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Quanto vale bem servir e bem atender o seu cliente?

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Não tenho “o” lojinha tradicional da família. Não nasci vocacionada para o comércio. Não tenho paciência para o balcão e as excentricidades do cliente, mas reconheço algumas habilidades na negociação. Não tenho, porém, boa habilidade para tolerar atendimento ruim. Entendo que a partir do momento que a porta “do” lojinha é aberta, o cliente merece ser tratado com dignidade e respeito em suas necessidades. Infelizmente essa máxima não é valorizada por muitos comerciantes. O mundo “do” lojinha realmente é para poucos, embora muitos se aventurem por ele.


Ontem a noite, depois de um dia emocionalmente cansativo, fui encontrar com um amigo em um balado espaço de gastronomia de Rio Branco. Eram quase sete da noite e eu só queria um suco e algo leve para comer. Olhei o cardápio e escolhi um prato. Expliquei ao garçom que tenho intolerância a lactose e, por isso, perguntei se poderia substituir a muçarela por um filé de carne ou frango. Ele disse que não. A chefe tinha criado o prato e não podia fazer mudanças, pois alteraria o sabor e eu, sim eu, não iria gostar da alteração do sabor. Pedi ao meu amigo para irmos embora, não sem antes conversar com a gerente sobre o ocorrido, explicando o motivo de irmos embora. Foi meu erro. Ela me olhou de alto a baixo e apenas me disse: É, não tem como fazer. Temos outras opções no cardápio. E virou a cara.

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Eu poderia entrar no modo “Charlene sendo Charlene” e dizer alguma coisa, mas estava cansada. Saí, virei pro meu amigo e disse: Bora lá no Master Lanches? Tô precisando do hambúrguer da D. Nazaré e do atendimento do seu Emanuel. Chegamos lá e, como sempre, fomos super bem atendidos. Nem fui pros veganos, pedi logo o hambúrguer de carneiro com molho de hortelã, que é divino. Meu amigo perguntou se podia substituir o pão tradicional por pão árabe, ao que o seu Emanuel prontamente respondeu: aqui no Master sempre pode! E ele nem sabia o que tínhamos passado. Comi, conversei com seu Emanuel e saí de lá bem alimentada e feliz. Por isso sempre volto. Atendimento é tudo.


PONTO DE VISTA
Pode ser que eu tenha chegado no outro lugar em um dia ruim, pois sempre tive atendimento razoável lá. Mas ontem foi a gota d’água. Quando saio quero ser bem atendida. Ninguém tem culpa dos meus ou dos seus problemas, mas o cliente sempre tem razão. E se quer cativá-lo, precisa atendê-lo bem. Faz parte do negócio. O segredo da longevidade “do” lojinha, seja ela do que for, passa por tratar bem e respeitar o cliente.


Bom dia!
P.S: O do lojinha é assim mesmo, tá? Coisa de libanês que não aprendeu a falar português direito e falava o lojinha de norte a sul nas primeiras levas migratórias.



Não somos daquelas amigas que vivem sempre juntas. Pelo contrário. Nossos encontros são raros. Mas são sempre especiais. Dani Carlos Nunes é uma das pessoas mais especiais e iluminadas que conheço. Boa mãe, boa esposa, excelente profissional e mulher de fé. Temos compartilhado muito do amor de Deus nos últimos tempos. E como é bom! Dani, obrigada pela amizade, pelo carinho e pelas orações. Que Deus te retribua 100 vezes mais. Nunca deixe de ser essa menina-mulher amada e abençoada que és. Que a graça e a misericórdia seja sempre o teu norte!


O SHOPPING E O VILLA
Bora falar de coisa boa, que essa coluna é de muitas coisas, embora eu viva a falar de comida. Mas comer é bom, né? Pois bem. Segunda-feira o plano – contei aqui – era dar a loba no Victor Augusto Farias, o Bombomzão, e no lugar de assistir o filme que ele queria, assistir A Cabana. Não deu certo. Do jeito que tem um sol para cada acreano, tinha um acreano para cada décimo quadrado – isso existe? – do Shopping no feriado. Amo o Via Verde lotado, sinal de que terá vida longa, mas não consigo me imaginar lá dentro em dias assim. Seguimos uns metros e formos conhecer o Villa Goumert por sugestão da Alex Machado.


É tão raro uma foto dele, que aproveitei esse registro espontâneo do Weverton Andrade, para dizer um oi e obrigada ao Roberto Vaz, um dos primeiros caras, junto com o Silvio Martinello, a acreditar que eu realmente levava jeito para o jornalismo. Brigada, Bob Vaz. Devo muito do pouco que sei a ti e ao Silvio (sem acento, sempre!)


ALTA QUALIDADE
Pausa para uma explicação: o Villa Gourmet fica dentro do Via Parque, na Floresta Sul – êta nome chique, pai amado! – é um espaço daqueles que parecem de novela, de tão bonito, mas que você não precisa vender um rim para comprar a roupa que vai usar e muito menos pagar a conta. É aconchegante, agradável e de muito bom gosto. Cabe direitinho nos meus jeans rasgados e nas minhas spadrilles compradas nas lojas baratinhas, junto com a primeira camiseta que pego no guarda-roupa.


JASMIM
Outra pausa para dizer que no Villa Gourmet o cardápio de bebidas é variado, principalmente de cervejas puro malte. Para quem gosta de drinks, há várias opções, incluindo o bom e charmoso Cosmopolitan e o Brandy Alexander. Senti falta de um Dry Martini, mas tudo bem. Experimentei o Jasmim, uma explosão de sabores feito com suco de pêssego, limão, maracujá, hortelã e soda. É não alcóolico e perfeito.


HAMBURGUER
Mas o carro chefe da casa é o hambúrguer. A Alex Machado e o Itaan Arruda optaram por uns petiscos – sabe aquelas cebolas australianas? A de lá é igualzinha – e uma batata frita com cheddar e bacon. Bombis, João, o filho da Alex e do Itaan e eu, ficamos nos sanduíches. Provei o Burger full, que tem banana frita, ovo, bacon, blend de carne 180g cebola roxa e molho barbecue artesanal, com batatas fritas de guarnição. Ele é grande. Tem que ter fome. Mas é bom. Recomendo. O sanduíche, o drink e o lugar. Com certeza voltarei.



Mirla Regina da Silva com as filhas Sibelle e Samilly, comemorando os 11 anos de sua caçula, Gigi Cutrim. Quatro mulheres de força, fé e fibra. Mirla, tu tens uma família abençoada!

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ARRAIAL
O negócio aqui vai ficar só na base da comida mesmo. Segunda começou o Arraial da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Sena Madureira. É uma antiga tradição da cidade. O segundo sem Frei Paolino. Fico feliz de ver as fotos dos amigos mostrando o pátio da igreja lotada e o aviãozinho do bingo em pleno funcionamento e cheio de comidinhas delícias para saborear.


MEMÓRIA
Difícil para quem não é de Sena entender a importância do avião do bingo. A engenhoca original foi feita pelo meu padrinho Chico Bezerra e a ideia, claro, tem o DNA de Frei Paolino. Na infância e adolescência era nossa maior alegria. Vê-lo voar era um evento. Só perdia pro bingo das galinhas recheadas do Frei, mas desse dar até dor no coração de lembrar. Tudo bem que as vezes eu ajudei a “reformar” a decoração, tirando uma ou outra azeitona das galinhas recheadas, mas era a melhor parte da festa, além das comidas da barraca da minha madrinha, né Socorrinha e Eró Chaves?


PASSA LÁ
Se você for a Sena Madureira nos próximos 28 dias, aproveita para pernoitar e aproveitar o arraial. É tudo de bom. Vou me esforçar pra ir ao menos um dia – Neto, olha a promessa! – matar as saudades de uma Sena que não existe mais, mas que insiste, persiste e não desiste. É uma boa oportunidade de visitar a cidade, que está mais limpa, mais bonita, e ajudar as obras sociais da igreja, que não são poucas.



A selfie da selfie: Andrea Zilio registra Rachel Moreira tirando fotEnha enquanto singravam as águas de um lindo rio, o Moa, durante visita do governador Tião Viana aos moradores da região


GRATIDÃO
Recebi muitas mensagens de amigos por conta da última coluna. Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, a todos pelo carinho e ao Frei Rinaldo pelas palavras de incentivo. Vocês são a razão de eu continuar acreditando que escrever variedades, futilidades e gravidades é essencial na diversidade de informações que temos à disposição aqui no AC24hs.


SEI NÃO, GENÉZIA!
Ainda sobre a coluna de segunda, recebi uma linda mensagem da amiga Jane Vasconcelos, que compartilho aqui: “Amiga Charlene Carvalho o bom de reclamar para o Bispo Dom Moacir era ganhar um livro após uma longa e proveitosa conversa. E agora?”
Jane, não tenho resposta e morro de saudades das boas leituras que D. Moacyr nos proporcionava. Morro de saudades do ombro amigo dele até hoje.


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