Menu

Lider gay critica psicóloga que entrou na Justiça para realizar a “cura gay”

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

O juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho concedeu liminar que abre brecha para que psicólogos ofereçam a terapia de reversão sexual, conhecida como “cura gay”, tratamento proibido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) desde 1999. Uma desses profissionais, a psicóloga Cláudia Correa, foi criticada pelo líder homossexual Germano Marino, após o anuncio da “conquista”.


“Essa liminar vem colocar os homossexuais novamente no patamar de doentes, necessitando de tratamento. Há décadas que viemos contrários aos diversos projetos designados de “Cura Gay”, querendo permitir com que homossexuais possam novamente estar asilados e muita das vezes sendo torturados por métodos que tendem a querer achar uma dita cura que não existe”, escreveu Marino, no facebook.

Publicidade

Claudia, que atua no Acre há alguns anos, é evangélica e também usou o facebook para anunciar a liminar na Justiça, que garante, agora, o direito de atuação com tratamentos para que gay possam ser curados do homossexualismo. “A decisão foi deferida parcialmente, apenas para que o C.F.P. não impeça o livre exercício da profissão, em respeito a atividade científica que tem o oficio de psicólogo (sic)”, comentou.


Para Germano, o assunto é motivo de repúdio por parte das organizações que defendem a categoria LGBT. “Nós do Fórum de ONGS LGBT do Acre, repudiamos essa Liminar, bem como essas ações que visam colocar os homossexuais nessa categoria de anormais e doentes. Anormal é o preconceito que as pessoas e instituições ainda detém pelos homossexuais no Brasil, famigeradas e evidenciadas por diversos discursos de ódio”, completou.


Para o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, não se pode permitir punir ou impedir que qualquer que seja o profissional da psicologia atue nas suas áreas de conhecimento, principalmente quando algum voluntário procura este em busca de tratamento especializado.


Para o CFP, a decisão liminar, proferida na sexta-feira, abre a perigosa possibilidade de uso de terapias de reversão sexual. Segundo a entidade, “a ação foi movida por um grupo de psicólogos defensores dessa prática, que representa uma violação dos direitos humanos e não tem qualquer embasamento científico”.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido