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Dia da mentira no Acre, onde boato corre solto, dia da mentira é pouco lembrado nas redes sociais

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Hoje é 1º de abril, dia da mentira. No Acre, as redes sociais confirmam diariamente  que não há um dia especifico para se contar uma mentira. Na terra do boato, as últimas grandes mentiras dizem respeito ao sumiço do estudante Bruno. A família, muito condoída com o falatório e as invasão sistemática da privacidade alheia, desmentiu tudo mas o tititi continua: o rapaz teria desaparecido porque, depois de tanto tempo fazendo as equações do destino, finalmente encontrou a solução e partiu. Outra mentira.


A data não vem sendo muito lembrada não. Em 2017, piorou porque caiu num sábado. Há muitas explicações para o 1º  de abril ter se transformado no dia da mentira, também conhecido, segundo a Wikipedia,  como dia das mentiras, dia das petas, dia dos tolos ou dia dos bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século 16, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos 9 da França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro.

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Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano se iniciaria a 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries. Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fools’ Day, “Dia dos Tolos (de abril)”; na Itália e na França é chamado respectivamente pesce d’aprile e poisson d’avril, literalmente “peixe de abril”. Na Galiza (Espanha) o dia é conhecido dia dos enganos.


No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado no 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez a 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.


Um dos poucos navegantes acreanos que lembrou do dia da mentira foi o ex-deputado Luiz Calixto, que saiu-se com esta:  “Em virtude de hoje ser primeiro de abril, dia internacional da mentira, informo que só darei crédito às notícias cuja autoria seja atribuída a pessoas de reputação ilibada, com endereço certo e CPF limpo do Serasa”, afirmou


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