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“Nós poderíamos ter saído daqui como heróis, mas saímos como covardes”, diz Jarude sobre tarifa

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O aumento da tarifa de ônibus em Rio Branco continua rendendo na Câmara de Vereadores. Nesta quinta-feira, 23, Emerson Jarude (PSL) considerou os vereadores covardes por terem referendado o aumento da passagem durante a sessão da terça-feira passada.


Jarude se absteve da votação da subvenção à tarifa de ônibus por entender que a matéria do Executivo não possuía a transparência necessária e muito menos critérios técnicos e jurídicos.

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“Nós poderíamos ter saído daqui como heróis, mas saímos como covardes. Eu ainda saí como culpado por ter me abstido de votar em virtude uma ilegalidade no projeto de lei que a gente mencionou. O projeto não estava com as devidas informações que deveria estar, desobedecendo as leis orçamentárias, não explicando da onde vinha o dinheiro, não explicando qual a dotação orçamentária… Não poderíamos aprovar um projeto naquele sentido.”


O líder do PT na Casa, Rodrigo Forneck, reagiu e disse que o parlamento, ao contrário do que disse Jarude, não aprovou a passagem, mas referendou. O petista acrescentou que o poder de deliberação sobre a elevação na passagem é do Conselho Tarifário. Forneck também considerou exagerado o termo “covarde” usado por Jarude para ser referir aos colegas de parlamento. “Meça as suas palavras”, pediu o petista.


“Nós não votamos a tarifa aqui. O Conselho é quem delibera. Não fomos covardes, não. Temos lado, vereador Jarude. Eu acho que temos que pensar um novo desenho para aquele Conselho Tarifário. Eu acho que o senhor pegou pesado ao dizer que a gente saiu daqui como covardes. Meça as suas palavras, vereador.”


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