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Acusado de estrangular filha de 6 meses alega transtorno mental ao se entregar a polícia

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Antônio Janderson, de 20 anos, acusado de estrangular a própria filha de seis meses de idade, se entregou à Polícia Civil de Cruzeiro do Sul por volta das 9 horas da manhã desta segunda-feira (25). Segundo o delegado Luis Tonini, Janderson se diz portador de transtornos mentais e teria se irritado com o choro da criança.


“Ele a ergueu pelo pescoço, num gesto de força desproporcional à fragilidade da bebê, e a atirou na rede. Foi quando ela provavelmente bateu a cabeça”, disse Tonini.

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O delegado ainda acrescentou que o pai da vítima será submetido a uma avaliação psicológica.


O Hospital Regional do Juruá confirmou a morte cerebral de Bruna Carla. Os médicos vão mantê-la sob observação por 24 horas a fim de averiguar a evolução do quadro clínico. Caso contrário, os aparelhos que a mantêm viva serão desligados.


O caso ocorreu no último sábado, 23, na comunidade São João, no município de Tarauacá, na BR-364, a 100 km de Cruzeiro do Sul. O agressor estava foragido desde então.


Ana Carla Brandão, 18, mãe de Bruna, contou à polícia que havia saído para comprar comida e deixou a bebê com o marido. Ela afirmou ainda que não costumava deixá-la com o pai, devido aos maus-tratos aos quais ele a submetia.


Consequências penais

Caso confirmada a morte de Bruna Carla, e o crime for caracterizado como doloso (quando há intenção de matar), Antônio Janderson estará sujeito a prisão que varia entre 6 e 20 anos, conforme o artigo 121 do Código Penal Brasileiro CPB). Em casos de homicídio de menores de 14 anos, a pena é majorada em um terço.


O CPB também determina como homicídio qualificado o assassinato cometido por asfixia. Nesses casos, a pena varia entre 12 e 30 anos de prisão.


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