O presidente Temer só direciona o dinheiro àqueles que seguram ele no cargo. Vamos cuidar da população do Acre. O Acre merece respeito por parte da presidência. Esses cortes vão refletir lá na ponta. Nós temos que nos levantar em favor daqueles menos favorecidos”. Dá-lhe, Gasparzinho!


Eduardo Ribeiro é cortejado por Rocha e Petecão



O advogado Eduardo Ribeiro, ex-superintendente do Incra — que deixou o cargo após desentendimento com alguns caciques do PMDB — vem sendo cortejado pelo PSDB do deputado federal Major Rocha e pelo PSD do senador Sergio Petecão. O tucano Rocha chegou a declarar que Ribeiro poderia ser seu indicado para vice na chapa de Gladson Cameli (PP), antes de abrir mão da indicação. Já Petecão poder estar de olho no jovem para a chapa proporcional de seu partido. É aguardar para saber quem vai levar a melhor nesse jogo de sedução, se o tucano brigão, ou o senador da cabeça avantajada.

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A desidratação no PMDB de Rio Branco
A desistência do deputado Chagas Romão em disputar a reeleição foi tratada pelo PMDB como uma escolha pessoal, mas pode ser apenas o indicativo do início da desidratação da legenda em Rio Branco. O descontentamento com o direcionamento do partido na capital se tornou evidente na atitude de alguns peemedebistas. Na sessão ordinária da última quinta-feira na Aleac, a deputada estadual Eliane Sinhasique sofreu uma crise de choro e precisou ser amparada pelos colegas. Alguns deputados confidenciaram que ela não escondeu a decepção na questão partidária.


Quebradeira e calote em trabalhadores
É melancólico o final da festejada relação das empresas de mão de obra terceirizada com as administrações petistas do Acre. Cresce o número de empresas que fecham suas portas a aplicam calote nos trabalhadores, alegando que não receberam repasses do governo para cumprir com suas obrigações trabalhistas. Na próxima semana, esse repórter e blogueiro nas horas vagas, publica uma matéria sobre uma desses empreendimentos que pertence a um empresário que passou por vários cargos públicos de confiança, mas nem mesmo sua proximidade com os donos do poder salvou sua empresa da bancarrota e consequente calote em trabalhadores.


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