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Casal Bittar pode “morrer” abraçado com candidaturas familiares em 2018

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Tem momentos em que a política é matemática e a soma dos fatores terá um resultado preciso. Um exemplo é essa “possível” candidatura de Márcia Bittar (SD) a deputada federal pelo Solidariedade. Se isso realmente acontecer irá comprometer de “morte” as pretensões do marido Márcio Bittar (PMDB) de vencer a disputa ao Senado. Vamos lá às razões. Primeiro que Bittar ainda nem se filiou oficialmente ao PMDB e, quando isso acontecer, será um soldado e não um general. Portanto, não existe nada que garanta que será realmente candidato. O seu nome terá que passar por uma convenção, em 2018, que vai reagir conforme os fatores colocados no tabuleiro político daquele momento. A candidatura da senhora Bittar prejudicaria as pretensões de reeleição de Jéssica Sales (PMDB), filha do ex-prefeito Vagner Sales (PMDB), e também do deputado federal Flaviano Melo (PMDB), presidente acreano do partido. Veja só o tamanho da confusão. Ela mexeria com as duas maiores lideranças do PMDB do Acre responsáveis por endossar a candidatura do seu marido ao Senado. Além disso, um candidato majoritário precisa do apoio de proporcionais à ALEAC e à Câmara Federal para impulsionar a sua campanha. Quais candidatos a deputados estaduais e federais vão querer se alinhar com Márcio Bittar que terá prioridade óbvia em eleger a esposa? Ou seja, uma patuscada generalizada.


Questão de prudência
Por todos esses fatores não acredito que a senhora Bittar levará em frente as suas pretensões de ser candidata a deputada federal. Mesmo com os pedidos do presidente do Solidariedade Paulinho da Força que esteve recentemente no Acre. Veja a entrevista de Paulinho do Força no Bar do Vaz.


Nem é pra tanto
O filho do casal Bittar, João Paulo, concorreu pelo PSDB a uma vaga de vereador da Capital, em 2016. A votação que o rapaz obteve não deu nem pra sair na foto. Foi uma derrota acachapante. Acho que a família Bittar tem menos votos do que imagina.

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Inteligência emocional
À imprensa Márcio Bittar, durante o evento do Solidariedade, disse que não irá interferir e que a decisão será da esposa de ser ou não candidata. Se for inteligente e pensar politicamente sairá correndo desse imprensado. Vai ajudar a tentar “eleger” o marido e fortalecer o seu partido no Acre.


Rindo à toa
Nessa altura quem deve estar se esborrachando de rir é o senador Petecão (PSD) que será candidato à reeleição. Se Márcia Bittar insistir em ser candidata, Petecão terá apoios espontâneos vindo de vários setores da oposição na sua campanha.


Racha evidente
A oposição que dava sinais de conseguir chegar a um consenso nas candidaturas majoritárias poderá sofrer um retrocesso. Haverá muito questionamento em relação a candidatura da senhora Bittar. Não duvidem que até o próximo ano Márcio Bittar possa ser “cuspido” do jogo antes mesmo de ser candidato.


Fator Leão
Vagner Sales é um dos políticos mais experientes do Acre com vários mandatos de deputado estadual e dois de prefeito de Cruzeiro do Sul. Mas parece que anda fazendo escolhas equivocadas. Colocou Ilderlei Cordeiro (PMDB) na prefeitura que deverá apoiar a candidatura a deputado federal do primo Rudiley Estrela (PP) e do irmão Irlândio a estadual. O mesmo acontecerá se a senhora Bittar resolver ser candidata. Afinal, quem endossou a vinda de Márcio Bittar ao PMDB foi o Leão do Juruá que abriu mão da sua candidatura ao Senado.


Atrapalha sim…
Não acredito que o eleitorado estará totalmente contra os candidatos do PT. Pelo contrário, acredito numa disputa muito dividida. Então Rudiley e Márcia podem sim atrapalhar a votação de Jéssica, que vem fazendo um bom mandato, à reeleição. Como se diz na minha terra, arrumaram sarna para se coçar…


Juízo
Está na hora do pessoal da oposição ter juízo, como costuma dizer o deputado Flaviano Melo. Essa possibilidade Márcia Bittar concorrer à Câmara Federal não deve nem mais ser cogitada. Provavelmente o Distritão deverá ser aprovado pelo Congresso Nacional e a filosofia de quanto mais índios melhor não tem sentido porque o voto de legenda não terá peso nenhum.


Paz e amor
Conversei com o deputado federal Major Rocha (PSDB) que me garantiu ter mudado a sua postura em relação à oposição do Acre. “No momento sou um pacificador. Estou dialogando com todos os grupos pela unidade em 2018,” afirmou.


Lenha na fogueira
Quanto a possível candidatura de Márcia, esposa do seu desafeto Márcio, Rocha resumiu: “Estou fora dessa briga. Por mim ela deve ser candidata. Se o Vagner tem direito de indicar familiares às candidaturas, o Márcio também tem,” ironizou.


Os passos do “Distritão”
Rocha me disse que estão mexendo tanto na proposta do Distritão que pode virar um Frankenstein. A Reforma Política deverá ser votada na semana que vem na Câmara Federal. O deputado acreano é a favor do Distritão, que elege os mais votados, como um fator de transição e não como definitivo.


Dinheiro jogado fora
Mas o parlamentar tucano é radicalmente contra o fundo de campanha com dinheiro público. Se aprovado o povo brasileiro irá desembolsar R$ 3,6 bilhões nas eleições de 2018. “Imagina isso na mão de alguns dirigentes partidários?” indagou Rocha.


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