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Nadou e pode morrer no seco

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O vereador Roberto Duarte (PMDB), quem mais lutou para a criação da “CPI dos Transportes Públicos”, corre o sério risco de ficar de fora da composição dos membros que vão apurar a existência ou não de ilegalidades nas relações entre a PMRB e as empresas de ônibus. É que a justiça entendeu que tem vereador além do número fixado no Regimento Interno da Câmara Municipal de Rio Branco. Ou sairá ele ou o vereador N.Lima (DEM). O argumento para ficar na comissão, usado pelo vereador Duarte (PMDB) é frágil juridicamente, o de que por “tradição” os autores da criação de CPIs devem integrar o conselho. É muito subjetivo. Não sei se a justiça acatará esta sua argumentação. É improvável. E mais provável ficar como espectador da CPI que propôs e pela qual tanto lutou. Participaria, neste caso, apenas com os demais vereadores.


Presunção de inocência
O senador Jorge Viana e o governador Tião Viana estão entre outros acusados na “Lista de Janot”, contra os quais o ministro Edson Fachin do STF, pediu a abertura de inquéritos. Será apurado se há indícios e materialidade de crimes. Os Procuradores podem apresentar denúncias ao fim de cada investigação ou pedir arquivamento. Até, lá se aplica a “Presunção de Inocência”, prevista na constituição Federal. Terão toda a investigação para contestações.


Questão popular
O entendimento legal é o da nota acima. Responderão a questionamentos de recursos de campanha. Mas o povão não entende isso e já na rede social dá centenas de interpretações, como ambos já tivessem sido condenados. Não deixa de ser uma pauta política negativa.


Varredura na política
Na “Lista de Janot” está a maioria dos senadores, governadores, deputados federais e oito ministros do presidente Temer. Por tudo o que está acontecendo e que ainda pode vir a acontecer é que, não se pode fazer projeções definitivas para o quadro majoritário, no Acre.


Uma ação para ser aplaudida
A imprensa tem sido crítica ao denunciar a insegurança em que vive a população da capital, mas tem também a obrigação de reconhecer quando o sistema público de segurança atua de forma positiva contra os marginais. Por isso, temos que pontuar como muito eficaz e aplaudir esta ação que prendeu 58 integrantes do crime organizado, após um minucioso trabalho de investigação. O secretário de Segurança, Emylson Farias, tantas vezes criticado neste espaço, não pode agora deixar de ser elogiado por conseguir ter acertos numa das pastas mais delicadas em toda gestão, e, principalmente, sem a estrutura ideal de trabalho. O que se espera é que a justiça não seja liberal nos julgamentos. Ponto para os delegados e policiais civis.


 


Podem preparar o couro
Com o corte profundo no valor da verba que virá para a conservação de ramais, vai sobrar para os prefeitos, que são os responsáveis pela recuperação destas vias rurais. O produtor rural não vai querer saber se o Temer cortou a maioria do recurso, cobrará e solução é para os prefeitos.


Lembrando agora
Falando em ramais me veio agora a lembrança da promessa do governo estadual de asfaltar todos eles. Bateu a crise econômica e foi mais uma promessa para o baú do esquecimento.


Escorregando na maionese
O deputado Jairo Carvalho (PSD) é um bom parlamentar de oposição, sempre apontando erros do governo e cobrando soluções. Mas deu uma escorregada na maionese ao propor a invasão da Aleac se for extinto o feriado do “Dia do Evangélico”, sem uma justificativa para a existência. A Aleac não existe para criar privilégios de qualquer natureza religiosa.


Só no tempo da ditadura
Esta história de “Dia do Evangélico” e “Dia do Católico” foram criações de deputados baseados unicamente em querer beliscar os votos religiosos. Invasão do Legislativo só se pedia no tempo da ditadura militar. E ser evangélico, católico, espírita e etc, não significa estar acima da lei.


Com direito vão barrar
Se amanhã aparecer uma proposta na Aleac para a criação do “Dia do Espírita”, o “Dia do Umbandista”, o “Dia do Islâmico” e etc, com que cara os deputados vão querer barrar a sua aprovação? Vamos parar com esta hipocrisia de achar que ser evangélico é integrar uma casta.  


Indicado do PMDB
O deputado Chagas Romão (PMDB) deverá ser o indicado pelo partido para integrar a “CPI da SEHAB”, que será composta a partir da próxima semana na Assembléia Legislativa.


No mínimo cinco
Mesmo que a oposição afunile em dois nomes para disputar as duas vagas de senador em 2018, ainda assim teremos cinco candidatos na briga, porque a PT terá dois nomes e o REDE Sustentabilidade deverá também ter um nome para o Senado. Será um leque eclético.


Na melhor das hipóteses
Falo com cinco candidaturas ao Senado por todos os partidos na melhor das hipóteses, porque dentro da oposição se prevê uma guerra de foice para que entre os cinco postulantes, apenas dois sejam os ungidos. Se houver desistência é lá pelo meado do próximo ano.


Lembra a campanha de senador
Estes ataques na busca de ridicularizar o senador Gladson Cameli (PP), lembram muito a campanha do Senado, quando criaram um quadro no programa eleitoral para achincalhar o então candidato do PP, e foi um dos fatores que embalou a sua vitória como vítima.


Bom para a política
Não houve por parte do REDE qualquer manifestação que o Reitor Minoru, da UFAC, poderá ser candidato a um cargo majoritário. Torço para que isso aconteça. Para senador ou o governador será um nome limpo, ético, a destoar em meio a tanta podridão na classe política.


Mostra democracia
Não encampo a declaração do senador Jorge Viana (PT) que, pelo volume de lideranças políticas em investigação na Lava-Jato estamos à beira de uma crise institucional. O forte de toda democracia é quando o Judiciário pode investigar sem travas ou privilégios.


Não há como
Com a nova declaração do Marcelo Odebrecht, complicando ainda mais a situação política do presidente Lula, o PT pode ir buscando outro nome para disputar a presidência. Eleição não tem mais que ter FHC, Lula, Aécio Neves, Serra, Marina, estes velhos caciques são responsáveis por esta desgraceira política que atravessa o país. Quando estiveram na presidência ou no Congresso nunca se empenharam numa Reforma Política séria para acabar com os privilégios.


Remendo em roupa velha
A política não precisa de um candidato jovem, conheço muito jovem com idéias atrasadas. A política necessita de caras novas, mas com novas idéias, que representem de fato mudança. Mudar com isso que está se oferecendo para 2018? Seria o mesmo que por remendo em roupa velha.


Nova pauleira
A coluna tem informação que está a caminho uma nova pauleira jurídica contra ex-prefeitos.


Praticamente concluída
A pesquisa do DATA-CONTROL estará concluindo neste fim de semana os três últimos municípios, na sua pesquisa para governador e senador: Santa Rosa, Jordão e Rio Branco. Para governador é até aqui muito grande a diferença da oposição sobre qualquer simulação com os nomes da FPA. Falta somar Rio Branco, o maior colégio eleitoral. Por isso não se pode ter ainda um panorama mais nítido.


Como pensar em algo sério?
Como pensar em algo sério na política, com mais de 30 partidos e a maioria servindo apenas de balcões de negócios e vender o tempo na televisão? Culpados desta crise? Os atuais políticos que não fizeram a Reforma Política, derrotando toda e qualquer mudança tentada.


Crise vai se aprofundar
“A crise política vai se aprofundar a partir de agora, com risco de paralisia institucional, porque todo sistema político brasileiro está em xeque. Todas as legendas e expoentes partidários estão citados na lista do ministro Luis Edson Fachin, do STF, o que no s obriga neste momento a nos explicarmos. Do PMDB ao PSDB, passando pelo meu partido, o PT, mas também o DEM, PSD, PSB e PRB e PP, todos os representados no Congresso estão envolvidos nesta crise. Muitos são acusados de corrupção, outros têm que se explicar sobre as suas campanhas. Sobre o envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010. Vamos provar na justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo. Não devemos e nada tememos. Confiamos na justiça”.  A Nota acima foi emitida pelo senador Jorge Viana e enviada à coluna. Sem juízo de valor dou publicidade.


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