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Tota: familiares providenciam traslado do corpo para o AC

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A família do ex-deputado federal e ex-prefeito João Tota Soares de Figueiredo, morto na manhã desta quarta-feira, 12, no Hospital Sírio Libanês, se encontra em São Paulo providenciando o traslado do corpo até Cruzeiro do Sul. O voo deverá chegar por volta de 00h30 deste sábado, segundo o advogado Tota Filho, que falou à reportagem por telefone.

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Os três filhos e a viúva do ex-deputado, Maria das Vitórias Soares de Medeiros, se encontram na capital paulista.


A esposa de Tota Filho, Laura Ferraz Aguiar, informou que o corpo do sogro será velado no antigo Fórum da cidade, hoje Museu da Justiça.


“Teremos um momento familiar e em seguida abriremos o espaço ao público”, disse Laura.


Breve biografia


Aluno da Universidade Federal da Paraíba, João Tota formou-se em Agronomia em 1967. No ano seguinte migrou para o Acre, onde trabalhou em Rio Branco e acabou por fixar residência em Cruzeiro do Sul.


Em 1975 foi nomeado prefeito do município pela Arena. A cidade era então considerada área de segurança nacional pelo Regime Militar de 1964. Tota se manteve no cargo até a eleição direta de seu sucessor, em 1985, quando já estava filiado ao PDS, sendo derrotado na eleição para senador em 1986.


Em outubro de 1990 elegeu-se deputado federal pelo Acre, assumindo o mandato em fevereiro de 1991. Votou a favor do impeachment do presidente Fernando Collor de Melo, acusado de crime de responsabilidade por ligações com um esquema de corrupção liderado pelo ex-tesoureiro de sua campanha eleitoral Paulo César Farias.


Na eleição de outubro de 1994, ele obteve a primeira suplência, deixando a Câmara ao término da legislatura, em janeiro do ano seguinte. Com a renúncia do deputado João Maia, acusado de haver recebido propina para votar a favor da reeleição de presidente da República, governadores e prefeitos, Tota retornou ao Parlamento, em maio de 1997.


Em 1998 elegeu-se deputado federal pela coligação do PPB com o Partido da Frente Liberal (PFL).


Em outubro de 2002, Tota se candidatou a mais um mandato de deputado federal, dessa vez pelo Partido Progressista (PP). Não conseguiu se eleger, ficando com a primeira suplência.

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Deixou a Câmara dos Deputados em janeiro de 2003, ao final da legislatura – mesmo mês em que entrou com mandado de segurança, com pedido de liminar, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impedir a posse do deputado federal eleito Narciso Mendes (PPB), cujo registro de candidatura fora negado pelo TSE antes mesmo do pleito de 2002.


Tota pediu ao TSE a anulação do ato do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Acre que diplomou Narciso – o que foi indeferido


Mas a situação se reverteu no dia 7 de maio de 2003, quando Narciso Mendes perdeu o mandato, acusado de se não ter se desincompatibilizado da direção da TV Rio Branco no prazo legal de seis meses exigido pela lei eleitoral. Tota então tomou posse como deputado federal na vaga de Narciso Mendes.


Em outubro de 2006, candidatou-se sem sucesso à reeleição.


Em 2007, o então prefeito do município de Mâncio Lima, Luiz Helosman, irmão de Tota, inaugurou o estádio João Tota, conhecido popularmente como Totão.


A obra foi construída com emenda aprovada no Orçamento Geral da União, durante o último mandato de João Tota como deputado federal.


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