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Jorge Viana condena “laboratório” e quer Marcus candidato

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Numa breve conversa com o senador Jorge Viana (PT), no último final de semana, sobre a eleição para o Governo e Senado, ouvi dele que, quem está no poder não tem que se apressar em apresentar seus nomes para a disputa majoritária. “A oposição é que tem de correr”, diz. Sobre a eleição para governador no próximo ano, Jorge (foto) defende o nome do prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), como o ideal para ser o candidato da FPA. “O PT não tem que ficar fazendo laboratório com nomes”, alerta. Embora defenda a candidatura do prefeito Marcus, ressalva que, antes se precisa saber nas pesquisas se o eleitor o quer como prefeito ou governador. -Eu fiz muito mais pela população quando fui governador, porque há um espaço mais amplo para ações administrativas, lembra Jorge Viana. O senador petista se mostra preocupado com a situação nacional e acha que, precisa se esperar os novos desfechos da Lava-Jato para se ter uma noção exata como estará o quadro político, com a série de delações previstas na delação da Odebrecht. Jorge considera preocupante o quadro político brasileiro.


O panorama é diferente
Num ponto concordo com o senador Jorge Viana (PT): Marcus Alexandre é sim o melhor nome da FPA para disputar o governo. Só que a questão não é tão simplista assim. Diferente de quando disputou a reeleição no poder, Marcus terá que se afastar seis meses antes para ser candidato a governador. E enfrentará a oposição unida e com um bom candidato ao governo.


Está em jogo o poder
O prefeito Marcus Alexandre vai sofrer todo tipo de pressão para ser candidato a governador. O PT sabe que se a oposição pegar o poder vai fazer uma varredura geral no governo, por isso não esperem que, entre na disputa sem tentar até o fim lançar seu nome mais forte.


Passeio não se repetirá
Não há como negar que o senador Gladson Cameli (PP) está no seu melhor momento político e conseguiu a unidade da oposição em torno da sua candidatura ao governo. Mas eleição é momento e estamos o longe da disputa pelo governo para se ter um panorama definitivo.


Faltou prudência
Concordo com o senador Gladson Cameli (PP) de que, ninguém tem o direito de pedir que o senador Sérgio Petecão (PSD) não dispute a reeleição. Seria um despautério. Só não será se não quiser. Mas todo mundo podia falar isso, menos o Cameli, que não pode criar arestas que prejudiquem a unidade em torno da sua candidatura a governador.


Focado no Senado
A declaração do senador Gladson Cameli (PP) veio na contramão, porque coloca o senador Sérgio Petecão (PSD) como seu “candidato nato”, mas não tem o poder de impedir que o deputado federal Major Rocha (PSDB), que Tião Bocalon (DEM) e Márcio Bittar (PSDB) mantenham os nomes na disputa. Também não serão candidatos se não quiserem.


Quem mais se movimenta
Tenho acompanhado as ações dos candidatos a senador pela oposição. Quem melhor tem se movimentado é o senador Sérgio Petecão (PSD), sempre presente no interior e some-se a isso, ele estar com o seu partido organizado de Marechal Taumaturgo á Assis Brasil. Este é um fato.


Fora da Lava-Jato
Outro trunfo que poderá explorar na campanha é não ter caído na malha da Lava-Jato.


Políticos em polvorosa
Depois que o senador Valdir Raup (PMDB) se tornou réu mesmo tendo declarado à justiça eleitoral o valor da doação recebida para a campanha, a classe política está em polvorosa. A partir da decisão do STF, o político pode ser condenado por corrupção no Caixa 1 e Caixa 2.


Não tentaria
Conheço um pouco o Márcio Bittar. É destemido! É um erro se pensar que o isolando pode se evitar que seja candidato a um cargo majoritário na eleição do próximo ano. Depois me digam.


Todas muito competitivas
As quatro deputadas estaduais serão altamente competitivas na disputa da reeleição no próximo ano. Maria Antonia (PP), Eliane Sinhasique (PMDB), Juliana Rodrigues (PRB) e Leila Galvão (PT) possuem bases eleitorais sedimentadas e poderão voltar à Aleac. E em 2018 a bancada pode aumentar, porque dificilmente a ex-deputada Antonia Sales(PMDB) não volta para a Aleac.


Aliança amarrada
PPS-PTB-SOLIDARIEDADE é uma aliança que está amarrada para a disputa de vagas na Assembléia Legislativa. Também tentarão montar uma chapa para a Câmara Federal.


Maioria na CPI
A base do prefeito Marcus Alexandre, majoritária na Câmara Municipal de Rio Branco, deverá indicar o Relator e o Presidente da CPI que investigará as relações contratuais entre a PMRB e os empresários dos transportes coletivos. A implantação acontece esta semana.


Falta de informação
Os sindicalistas que foram pressionar os vereadores a não instalar a CPI dos Transportes pecam pela desinformação. Os vereadores não poderão ir além do que apresentar ao MP o resultado dos trabalhos, se descobrirem alguma ilegalidade nos contratos. E somente isso.


Nenhum nome de peso
Até aqui não conheço um nome que possa ser considerado de peso na chapa do PDT para deputado federal. O deputado Eber Machado (PSDC) andou namorando o PDT, mas avaliou e deverá disputar a eleição para Federal na coligação do PT.


De olho na Aleac
Nil Figueiredo, Fernando Melo, Gemil Junior, Emylson Farias e Pedro Longo são os nomes do primeiro escalão do governo candidatos a deputado estadual, em 2018.


Não se resolve este ano
Vamos ser pragmáticos nesta questão das candidaturas a senador. Não vai se resolver nada este ano. O que vai definir quem manterá ou não o nome na disputa serão as rodadas de pesquisas que acontecerão, principalmente, até o meado de 2018. Antes disso são meras ilações.


Candidato majoritário
Não falei com o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB). Mas a sua posição é bastante conhecida: “não serei rifado e sou candidato a cargo majoritário”. Pensamento idêntico ao do Major Rocha (PSDB) e do Tião Bocalon (DEM). Por isso, este ano o quadro fica imutável.


Dificilmente vai prosperar
O deputado federal Alan Rick (PRB) não fala. Mas se sabe que seus aliados trabalham para tentar emplacar o seu nome como vice na chapa do senador Gladson Cameli (PP), oferecendo para isso a sua saída da órbita do governo e PMRB. É bom ir pensando na sua reeleição. Não conheço um dirigente de partido da oposição que dê aval a esta operação.


Ao Moisés o que é do Moisés
Quem puxou a luta dos estudantes das igrejas evangélicas que guardam o sábado para fazer a prova do ENEM em outro dia foi o deputado federal Moisés Diniz (PCdoB). Sejamos justos. Depois da luta vencida apareceram novos pais da criança. Ao Moisés o que é do Moisés.


Agenda positiva
Com pouco tempo como deputado federal, o Moisés Diniz (PCdoB) conseguiu ficar na mídia sempre com agendas positivas. Pena que ficará só até abril do próximo ano no mandato.


Sem candidaturas
Nem Marfisa Galvão (mulher do senador Sérgio Petecão) e nem a vereadora Lene Petecão (PSD) serão candidatas na eleição do próximo ano. Serão apenas cabos-eleitorais do Petecão.


Não acontece antes de 2018
Pelo que se tem lido na chamada grande mídia, o resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer não deve acontecer antes do fim do governo do peemedebista. E sobre o resultado da decisão que sair do TSE sobre a cassação da chapa, caberá ainda recurso.


Nomes com experiência
Alércio Dias e Osmir Lima foram secretários de Estado e deputados federais. Ambos com muita experiência política. O senador Sérgio Petecão (PSD) acertou em trazê-los para seu grupo.


Sem nome
A oposição, em Brasiléia, não tem mais um nome que seja referencial, como era o ex-prefeito Aldemir Lopes, hoje fora do processo por problemas jurídicos. Lopes sempre foi o grande articulador da oposição nas refregas políticas contra o PT.


Pode sobrar para o Acre
Na lista a ser enviada nos próximos dias pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal com mais de uma centena de deputados federais e senadores, com pedido para que sejam investigados podem aparecer sim, nomes de parlamentares do Acre. Por isso, é que não se pode prever com ficará o quadro político regional. E com a agravante que a salvaguarda de que recebeu recursos e registrou na justiça eleitoral foi derrubada no STF e não poderá mais ser usada pelo político como desculpa. Basta que o dinheiro que originou a doação tenha sido ilegal. Dentro deste novo entendimento do STF escaparão poucos políticos com o nome limpo. Aguardar e aguardar. Não há muito a se fazer a não ser tomar Lexotan.                


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