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Um candidato perigoso e ardiloso

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Nem o mais ferrenho adversário do PT ousa dizer que o senador Jorge Viana (PT) é uma candidatura fácil de ser batida na eleição do próximo ano. Leva a vantagem de ser conhecido na Capital, onde foi prefeito, e em todo Estado, por ter sido governador. É um candidato perigoso e ardiloso, sabe se mexer bem nos caminhos tortuosos dos bastidores. Um mestre nos acordos. E é irmão do governador Tião Viana. Parentesco é parentesco, o sangue sempre fala mais alto e as divergências costumam ser aparadas quando se trata de decisão política. As pesquisas têm mostrado sempre na dianteira da preferência. Se a oposição cair no erro de lançar mais de uma candidatura ao Senado o PT poderá não fazer apenas o Jorge senador novamente, mas puxar também o deputado Ney Amorim (PT). Some-se isso ao fato do Jorge (foto) não ser amador.


Na mão da oposição
O PT fazer dois senadores está mais na mão da oposição do que do PT. Isso é muito claro. Caso a oposição venha com essa tolice de sair com mais de duas candidaturas ao Senado pode pulverizar os votos e o PT com uma chapa bem casada levar as duas vagas. Não é nem preciso se conhecer muito de política para se chegar a esta dedução. Com três, quatro candidato ao Senado, a oposição vai para o brejo de Manacapuru. Ou alguém duvida?


Não se vê desprendimento
E não se vê nenhuma vontade dos cinco candidatos ao Senado da oposição de sentar e buscar um acordo, pelo qual os dois mais votados nas pesquisas seriam apoiados pelos demais. Preferem ficar se matando nos debates pelas redes sociais. Depois não reclamem da derrota


Fim da mamata
Com o previsto fim das coligações acaba a mamata dos chamados “partidos nanicos” elegerem deputados com mixaria de votos. “Nanico”, no Acre, é sinônimo de puxadinho do governo.


Movimento emergente
Há dentro do PMDB um movimento emergente de deixar a disputa do Senado de lado para indicar o vice na chapa do senador Gladson Cameli (PP). Mas tudo vai passar pela decisão do ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) de oficializar ou não a sua candidatura a senador.


Dentro da normalidade
O PT está no governo, na PMRB e tem como mobilizar cargos comissionados, funcionários, secretários e trazer militantes de municípios próximos para o ato de protesto amanhã, contra a condenação do Lula. O direito de espernear, faz parte do jogo, mas o que decide é o jurídico.


Levava de barbada
Se a escolha do candidato a governador da FPA fosse apenas entre os militantes do PT, o deputado Daniel Zen (PT), ganharia disparado. Em pouco tempo de pré-campanha conseguiu se mobilizar e ampliar os seus espaços, não ficou parado, agora é aguardar as pesquisas.


Um nome a se observar
Agora mais calejado, o Dr. Jefferson, o “Pururuca”, é um que disputará a eleição por uma vaga de deputado estadual com chance. Neste mar de lama é bom ver alguém limpo na política.


Se nivelando por baixo
No quesito moralidade com a coisa pública o Temer tem se saído pior do que a ex-presidente Dilma, esta pelo menos nunca teve uma gravação e apreensão envolvendo dinheiro como no caso da JBS. É certo se dizer que, um pelo outro não é de se pedir uma volta na troca. Mas tudo indica que o Temer fica, porque joga o jogo num campo que conhece: o da política.


Justiça seja feita
Há que se fazer justiça, quando da formação do Pró-Saúde – não estava no parlamento, era sindicalista – o deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) foi um dos poucos a protestar. Qualquer advogado em causas trabalhistas sabe que o Pró-Saúde não se sustentaria na lei. Mas é de se deixar claro que, também ele perdeu a simpatia que tinha no meio sindical, pelo desfecho do Pró-Saúde, que acabou em demissões.


Fora das máquinas
A partir de abril todos os secretários estaduais que vão disputar mandatos de deputado estadual e federal terão que estar fora dos seus cargos e enfrentar a dura realidade de voltar a ser um cidadão comum. É ficar de olho se não colocarão laranjas para continuar mandando.


Candidato convicto
Quem conversa com o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) nota a sua convicção de ser candidato a senador pelo PSDB. Vai jogar tudo nas pesquisas. É que se tiver na frente do deputado federal Major Rocha (PSDB) em todas elas, terá um trunfo para se impor no diretório nacional e exigir que saia como candidato único do PSDB. Márcio é um político obstinado.


Segundo voto
Encontrei ontem com um amigo deputado da oposição e o assunto foi a disputa de senador. O papo rolou sobre o deputado Ney Amorim (PT). O que eu ouvi: “Luizinho, se a gente não fechar a porta da oposição, o Ney Amorim levará a maioria do segundo voto da oposição”. Só escutei.


Voto pessoal
Voto majoritário é um voto especial, o eleitor vota no perfil do candidato, a máquina estatal e municipal tem o seu peso mais até um teto. O que decide é empatia entre candidato e eleitor. O Edvaldo Magalhães (PCdoB) e a Perpétua Almeida (PCdoB) não eram os candidatos da máquina do PT e não perderam? A simpatia é o principal capital numa disputa do Senado.


Bem que tentaram
A deputada Leila Galvão (PT) seria uma candidata muito forte a deputada federal pelo Alto Acre. Mas preferiu disputar a reeleição, com ampla chance de uma bela votação. Deverá apoiar o deputado federal Léo de Brito (PT). O Léo jogou certo nesta dobradinha. É quem mais ganha.


Mesma batida
O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, está na mesma batida do primeiro mandato, diariamente, está nos bairros fiscalizando obras e conversando com a população. E fazendo política. Enfrentará uma eleição dura, se for o candidato para o governo. O senador Gladson Cameli (PP) não será aquele mamão com mel que foi a deputada Eliane Sinhasique (PMDB).


Nada de extreaordinário
Até os deputados que apoiaram Marilete Vitorino (PSD) para a prefeitura de Tarauacá consideram que, se ela não está sendo um desastre, mas pelo menos faz o arroz com o feijão. Não fez um ato administrativo que possa ser visto como diferenciado da gestão petista anterior.


Só vale para os outros
Os petistas pedem que se aplique a lei e se condene o presidente Temer. E protestam quando o Lula é condenado. Se tanto um quanto o outro cometeram ilícitos a lei é para ambos.


Tirou do buraco
O prefeito Tião Flores tirou a prefeitura de Epitaciolândia do buraco. Tornou o órgão adimplente nos ministérios e conseguiu empenhar R$ 3,4 milhões para obras e outras ações municipais para execução ao longo do ano. Os recursos serão aplicados em aquisição de maquinário, implementos agrícolas, construção de ruas, calçadas, ampliação de escola, entre outros benefícios. O bom gestor mostra a sua qualidade é no tempo de crise econômica.


Falando no temer
Quem ministério o presidente Temer montou! Todos os seus principais ministros envolvidos até o pescoço com denúncias de práticas ilegais na Lava-Jato. Jogou na lata do lixo a sua promessa que no seu governo só teria ministro limpo com a justiça. Fez ao contrário.


Mas é forte nas bases
Falando em atuação política na Câmara Federal o deputado federal César Messias (PSB) é fraquinho de dar dó. Não se conhece dele um projeto. Limitou-se a fazer coro com o PT nas votações. Mas isso não lhe tira do jogo da reeleição, tem base muito forte no Juruá e todo um partido a lhe apoiar com exclusividade. O César será por isso um candidato competitivo.


Vox Populis
Tem uma pesquisa da Vox Populis sendo rodada para governador e senador. Aguardemos.


Gritaria política, não resolve.
A gritaria é política, apenas para movimentar o PT e marcar posição, mas o que vai resolver a situação do ex-presidente Lula é a nova instância jurídica que vai julgar o recurso com o pedido de absolvição. O que deve ser posto é que o Lula é um cidadão como outro qualquer, e que, num processo, como os demais seres humanos, ele poderia ser absolvido ou condenado. A condenação é um ato jurídico previsto. Atacar o Juiz Sérgio Moro serve apenas como consolo. Não reconhecer a culpa é um direito de todo condenado; não conheço um condenado que, não se diga inocente. Ou alguém conhece?


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