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PMDB realiza eventos para lançar pré-candidatura de Márcio Bittar no interior

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Os partidos de oposição ao PT no Acre continuam as movimentações no tabuleiro político no interior do Acre. Enquanto os cardeais petistas realizam suas plenárias para apresentar seus quatro pré-candidatos do governo do Acre, no interior do Estado, os dirigentes do PMDB organizaram uma caravana e estão percorrendo os municípios do Vale do Juruá para fazer o lançamento da pré-candidatura do dissidente tucano e mais novo filiado da legenda, Márcio Bittar, que disputará o Senado nas eleições 2018.


Na última segunda-feira (4) foi a vez da caravana pemedebistas chegar em Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Acre, que recebeu Bittar na convenção do partido que reuniu militantes, simpatizantes e as principais lideranças políticas do Vale do Juruá, para mais um ato de filiação simbólica que foi prestigiada pelo ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, a ex-deputada estadual Antônia Sales, a deputada federal Jéssica Sales, o prefeito de Cruzeiro do Sul Ilderlei Cordeiro, o vice-prefeito Zequinha Lima.

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O presidente do PMDB, Jonathan Donadoni, abriu o evento e abonou a ficha de filiação de Bittar, que retorna ao partido após peregrinar em diversas legendas. “Hoje nós resolvemos chamar a militância e a população para apresentar o nosso pré-candidato a senador Márcio Bittar, junto com as principais lideranças do Juruá, os prefeitos, os vereadores, para recebermos ele de braços abertos”, disse o dirigente da legenda que está no poder há nove anos à frente da prefeitura de Cruzeiro do Sul.


Para o prefeito Ilderlei Cordeiro, “o Márcio está preparado para os debates em Brasília e com o conhecimento que ele tem e com o relacionamento com as principais lideranças políticas, com certeza será um bom senador para ajudar a liberar recursos para as prefeituras e para o governo do estado. Com o Márcio como pré-candidato só quem ganha é o nosso partido e a população”, disse o sucessor do ex-prefeito Vagner Sales, que apadrinhou a candidatura de Bittar no diretório regional do PMDB.


Vagner Sales acredita que o evento foi uma demonstração da união dos partidos de oposição. “A política é dinâmica. Tínhamos nossa candidatura para o senado, mas a gente via um entrave que era a quantidade de candidatos. Em um debate com Gladson Cameli entramos em um entendimento que a retirada da minha candidatura traria a união das oposições. Eu vou ficar coordenando aqui esse pleito, ajudando o Gladson e nossos candidatos estaduais, federais e ao Senado”, destaca.


O filho pródigo

Parafraseando a parábola do “Filho pródigo”, Márcio Bittar comparou sua volta ao PMDB como um filho que sai da casa dos pais e retorna. “Eu sai do PMDB com um mandato único de deputado, isso lá muito atrás, e o partido ficou sem deputado federal naquela altura do campeonato, e o PMDB nunca reagiu com agressão, pelo contrário, sempre agiu comigo como pai e mãe que vê o filho sair de casa pensando que vai mudar o mundo, agindo com tolerância e o aguardam amadurecer e voltar”.


Segundo Bittar, “o PMDB foi assim, não só teve tolerância, como também esteve ao meu lado nas principais campanhas que eu tive na vida. A volta ao PMDB para mim é um pouco isso, eu sentia como se tivesse uma dívida com o partido, eu comecei minha vida aqui e por onde andei ajudei muito, e tudo que eu puder fazer pelo PMDB eu farei, pois sou muito grato, pois a porta dos pais ficou aberta para mim”, disse o ex-deputado que deixou o PSDB após desentendimento consecutivos com Major Rocha.


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