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Instituto Federal do Acre volta à lista das piores instituições de ensino do Brasil, diz MEC

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O Instituto Federal do Acre (Ifac) figura de novo entre as piores instituições de ensino superior do país. Os dados são do Ministério da Educação (MEC). Ao todo, 2.109 instituições foram avaliadas pelo governo federal. Destas, 313 foram consideradas insatisfatórias no Índice Geral de Cursos (IGC), incluindo o Ifac, com nota 2.


Para ser “reprovada”, uma instituição precisa ficar abaixo da faixa 3 do IGC, que vai de 1 a 5 e é o indicador oficial de qualidade do ensino superior no país. O índice considera o CPC dos cursos avaliados no ano do cálculo e nos dois anos anteriores. Por isso a divulgação refere-se aos três anos suficientes para que todas as áreas sejam avaliadas.

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Calculado anualmente, IGC é feito com base na média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso (que levam em conta o rendimento dos alunos no ENADE, infraestrutura e qualidade do corpo docente) e dos conceitos de mestrado e doutorado, ancorados na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes).


Em nota, a gestão do Ifac destacou que o IGC “não deve ser interpretado de maneira isolada”, sendo “necessária a observância dos elementos que o compõem, o histórico de sua construção, bem como das demais dimensões que contribuem para uma formação de qualidade no âmbito da Educação Superior”.


Ainda de acordo com o Ifac, apenas cinco cursos foram avaliados pelo Ministério da Educação, e os dados divulgados se referem à realidade compreendida entre 2013 e 2015, o que, atualmente, não é reflexo do ensino do instituto federal. “O IFAC não tem medido esforços” para melhorar o ensino da instituição, completa a nota oficial.


Consequências

Notas 1 e 2 são insuficientes e o mau desempenho acarreta em punições por parte do MEC. Uma das medidas possíveis, por exemplo, é a proibição de novos vestibulares até que a instituições aponte soluções para melhora do desempenho. Neste último ciclo de avaliação, 24 instituições tiveram a nota máxima de 5.


O Instituto passou por um processo eleitoral em 2014. A professora Rosana Santos foi reeleita ao cargo de reitora do IFAC com o desafio de melhorar, entre outras coisas, as condições de ensino na instituição. Mas não teve muito efeito o processo eleitoral. Tanto que essa não é a primeira vez que o IFAC fica entre as piores instituições de ensino superior do país.


Outras faculdades estão na lista

Além do Ifac, outras instituições de ensino superior privado também estão na lista: a Faculdade Diocesana São José, pertencente à Igreja Católica no Acre, e a Faculdade de Educação Acriana Euclides da Cunha, que fica no bairro Aviário, anexa a uma outra faculdade de ensino semipresencial e à distância. Essas duas, porém, não se manifestaram sobre os dados do MEC.


As melhores do país

Das 50 melhores, 37 são federais, sendo que a maioria (dez) está localizada em Minas Gerais. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul têm quatro instituições cada, enquanto São Paulo tem três. Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina possuem duas universidades cada. Por fim, Bahia, Espírito Santo, Goiás e Paraíba têm uma instituição cada. O Acre, na mesma linha, atingiu nota 3, com a Universidade Federal do Acre, a Ufac.


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