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Não terá alternativa a ser tomada

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Cassar o mandato de um político sempre é constrangedor para os colegas que vão tomar esta decisão. Nesta questão da prisão do vereador Juruna (PSL) será difícil segurar a sua cassação. A janela que poderia servir de argumento para não se chegar agora ao ato extremo seria o Juruna (foto), conseguir o Habeas-Corpus que impetrou para recorrer em liberdade. Caso tenha o pedido negado pela justiça a mesa diretora não terá alternativa a não ser a de mandar o caso para a Comissão de Ética. Como se trata de uma condenação em segunda instância, a Câmara Municipal de Rio Branco manter o seu mandato será difícil, porque será provocada judicialmente por partidos de oposição e até pelo seu suplente, o que será muito natural. Não me alegra a desgraça alheia, mas no jornalismo tem que se jogar com os fatos: a cassação do vereador Juruna (PSL) é questão de tempo. Não vejo luz no fim do túnel. Não há como lhe blindar. O jogo político deste caso está jogado, não terá prorrogação. E a roda da política.



Analisando o fato político
Não avalizo o ato que cometeu e pelo qual a justiça o condenou. Não me cabe julgar o que já foi julgado. Mas vejo como lamentável a perda do mandato do Juruna (PSL), que disputou várias eleições, sempre sendo derrotado, e quando consegue eleger-se pode ser cassado.


Dois aspectos
Político tem que ter posição, lado, eu sempre baterei nesta tecla. Não condeno, pois, o vereador Emerson Jarude (PSL) por tomar decisões por convicção. Só não pode acusar a direção partidária de “perseguição”, porque se elegeu numa coligação da FPA.


Muito da sua coordenação
A liberação de 70 milhões de reais de emendas parlamentares para investimentos no sistema de segurança pública teve muita participação do coordenador da bancada federal, senador Sérgio Petecão (PSD). São recursos importantes, no momento em que o estado trava uma guerra com facções criminosas. Este não é momento de se olhar cores partidárias.


Decisão acertada
E foi acertada a decisão do governador Tião Viana do estado usar toda a sua força para acabar com os atos de banditismo na cidade. Só que não pode ser uma ação pontual, o tipo de operação para abafar a criminalidade tem que ser perene, sob pena de voltar tudo.


 


 


Dado como certa
A candidatura do presidente do BASA, Marivaldo Melo, a deputado federal é dada como certa entre os dirigentes da oposição. Ter uma estrutura financeira e uma boa organização de campanha já é um meio caminho andado para se chegar na Câmara Federal.


No mato sem cachorro
O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) está num dilema. Faz um bom mandato, mas só fica até abril de 2018; quando o titular, deputado Sibá Machado (PT), reassume o mandato. Ficar no PCdoB é uma roubada, porque o partido vai descarregar na candidatura da Perpétua Almeida. A não ser que não seja candidato a nada.


 Um esforço significativo
Neste debate sobre o reajuste do preço das passagens de ônibus não pode ser deixado de lado o esforço significativo do prefeito Marcus Alexandre para fixar a tarifa normal em 3,50 e para os estudantes em 1 real. Isso dará um desembolso de mais de 10 milhões por ano pela PMRB. Outro fato positivo a se destacar é que não terá mais isenção para as empresas de ônibus.


Foi a alternativa
Não tivesse o prefeito Marcus Alexandre tomado a decisão de subsidiar o valor das passagens seriam 3,80 e 1,90 para os estudantes. Projeto com as medidas foram para a Câmara Municipal de Rio Branco. E deverá ser aprovado com folga, até porque breca o aumento pretendido.


Difícil argumentar contra
Fica difícil argumentar contra um projeto – já enviado à Câmara Municipal de Rio Branco – que impede que a passagem fique em 3,80 e a dos estudantes em 1,90. O ideal era não ter o aumento, mas é um meio termo razoável, convenhamos.


Falando grosso e dando o recado
O deputado Heitor Junior (PDT) manda mensagem dizendo que, vai assumir a secretaria de Pequenos Negócios, atendendo pedido do partido. E pontua: “na minha pasta terei autonomia e não abrirei mão disso”. E continua: “caciques do PT não mandam em mim, no meu mandato e nem no PDT. Somos parceiros e respeitamos nossa posição de coligação”. E completa que, se tiver que mudar assessores vai mudar e se sentir-se pressionado retorna ao mandato.


Vira uma fera
Querem ver o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) uma fera, é só ele escutar de dirigentes de outros partidos a sugestão de que saia para deputado federal, e abra mão de disputar o Senado. Rebate na hora que sua meta traçada é a candidatura ao Senado.


Falta argumento
O único argumento que poderá lhe convencer em não ser candidato ao Senado é aparecer mal nas pesquisas que serão feitas ao longo de 2017 e primeiro semestre de 2018. Sem isso, não haverá como lhe fazer desistir da idéia da candidatura de senador.


Duas indecências
Entre as muitas indecências da legislação eleitoral está a reeleição. Porque é covardia alguém disputar um novo mandato montado na máquina. A outra é a suplência de senador, onde quem não tem voto, por qualquer problema que ocorrer com o titular, pode assumir a vaga.


Fico só observando
A minha experiência no jornalismo me ensinou a não ser açodado e a observar muito antes de fazer um comentário. Eleição majoritária não pode ser dada com decidida com muito mais de um ano antes da eleição. Existem componentes que, ainda não entraram em cena e se entrarem, eles poderão mudar todo o atual cenário. Esperar 2018 é bem melhor.


Não consigo entender
Por mais que tente não consigo entender esta briga surda, com ofensas, travada pelos dirigentes da oposição na rede social. Quem não é do ramo deve pensar que se trata de um confronto entre inimigos, tal a virulência dos ataques. Não se aonde querem chegar.


Ainda não viu nada!
O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) anda disparando contra secretários que deverão ser candidatos a deputado estadual no próximo ano. “Não trabalham e só querem aparecer na mídia”, protesta. Não viu nada! Vai ver na eleição, quando o PT colocar a máquina para lhes eleger. Este filme eu já assisti com os deputados que eram do PEN.


Nas tábuas de Moisés
O PT vai jogar pesado para fazer o maior número de deputados estaduais possíveis, porque se perder a disputa do governo terá uma grande bancada para a defesa do partido na Aleac.


Migram todos
Até porque o PT sabe que se perder o governo, os deputados que forem eleitos pelos partidos nanicos vão todos migrar para apoiar o novo governador, porque são sempre a favor de quem está no poder. Ou alguém tem dúvida de que isso possa vir a ocorrer?


Acho que fica fora
O ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) é imprevisível, mas acho que não será candidato ao Senado. Será muito pesado segurar a barra de três candidatos dentro da família. Antonia Sales para deputada estadual, Jéssica Sales de Federal e ele para senador. Não é simpático.


Apostando no futuro
O PT tem um ponto muito positivo que precisa ser observado, goste-se ou não do partido: aposta e investe para formar bons quadros novos. Exemplos:  Ney Amorim, Léo de Brito, Daniel Zen e Marcus Alexandre. O partido que não investe na renovação definha e some.


Primeira reunião
A oposição, enfim, estará fazendo uma reunião com todos os dirigentes políticos no início da próxima semana para discutir a eleição de 2018. Não deve sair nenhuma deliberação sobre a decisão de vice e candidaturas ao Senado, isso será empurrado para o próximo ano.


Bom sinal
Só o fato de conseguirem se reunir, não deixa de ser um feito para quem vive às turras.


Tempo para o zum
Não se pode querer que o prefeito de Assis Brasil, Zum (PSDB), faça milagres quando tem pouco mais de um mês à frente de uma das prefeituras com mais problemas a serem resolvidos. Terá de ser cobrado pelas promessas, mas quando tiver mais tempo de mandato.


Colocando nos seus devidos lugares
Um amigo muito dileto me fez ontem uma observação em forma de pergunta: “o Alan Rick é um bom deputado federal, por qual motivo você não reconhece isso?”. Com diria “Jack, o Estripador”, nós vamos por partes. Concordo com o comentário de que o Alan não cumpre um mandato apagado. Acho até que reivindica muito e se mexe bem nos bastidores. O que comento sempre não tem nada a ver com o seu valor como parlamentar, mas sim não definir de que lado político está: se com a FPA, onde tem relações próximas com seus principais líderes, e deixar no ar aos dirigentes da oposição que pode estar no seu palanque em 2018. Seria até uma injustiça dizer que não cumpre um bom mandato. Não misturo alhos com bugalhos. Que isso fique bastante claro, para evitar interpretações erradas. Certo?


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