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Depois de décadas, a oposição tem um nome de unidade ao governo

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A oposição, pela primeira vez em duas décadas, entrará na disputa do governo, no próximo ano, unida em torno de uma candidatura, a do senador Gladson Cameli (PP) que, não suscita nenhuma contestação interna. A situação política do Gladson  lembra muito a aceitação que tinha o senador Jorge Viana (PT), quando disputou pela primeira vez o governo estadual. l.


Comparação sem sentido
Sobre a disputa governamental costuma se citar numa comparação sem sentido a derrota acachapante que sofreu a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) para a PMRB. O prefeito Marcus Alexandre sempre foi favorito e o nome do senador Gladson Cameli (PP) tem mais empatia que o da peemedebista. E também que cada eleição ocorre num contexto diferente.


Não existe
Mas é bom lembrar sempre que ninguém ganha uma eleição antecipadamente, as urnas têm reservado muitas surpresas desagradáveis. A eleição se decide na campanha. O resto é ilação.


Repele com veemência
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) me ligou para dizer que repele com veemência a fonte que me passou a informação de que teve uma conversa com o senador Jorge Viana (PT). “Nunca houve”, disse. Por isso, eu dei a notícia no condicional que “teria”. Não vou dar a fonte do PMDB porque se há algo que considero sagrado é manter a fonte em segredo. Fica registrada a posição negando.


Falta uma definição
Sobre candidatura ao Senado, o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) me disse que, ainda vai sentar com o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) para um entendimento e saber qual dos dois sairá candidato a senador. Mas fez questão de destacar: “o PMDB vai participar da chapa majoritária”, com um nome ao Senado. Isso me pareceu um ponto pacífico no partido.


Metido num cipoal
Sejamos práticos: com a decisão do prefeito Marcus Alexandre não disputar o governo em 2018, o PT ficou num cipoal político. É que o partido não tem outro nome com a densidade eleitoral, nem com mandato um sem mandato, que chegue perto da ostentada pelo Marcus.


Nem tentem
Pelo que conheço do ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) e pelo que mostrou até aqui, só não levará até a campanha o seu nome para a disputa de uma das vagas do Senado, se aparecer mal nas pesquisas. Fora isso nem tentem lhe convencer a tentar uma vaga de Federal.


Todo direito do mundo
O Bocalon tem todo direito do mundo de se colocar como opção ao Senado, pela sua luta contra o PT, na oposição. O eleitor é que deve falar nas pesquisas se o quer ou não de candidato a senador. Ninguém na oposição tem qualquer argumento para lhe vetar.


Não menosprezem
Não menosprezem a candidatura do senador Sérgio Petecão (PSD), porque disputará a reeleição com uma estrutura que não teve na eleição. Já tem 30 candidatos a deputado estadual. O PSD está em todos os municípios. Com candidatos de Taumaturgo à Assis Brasil.


Candidatura confirmada
Está confirmada pelo PSD a candidatura a deputado federal do presidente do BASA, Marivaldo Melo, que terá o partido em peso lhe apoiando. No próximo dia 15 de abril o PSD quer fazer uma reunião com representantes de todos os municípios. Esperam mil pessoas no encontro.


Estamos numa democracia
A questão da disputa do Senado, eu volto a bisar na tecla, não deve ser vista como um mal se ter muitos candidatos da oposição, e na democracia todos têm o direito de postular um mandato majoritário. As pesquisas; repito, se encarregarão de expelir as candidaturas fracas.


Muito relativo
A influência dos prefeitos na disputa majoritária do próximo ano é relativa e não há nenhum dado científico para antecipar um juízo de valor este ano. Tudo vai depender como estarão nos seus mandatos. Se estiverem bem, ajudam o candidato, mas se não decolarem, prejudicam.


Roteiro bem acabado
O deputado federal Léo de Brito (PT) está seguindo um roteiro bem acabado para quem quer ser candidato à reeleição. Conseguiu fazer do Alto Acre, principalmente, de Brasiléia e Xapuri, dois redutos fortes, com a liberação de emendas às prefeituras e de estar sempre presente.


Opção pelo amazonas?
Não se manifestou ainda, mas não será surpresa se a ex-deputada federal Antonia Lúcia fizer, em 2018, a opção de ser candidata à Câmara Federal pelo Amazonas. Principalmente, se o marido e deputado federal Silas Câmara (PR), decidir pela candidatura a senador.


Muito improvável
Quem conhece o deputado federal César Messias (PSB), não aposta um centavo na possibilidade dele ser candidato a vice-governador na chapa do PT do próximo ano. É que o César não entra em bola dividida. Só entra quando o candidato majoritário é favorito.


Se ganha, não sei, mas é opção
A Delegada Carla Brito (PSB), como noviça na política, mesmo perdendo a eleição para a prefeitura de Cruzeiro do Sul, ficou em segundo lugar e foi bem votada. Se a direção do PSB for inteligente lhe lançará como candidata a deputada estadual na próxima eleição.


Não tirem o seu nome
Não é imbatível. Na política ninguém é. Mas a oposição não tenha o senador Jorge Viana (PT) como um boi indo para o matadouro na disputa de uma das vagas do Senado. O Jorge não tem mais o carisma do início de carreira, mas ainda é carismático e terá todo lhe PT o apoiando.


Garante que não recua
O presidente do PDT, Luiz Tchê, tem reiterado a quem com ele conversa sobre o assunto que, não recuará de lançar uma chapa de deputado federal alternativa à do PT, mas sabe que receberá pressão contrária. O PT sabe que a decisão do PDT lhe tira votos da legenda para a Câmara Federal. Sempre brecou este tipo de tentativa, mas quando ainda era o dono da bola.


Escapatória para os nanicos
Uma chapa alternativa é a única saída para os pequenos partidos terem alguma chance de emplacar um deputado federal. Entrar na coligação do PT à Câmara Federal é uma roubada.


Sabe da dureza
O deputado Chagas Romão (PMDB) reluta em disputar a reeleição, embora a família o incentive. Romão, com vários mandatos, sabe que, o PMDB tende fazer dois deputados e para ganhar uma vaga teria de derrotar Eliane Sinhasique e Roberto Duarte, uma barra pesada.


Só acidente de percurso
Uma vaga do PMDB na eleição para a Aleac, no próximo ano, será da ex- deputada Antonia Sales. Nem o mais cético dos peemedebistas ousaria fazer uma contestação. Só por uma zebra daquelas do tamanho família, ela não se elegerá entre os candidatos mais bem votados.


Manteve a liderança
O vereador Emerson Jarude (PSL) será indicado para ser o líder do partido na Câmara Municipal de Rio Branco, após um entendimento que envolveu as direções do PSL.


Disputa a aleac
O diretor do DETRAN, Pedro Longo, estará entre os integrantes do primeiro escalão do governo que disputarão uma vaga de deputado estadual no próximo ano. Aventou ontem a hipótese. É um nome limpo, está fora do circuito dos políticos tradicionais e é um ex-Juiz de Direito, e como tal altamente qualificado. É bom ver gente do seu quilate, entrar na política.


Como é que ficará?
O deputado Jesus Sérgio (PDT) foca em ser candidato a deputado federal, apostando no apoio da prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino (PSD), a quem ajudou na eleição. Só que ficará esquisito ela sendo da oposição, apoiar um nome que integra a base do governo na Aleac.


Longe da aventura
Até o momento nenhum dos secretários municipais se manifestou a disputar uma vaga na Assembléia Legislativa. O fator inibidor é que terão de deixar os cargos seis meses antes da eleição. A maioria tem compromissos com deputados estaduais e não possui cacife financeiro.


Preparando 2018
A presidente do SOLIDARIEDADE, Márcia Bittar, vem costurando alianças com o PPS e PTB, para formar uma chapa competitiva de candidatos a deputado estadual. E pensa no PMN.


Momento difícil
O vereador Jackson (PT) tem a sua ausência justificada das sessões da Câmara Municipal de Rio Branco. Acompanha o tratamento delicado de saúde do filho, em São Paulo. Que tudo dê certo.


Fica meio esquisito
Tenho visto postagens do vereador Dankar (PT) em visitas à zona rural, em ramais mal conservados, trajando paletó e gravata que, convenhamos, fica meio esquisito. Mesmo porque na campanha o seu modo de vestir era outro. E diz o ditado que, o hábito não faz o monge.


Fechado em copas
Depois quem teve a candidatura a prefeito de Cruzeiro do Sul rifada pelos dirigentes municipais do PT, o deputado Josa da Farmácia (PTN) fechou-se em copas. Na janela política do próximo ano a tendência é deixar o PTN, já que juridicamente não teria problema algum.


Compromisso com os Sales
O prefeito de Porto Valter, Zezinho Barbary (PMDB), não será candidato a deputado estadual e deverá apoiar a candidatura da ex -deputada Antonia Sales (PMDB). É aliado fiel dos Sales.


Nome além da cúpula
O deputado Jonas Lima (PT) é um nome que navega ao largo da cúpula do PT, de quem nunca teve apoio nas suas campanhas. Jonas é um dos favoritos dentro do PT a repetir o mandato de deputado estadual á custa do próprio trabalho político. O “Gasparzinho” sabe se mexer bem.


Que fiquem os dedos
O senador Jorge Viana (PT) está em cima da tese de que, quem tem de mostrar a cara como disputará a eleição no campo majoritário é a oposição, que está fora do poder. É uma tese acertada, pois, a prudência ensina a não se mexer nenhuma pedra na política antes de saber como estará o adversário. E não se sabe até aqui se a oposição conseguirá sair com apenas duas candidaturas ao Senado ou com mais de duas, o que implicará em posturas diferentes do PT. O seu partido fará tudo para manter a vaga do Jorge, porque sabe que, dificilmente, terá cacife para ficar com as duas vagas de senador. Está naquela de que, se vão os anéis e fiquem os dedos.


 


 


 


 


 


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