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Um nome novo no tabuleiro da sucessão

A eleição do próximo ano não deve ficar nas candidaturas dos partidos tradicionais. Um nome novo, aguerrido, trabalha seriamente com a hipótese de ser candidato a governador em 2018. É o Coronel PM Ulysses Araújo, cujo grupo assumiu o comando regional do PEN. O seu projeto está dentro de uma projeção nacional do candidato a presidente, deputado federal Jair Bolsonaro, que pretende ter nomes para governador em todos os Estados. “Estamos avaliando até o próximo mês de abril, quando Bolsonaro se filiará ao PEN e dará início à sua campanha. Se formos candidato, como tudo se encaminha, uma de nossas principais bandeiras será a Segurança Pública, sistema que precisa ser todo mudado para dar paz á população”, enfatiza. Ulysses também encampará todas as bandeiras nacionais de Bolsonaro. “A população precisa de um candidato que passe ao eleitor a confiança que a insegurança vai acabar no Estado”. Ulysses quer entrar na disputa da sucessão estadual com uma proposta de que chegou a hora de colocar caras novas na política. Acho uma candidatura interessante, quanto maior for o leque de opções de candidaturas, melhor para o eleitorado. O bipartidarismo acabou.


JOGANDO COM TODAS AS FICHAS
O segundo governo Tião Viana tem sim uma série de flancos criticáveis em uma campanha política. Mas não apostem que comandará a eleição do próximo ano da sua sucessão encolhido. Jogará com todas as fichas para ganhar a eleição. Em hipótese alguma vai querer entrar para a história política do Acre, como o governador que quebrou o ciclo de duas décadas de poder do PT, no Acre.


MÁQUINA PODEROSA
Lembrar também que os petistas ao longo dos tempos montaram uma poderosa máquina eleitoral. Isso tem um peso fundamental num Estado pobre, sem indústrias e com um desemprego crescente. E não esquecer sempre quando se fizer uma análise da disputa de 2018: o Tião Viana é um profissional da política, não vão lidar com um amador. O PT tem o governo e a maior prefeitura do Estado. Some-se a isso ser organizado.


SITUAÇÃO INVERTIDA
Os colégios eleitorais de Feijó e Tarauacá foram essenciais, para a vitória do governador Tião Viana, na última eleição. Os municípios estavam nas mãos do PT. Hoje os prefeitos são da oposição. Mas pelas informações que se tem é que os prefeitos atuais não decolaram.


IGUAL PAU SECO
Um bom prefeito pode ter certa influência numa eleição para governador. Não transfere todos seus votos, mas ajuda. Já se o prefeito estiver mal das pernas é igual pau seco, cai e ainda derruba quem estiver ao seu lado. Para a oposição é essencial que os prefeitos de Feijó e Tarauacá melhorem e tornem as suas gestões mais populares. Ou pouco adiantará ter o poder na mão.


ESPERANDO A OFICIALIZAÇÃO
O prefeito Marcus Alexandre não vai abrir discussão sobre a transição com a vice-prefeita Socorro Nery antes que seu nome venha ser oficializado como candidato ao governo pela FPA. Disse à coluna que, tratar do assunto agora será uma falta de respeito aos demais candidatos. Ainda há a última plenária, a ser realizada no dia 7 de outubro, para que saia a indicação oficial. Mas não há mais mistério, será apenas uma formalidade, Marcus é o candidato.


O PODER DE UM TRAQUE
O que era visto como uma dinamite virou o poder explosivo de um traque. Até a oposição torcia para que de fato o superintendente do DNIT, Thiago Caetano, fosse falar sobre a rodovia 364, na ALEAC, como prometeu em meio a uma expectativa de grandes e graves revelações.


ESPINGARDA DE DOIS CANOS
Qualquer tiro que for ser dado na BR-364 será com uma espingarda de cano duplo, porque não atingirá apenas ex-governadores do PT, mas também empreiteiros ligados à oposição. O Thiago Caetano deve ter avaliado isso com a cabeça mais fria. Ninguém sairia incólume.


NÃO VAI DEIXAR BARATO
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB), um dos críticos do atual trabalho do DNIT e das obras dos governos petistas me disse que não vai deixar o arroubo do superintendente do DNIT, Thiago Caetano, cair no esquecimento. Vamos cobrar que venha logo falar o que sabe, advertiu.


SILÊNCIO NOTADO
O deputado Antonio Pedro (DEM), que vinha sendo uma voz de cobranças à administração do prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos, caiu num mutismo nas últimas sessões da ALEAC. Duas hipóteses: ou o Bira melhorou a gestão ou ambos fumaram o cachimbo da paz política.


NÃO É PRECISO TER BOLA DE CRISTAL
A deputada Leila Galvão (PT) deverá vir do Alto Acre com muitos mais votos que teve na sua primeira eleição. É uma avaliação que até os seus mais ferrenhos opositores fazem. E dentro do PT é apontada como um nome que deverá estar entre as maiores votações do partido.


FÓRMULA SIMPLES
Não é atuante apenas na tribuna da ALEAC. Desde que ganhou a eleição não deixou de fazer reuniões semanais com as comunidades rurais de Xapuri, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil, naquela de que, quem está longe é esquecido. E sempre cobrando melhorias.


OPOSIÇÃO DIVIDIDA
A oposição irá para a próxima eleição de governo dividida em Sena Madureira. Os ex-deputados Toinha Vieira, Gilberto Diniz e Zé Vieira, até aqui oposicionistas ao PT, irão engrossar o palanque do petista Marcus Alexandre. Não deixa de ser uma perda.


CAMPANHA ABERTA
Estou na campanha aberta pela permanência dos grafites do muro da casa do dirigente do PCdoB, Edvaldo Magalhães. Tomaram os principais espaços do PCdoB no governo. Querem tomar até o muro dos comunistas? Isso é sacanagem! Fica grafite! Já dei o meu grito.


CHAPA PRÓPRIA
O presidente do PDT, Luiz Tchê, continua em cima do muro vendo as possibilidades. Tanto pode ser candidato a deputado federal como estadual. Só desce do muro com a certeza do melhor. A sua aposta está em Emylson Farias (PDT) ser o vice de Marcus Alexandre.


POR ENQUANTO, NÃO!
Noto na conversa que já tive com políticos do PT, principalmente, os que estão em cargos de confiança na PMRB, uma exposta ansiedade se continuarão ou serão exonerados, para acontecer uma reforma do secretariado. E por parte do PSB uma euforia de ampliar os espaços. Acho que no primeiro momento Socorro Nery não fará grandes mexidas. Marcus sai em abril próximo. Mas depois da eleição será natural que dê a sua cara à sua administração.


FINANCIAL TIMES
Uma das mais respeitáveis publicações da mídia mundial não descarta em recente análise sobre o Brasil, a possibilidade de uma vitória de Jair Bolsonaro para a presidência do País e cita como seu aliado, a deterioração moral das principais lideranças políticas tradicionais.


FORAM VARRIDOS
É uma realidade. A Lava Jato simplesmente liquidou a estrutura de poder dos velhos caciques.


QUEM SABE?
Aos amigos dos partidos nanicos, o secretário de Pequenos Negócios, Henry Nogueira, tem dito que desta vez entrará na disputa para ganhar e em cima de uma forte estrutura financeira de campanha. Quem sabe tenha acertado numa Mega-Sena acumulada e ficou calado.


FANFARRONICE E ARROTO CHOCO
É tudo uma grande fanfarronice de alguns dirigentes da oposição de que, eles poderão ter chapa própria ao governo, como represália por não indicarem o vice do senador Gladson Cameli (PP). Não vão matar a única galinha dos ovos de ouro que possuem para chegar ao poder. Não são burros! Fora do poder não são nada! São um zero à esquerda. O que pesa para uma aliança é chegar ao governo. Com o governo, o resto é complemento. Senador e deputados estaduais e federais a oposição já tem. É o que acrescentou? Se o senador Gladson Cameli (PP) quiser entrar fortalecido na campanha, deve escolher um vice da sua preferência, porque: se aceitar imposição e ganhar a eleição não terá paz para administrar. O Gladson está numa situação privilegiada de ter pela frente ainda quatro anos de mandato, o que o deixa cômodo para recusar ser colocado na parede. Fora isso é arroto choco. E até mesmo fora ele, a oposição não tem outro nome com sua densidade. Outro nome é ir para o matadouro.


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