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Delegado da G7, Mauricio Moscardi sofre ataques por conta da Operação da Policia Federal Carne Fraca

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O delegado Maurício Moscardi, condutor da Operação G7 no Acre, vive seu momento de maior tensão da carreira após 12 anos de Polícia Federal. É o que diz a imprensa do Paraná, Estado onde Moscardi trabalha atualmente e de onde partiram todas as ações da Operação Carne Fraca. Desde então, dizem os jornais do Paraná, ele virou o principal alvo dos ataques contra a operação, inclusive de entidades de classe da polícia.


“Fuzilado publicamente por ter gerado prejuízos – ainda incalculáveis – à cadeia produtiva de carnes e embutidos do Brasil, Moscardi fechou a porta da sala 211, no segundo andar da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para a imprensa. Tem evitado atender jornalistas e vira as noites acordado para concluir o relatório de indiciamento dos alvos – três deles ligados a BRF e JBS”, relata o JCNet.

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É sempre lembrado que o impacto da operação no mercado internacional, decorrente da forma como ela foi divulgada no dia da deflagração, provocaram um efeito devastador nas vendas de carnes e embutidos nacionais. Nas últimas duas semanas, as exportações despencaram, fruto de embargos dos países compradores, o consumidor nacional ficou apavorado e governo e setor produtivo reagiram duramente.


Em 2013, a G7 levou para cadeia empresários e pessoas do governo do Estado ligados ao governador Sebastião Viana. A Justiça inocentou os envolvidos. No escândalo Petrobrás, ele também foi alvo de dossiê que o acusava de agir politicamente contra o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto com outros delegados da força-tarefa.
A interlocutores próximos, Moscardi tem dito que a conclusão do inquérito provará que há riscos decorrentes da corrupção que a Carne Fraca investiga, no Ministério da Agricultura. E que houve falha na interpretação da imprensa sobre as afirmações que fez sobre uso de papelão nas linhas de produção das empresas alimentícias, uso de substâncias cancerígenas se aplicas em altas doses e sobre os riscos à saúde. E tem negado erros nas investigações.


Em palestra na última semana, o delegado falou sobre os ataques. “Críticas virão, mas devemos ter foco no trabalho. Meu trabalho visa atender à coletividade e a sociedade como um todo. Não são fáceis as críticas, mas tenham a certeza que trabalharei sempre para melhorar nosso País. Se precisar ser criticado muitas vezes mas tiver a certeza que a vida dos brasileiros irá melhorar, continuarei neste caminho. Aprender a lidar com críticas faz parte do jogo”.


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