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Secretaria de Educação atrasa rescisões, não convoca novos profissionais e é alvo de protestos

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Profissionais da educação especial estão protestando contra a Secretaria Municipal de Educação por causa da não convocação de alguns profissionais que passaram em um certame lançado em março deste ano, mas que ainda não foram chamados para trabalhar. São professores de libras, cuidador pessoal e professor mediador. Há ainda a reclamação sobre o atraso no pagamento das rescisões dos servidores da área.


Segundo a nota, a Seme não cumpriu o edital e até o momento chamou para assinar contratos apenas os cuidadores e mediadores.

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“Professores bilíngues, professores de libras, professores mediadores ficaram como últimos a receberem suas rescisões referente as últimas demissões. Por lei eram para ser pagos com 40 dias após o contrato ser cancelado e a Seme só pagará no final do ano descumprindo o que manda a lei. Temos profissionais que contam com esse dinheiro para sanar seus compromissos.Onde está o direito desses profissionais?”, questionam.


O que diz o secretário de Educação do Município

Procurado pela reportagem do ac24horas, o secretário municipal de Educação, Márcio Batista, informou que as convocações seguem o critério da necessidade das escolas. Ele garantiu que uma nova convocação será feita na próxima semana.


“Estamos chamando por ordem de necessidade que vão surgindo. E semana que vem já vamos fazer uma nova chamada de profissionais, inclusive da educação inclusiva pra gente garantir que as nossas escolas façam o trabalho da inclusão. Eu queria tranquilizar a todos no sentido de que terá uma nova convocação na semana que vem.”


Márcio Batista informou que são 1.250 do quadro efetivo e aproxidamente 300 temporários, contratados a partir do maior concurso já realizado pelo Município na Educação.


Sobre os pagamentos, Batista informou que começam a ser efetuados a partir do final deste mês e se estenderão até o mês de setembro, até o último lote.


“Com relação aos pagamentos, a questão é que nós temos um passivo que não é pequeno. Algo em torno de R$ 2 milhões, quando você soma os 1.600 servidores que nós vamos estar pagando. Como nós não tínhamos como pagar todos ao mesmo tempo nós definimos um cronograma de pagamento e dividimos em seis grupos. Começamos pagando as categorias que ganham menos, depois num segundo momento vamos estar pagando os professores das mais diversas áreas”, concluiu.


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