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Flamengo bate o Flu de virada e fatura o título invicto do Carioca 2017

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O Campeonato Carioca novamente tem o Flamengo como campeão. E, como cereja do bolo, um título invicto. Não teve repetição de 1995, quando o Fluminense frustrou a comemoração do rival rubro-negro. Teve, sim, o mesmo desfecho da final de 1991, com o Fla levando a melhor sobre o time das Laranjeiras e ficando com a taça. Neste domingo, em um Maracanã abarrotado por 58 mil pagantes, a vitória de virada por 2 a 1 foi construída na reta final do segundo tempo e foi o desfecho perfeito para a trajetória vitoriosa do time de Zé Ricardo na edição-2017 da competição.


Como disse o mosaico da torcida antes do apito inicial, o Fla, que tinha vencido o jogo de ida por 1 a 0, amplia a vantagem como “rei do Rio”, faturando o Estadual pela 34ª vez. Guerrero e Rodinei foram os heróis da jornada rubro-negra, enquanto Henrique Dourado balançou as redes pelo Flu.

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FLU VEIO COM TUDO


Abel avisou antes do jogo: o Fluminense não repetiria a postura cautelosa, como nos primeiros 90 minutos da final. A proposta tricolor, até pela necessidade óbvia de balançar as redes, seria “incendiar” o clássico desde o começo. E assim foi. Com um Flamengo ainda em aquecimento, o Flu abriu o placar, com Henrique Dourado. O Ceifador aproveitou que a cobrança de escanteio foi desviada na direção do primeiro poste e levou a melhor na disputa pelo alto com Réver.


Tomando um golpe com menos de três minutos e vendo a vantagem evaporar, o Flamengo passou a tentar sufocar o Fluminense. Mas, sem um armador de natureza, já que Trauco foi improvisado como meia central, as coisas ficaram complicadas. Foi muito chutão e várias bolas esticadas, sem sucesso, para os velocistas Berrío e Everton.


A exceção à regra de jogadas frustradas rubro-negras, com o ingrediente da boa marcação tricolor, foi uma finalização de Everton que exigiu de Cavalieri uma defesa digna de aplausos em pé. Essa ocasião, inclusive, só aconteceu porque Zé Ricardo já tinha começado a buscar alternativas ofensivas, invertendo Everton e Berrío de lado.


No segundo tempo, o Fluminense manteve a proposta de abafar para resolver a parada. Só que o gol não veio nos minutos iniciais, apesar do espaço que o Fla deu para as incursões tricolores no setor ofensivo.


Zé Ricardo, então, apostou em mais mudanças táticas. O quadro usado foi parecido com o que deu certo contra a Universidad Católica, com Rodinei jogando como meia aberto na direita. O resultado não foi tão imediato porque o time não estava tão inspirado como na quarta-feira anterior.


Enquanto isso, o Flu nem os contra-ataques conseguia encaixar mais, só que passou a apostar em bolas alçadas na área. Mais ligada, a defesa rubro-negra se salvou como pôde.


GUERRERO SURGE


O tempo foi passando. A disputa por pênaltis já se desenhava, um roteiro que repetiria a decisão da Taça Guanabara. Mas aí apareceu um certo peruano, que passou o jogo todo brigando sem sucesso com os zagueiros. Um peruano que vive, talvez, a melhor fase da carreira. Um peruano que decide. Paolo Guerrero aproveitou o rebote de Cavalieri e empatou o jogo. Era o resultado mínimo para a confirmação da conquista do Flamengo.


O Rubro-Negro, que ficou em vantagem numérica após a expulsão de Diego Cavalieri, não deixou a chance escapar. E até conseguiu colocar uma pá de cal sobre a “sepultura” do Flu no último lance do jogo, com Rodinei fazendo o segundo gol.

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Após três anos, a torcida do Flamengo volta, com autoridade, a soltar o grito de campeão estadual.


FLAMENGO 2 X 1 FLUMINENSE
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/Hora: 7/5/2017, às 16h
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (Fifa-RJ)
Assistentes: Luiz Claudio Regazzone e Michael Correia (RJ)
Cartões amarelos: Pará, Márcio Araújo (FLA); Henrique Dourado, Wellington Silva, Lucas, Léo (FLU)
Cartão vermelho: Diego Cavalieri, 47’/2ºT (FLU)
Renda/Público: R$ 3.242.130,00 / 58.399 pagantes
Gols: Henrique Dourado, 3’/1ºT (0-1); Guerrero, 40’/2ºT (1-1); Rodinei, 50’/2ºT (2-1)


Flamengo: Alex Muralha, Pará, Réver, Rafael Vaz e Renê; Márcio Araújo, Willian Arão, Trauco (Rodinei, 16’/2ºT), Everton (Juan, 43’/2ºT) e Berrío (Gabriel, 11’/2ºT); Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.


Fluminense: Diego Cavalieri, Lucas, Renato Chaves, Henrique e Léo; Orejuela, Wendel (Marcos Júnior, 42’/2ºT) e Sornoza; Richarlison (Pedro, 41’/2ºT), Wellington Silva (Maranhão, 17’/2ºT) e Henrique Dourado. Técnico: Abel Braga.


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