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Contrariando caciques do PMDB, deputada Jéssica Sales vota contra fundo bilionário de campanha na câmara

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Quem foi que disse que a deputada federal Jéssica Sales (PMDB) tem medo de cara feia? Não adiantou a “cacicada” peemedebista fazer beicinho, cara feia, ameaça, mandiga e dança da chuva. A herdeira política de Vagner e Antonia Sales votou contra a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) que vai tirar 30% do dinheiro das emendas de bancadas de deputados e senadores que poderiam ser revertidas em melhorias para segurança, saúde, educação, para bancar campanhas eleitorais em todo o país.

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A estimado de recursos para o fundo é de R$ 1,7 bilhão para o próximo ano. O interessante de tudo isso, meus três leitores, é que a lei já vale para a campanha eleitoral de 2018. Nós vamos começar a abastecer os bolsos dos nossos representantes — que antes contavam com dinheiro de propinas — com nosso suado dinheirinho. Vale ressaltar que os partidos políticos embolsam todos os meses, uma bolada de Fundo Partidário, recursos pagos também pelo contribuinte. Será que foi um bom negócio estancar a sangria das propinas?


Voltando a falar da jovem deputada Jéssica Sales. Ela nunca escondeu seu ponto de vista em relação a esse projeto que é uma brincadeira de mal gosto patrocinada por políticos como o senador Romero Jucá (PMDB). Em reportagem divulgada em agosto, Jéssica Sales manifestou com veemência, seu posicionamento contra o financiamento público de campanha. Inclusive, destacou quais seriam as prioridades que seus colegas de parlamento deveriam observar antes de planejar festinhas eleitorais com o dinheiro do povo.


“A classe política deve observar as prioridades e colocá-las como a pauta principal de seus mandatos. Enquanto a população clamar por um sistema de saúde, segurança e educação de qualidade não podemos pensar em investimentos para reforçar caixas eleitorais. Defendo uma ampla reforma política, mas também defendo que o dinheiro dos impostos da população deve ser para saúde, educação, segurança e infraestrutura nas cidades brasileiras. Essas são as prioridades”. Jéssica está rugindo mais alto que o Leão do Juruá.


Jorge Viana é contra fundo de campanha



Quem também não concorda em colocar mais dinheiro público para fazer política é o senador Jorge Viana. Apesar de fazer parte do PT, um dos partidos que articulou para aprovar a criação de um mecanismo para financiar campanhas eleitorais, o parlamentar acreano disse que a votação simbólica no Senado não contou com seu aval. “Falei para o líder e para a bancada que era contra essa dinheirama para campanha de 2018. Votei contra o acordo feito de fazer votação simbólica. Fui o único voto do PT contrário, mas perdemos e no final a votação foi simbólica é feita pelos líderes”. Nem tudo está perdido, meus três leitores.


Um estranho no ninho
O senador Jorge Viana poderá passar a ser visto como um estranho no ninho petista, apesar de ninho ser coisa de tucano. No ápice da crise, quando explodiu os escândalos envolvendo os cardeais do PT, Jorge Viana foi uma das poucas vozes a pedir que seu partido admitisse os erros, apesar de estimular o ex-presidente Lula para confrontar o juiz Sérgio Moro. Falando ainda sobre o “fundão” que vai sobrar para o povo pagar, Viana apresentou um projeto em 2011, contra financiamento empresarial e propondo financiamento de pessoa física. A proposta do petista acreano passou despercebida. Um dos motivos pode ser a facilidade de obter grandes quantidades de dinheiro de propina na época.


Um cabeção não serve só para separar as orelhas



O senador Sérgio Petecão (PSD) é um exemplo que uma cabeça grande não serve só para separar as orelhas. Ele foi eleito coordenador da bancada federal do Acre e vem dando conta do recado direitinho. Apesar da crise sem precedentes que o Brasil enfrenta, Petecão recebeu 20 prefeitos acreanos e representantes de instituições do Estado que buscam desesperadamente recursos de emendas parlamentares para tocar projetos e terminar obras em todo o Estado. Com a simplicidade de sempre, o senador disse que “o lençol é curto, mas sempre há um jeito de embrulhar todos sem deixar o pé do lado de fora”. Petecão destaca a união da bancada que vem trabalhando para trazer benefícios ao Acre.


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