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Justiça manda soltar presos suspeitos de envolvimento com atentados

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O juiz Leandro Leri Gross, do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC), mandou soltar nove dos 29 detidos suspeitos de integrar facções criminosas e de terem envolvimento com os atentados que assolam Rio Branco e cidades do interior desde o sábado, dia 05. Além de pessoas terem sido mortas, criminosos puseram fogo em escola, ônibus e prédios públicos.


A medida assinada por Gross está prevista é legal e consiste na garantia da rápida apresentação do preso a um juiz nos casos de prisões em flagrante. A ideia é que o acusado seja apresentado e entrevistado pelo juiz, em uma audiência em que serão ouvidas também as manifestações do Ministério Público, da Defensoria Pública ou do advogado do preso.

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Acontece que com a liberação dos suspeitos, a impressão que se tem, por muitos, é que a polícia está “enxugando gelo”, já que pessoas estão sendo presas, mas o Judiciário está as colocando novamente nas ruas. Fato é que, desde o sábado, o clima de tensão é real nas ruas das cidades acreanas, consequência, segundo a polícia, da instalação de novos bloqueadores de sinal de celular no presídio Francisco d’Oliveira Conde (FOC).


Procurado nesta terça-feira, dia 08, o Tribunal de Justiça não comentou os números. A Comunicação do TJ/AC disse que não conseguiu apurar quantos presos foram liberados após as audiências de custódia, já que mais de um magistrado atuou durante o final de semana. Mas o órgão negou que esse quantitativo fosse de 22 liberados, diante dos 29 presos.


Reunião às pressas

Segundo apurou ac24horas, diante da liberação de presos, o governador Sebastião Viana conversou, ainda na segunda-feira, dia 07, com os representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, e, ainda, do Ministério Público. O encontro, a portas fechadas, teve na pauta a necessidade de união das instituições públicas contra a onda de criminalidade. Ninguém deu entrevista após a conversa com Sebastião.


O sentimento entre agentes ligados à Segurança Pública, como contou um policial ao portal, é de frustração. Desde o domingo, dia 06, quando até o transporte coletivo foi suspenso por conta de atentados, cerca de 400 homens foram colocados nas ruas para conter a onde de crimes que paira sobre a capital.


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