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Economistas do mercado veem menos inflação e alta maior do PIB em 2017 e 2018

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Analistas de instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central na semana passada reduziram a previsão para a inflação e elevaram a expectativa para o crescimento da economia brasileira, em 2017 e em 2018.


De acordo com o levantamento do BC, divulgado nesta segunda-feira (2), a inflação deste ano deve ficar em 2,95%, na mediana. No relatório anterior, feito com base nas previsões coletadas pelo Banco Central na semana retrasada, os economistas estimavam que a inflação ficaria em 2,97%. Foi a sexta redução seguida do indicador de inflação.

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No caso da inflação para 2018, a previsão do mercado recuou de 4,08% para 4,06% na última semana. Foi a quinta redução consecutiva.


Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro subiu sua estimativa de crescimento para 0,70%. No relatório anterior, ela era de 0,68%. Foi a segunda alta seguida do indicador.


Já para o PIB de 2018, os economistas das instituições financeiras elevaram a estimativa de expansão de 2,30% para 2,38%. Foi a quarta alta seguida na estimativa.


As estimativas de crescimento da economia começaram a subir com mais intensidade após a divulgação do resultado do PIB do segundo trimestre deste ano – que avançou 0,2% contra os três primeiros meses deste ano.


As previsões foram divulgadas por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas. O BC divulga o documento toda segunda-feira, com as informações coletadas ao longo da semana anterior à divulgação.


Inflação abaixo da meta
A nova previsão mantém a inflação abaixo da meta central para 2017, que é de 4,5%. Além disso, a inflação estimada pelo mercado para este ano está abaixo do piso de 3% do sistema brasileiro de metas.


Se a expectativa se confirmar, será a primeira vez que a inflação ficará abaixo do piso do regime de metas, que começou em 1999.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).


Pelo sistema brasileiro, a meta central é de 4,5% para este ano e para 2018, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo, de modo que a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que a meta seja formalmente descumprida.


Pelo sistema brasileiro, a meta central é de 4,5% para este ano e para 2018, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo, de modo que a inflação pode ficar entre 3% e 6% sem que seja formalmente descumprida.


Juros
O mercado financeiro também manteve sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 7% ao ano para o fechamento de 2017. Atualmente, a taxa está em 8,25% ao ano.

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Ou seja, os analistas continuaram estimando uma redução dos juros neste ano. Se o patamar previsto de 7% ao ano for atingido no fim de 2017, esse será o menor nível já registrado (até então a menor taxa era de 7,25% ao ano).


Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic também ficou estável 7% ao ano. Com isso, continuaram prevendo que os juros ficarão estáveis no ano que vem.


Câmbio, balança e investimentos
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 permaneceu em R$ 3,16.


Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana ficou estável em R$ 3,30.


A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2017, permaneceu em US$ 62 bilhões de resultado positivo.


Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit ficou inalterada em US$ 50 bilhões.
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2017, permaneceu em US$ 75 bilhões. Para 2018, a estimativa dos analistas recuou de US$ 77,5 bilhões para US$ 75 bilhões.


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