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Servidores na lista de demissão da saúde paralisam atividades na Fundhacre e fazem manifestação

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Um grupo de mais de 150 servidores cujos nomes estão na lista dos demissíveis da Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre) e principalmente do Hospital de Urgência e Emergências de Rio Branco (Huerb), paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (27). A paralisação havia sido anunciada ainda na quinta-feira (23).



Apesar estarem fora das escalas de serviço a partir do dia primeiro de abril, os trabalhadores estão tendo de comparecer e manter as atividades laborais normais. Isso tem causado sérios problemas de ordem psicológica e financeira, pois os servidores foram pegos de surpresa e não têm como fechar as contas do mês.

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Empunhando cartazes exigindo respeito, cobrando do Estado a responsabilidade por conta dos problemas, os servidores iniciaram o movimento na entrada da Fundhacre e depois se deslocaram em direção à BR 364, onde ficaram por alguns instantes. Em seguida, o grupo subiu novamente e se concentrou no Hall do Hospital.


“O servidor não é uma mercadoria ou outra coisa qualquer para ser jogado de um lado para o outro e ser descartado ao sabor da vontade dos governantes”, disse o ex-presidente e apoiador do Sintesac, João Batista Ferreira dos Santos. Ele exigiu uma posição oficial do governo.


Conforme revelou Alesta Amâncio, do Sindicato dos Profissionais Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Estado do Acre (Spate/AC) os setores mais atingidos foram: Nutricao do hospital infantil (havia cinco, ficou um); enfermarias da Fundhacre (onde havia de seis, ficaram dois), onde 24 auxiliares de enfermagem foram demitidos e precisaria de mais 100; Nefrologia está funcionando por ter havido prorrogação dos contratos por mais três meses.



 


“Somente da Fundhacre foram 108 pessoas demitidas, sendo que na Sesacre como um todo foram outros 277, totalizando 384 servidores demitidos sem a devida reposição”, informou Alesta.


Segundo João Batista, agora os servidores atingidos pela medida do governo, os próximos passos vão ser definidos ao longo do dia e os manifestantes vão definir se fecham a rua na Fundhacre, se fazem manifestações pontuais nos demais órgãos ou se acampam defronte a sede do governo.


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