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Oposição pode ter mais de um candidato ao Governo nas eleições de 2018

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Li uma postagem nas redes saciais do ex-deputado Luiz Calixto (PSD) com uma tese que me pareceu lógica. Bate inclusive com algumas informações recentes do deputado federal Major Rocha (PSDB) para a coluna. O PSDB e o PSD do senador Petecão (PSD) estão unidos. Podem inclusive lançar um candidato ao Governo do Acre em 2018, caso não cheguem a um entendimento com o PP e o PMDB. Como o Calixto é da cozinha do Petecão acredito que essa tese deve estar ganhando corpo. A postagem afirma que Gladson estaria cogitando colocar a publicitária Charlene Lima, que detém a conta publicitária da ALEAC, como sua vice. Calixto contrapõe que nesse caso poderia ser formada uma outra chapa oposicionista com Rocha e a suplente de deputada federal Marfisa (PSD), esposa de Petecão. Acho normal a oposição ter mais de um nome para disputar o Governo. Afinal a sociedade não é só formada entre petistas e anti-petistas.


Reação
Em seguida da postagem de Calixto, Cameli afirmou que ainda não está tratando da questão de vice. Mas ainda acho difícil a oposição sair com apenas um nome para o Governo. Vivemos numa democracia pluripartidária e todos têm o direito de apresentar as suas propostas para governar o Estado.

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Não tem lógica
Eu tampouco acredito que Gladson escolheria Charlene para a sua vice. A base da publicitária é Sena Madureira e não Rio Branco. E por mais simpática que seja, a moça não tem apelo eleitoral suficiente para ser vice antes de ter passado pelo teste das urnas. Acho que o senador terá outras opções mais inteligentes.


Articulação
Gladson precisa escolher um gestor eficiente, testado nas urnas e com base na Capital. Além do fato que concordo com o Calixto que Charlene tem uma imagem muito ligada ao PT. Inclusive, sendo quem coordena a publicidade da ALEAC comandada pelo presidente Ney Amorim (PT).


Sinal de fumaça
Já escrevi algumas vezes na coluna que considero natural Rocha ser candidato a governador. O deputado tem o seu próprio grupo político que esteve em choque em vários municípios com os candidatos do PMDB e do PP. Por quê agora iria retroceder e esquecer os acontecidos? Infelizmente política se faz com um forte tempero de vingança.


Questão óbvia
Outro fator que indica mais de uma candidatura na oposição ao Governo é a questão das vagas para o Senado. Vários nomes de peso já se apresentaram. Não tem como resumir em apenas dois candidatos. Quem vai dançar nas suas pretensões?


Disputa interessante
Acredito que Gladson, Rocha e Marcus Alexandre (PT) ou Ney Amorim representam o quadro de candidatos com lastro na sociedade. A Rede também deveria lançar um nome para compor o cenário. Todos ainda jovens e com muito caminho político pela frente. Fazer o segundo turno no primeiro não tem lógica.


Não aprendem mesmo
A oposição no Acre não perdeu as eleições em 2010 e 2014 para o Governo e, 2012 e 2016 na Capital, por se dividir. Mas por não ter apresentado um projeto de gestão convincente ao eleitorado. É essa a minha opinião. Perdem muito tempo debatendo nomes e esquecem de apresentar uma proposta de governo que desperte credibilidade à população.


Sinal de “guerra”
Em 2018, não será nada fácil derrotar o PT apesar do desgaste nacional da legenda. Preparem-se para mais uma eleição super disputada como já é tradição no Acre. Seja do PT ou da oposição vão investigar a vida dos candidatos a fundo. E a lama que estiver no fundo do rio virá à tona. Podem apostar.


Patuscada
Tenho acompanhado os lances que resultaram no aumento da passagem de ônibus de Rio Branco. Não era a hora de uma majoração tão substancial. A crise econômica é uma realidade e todos devem fazer os seus sacrifícios. Inclusive, os donos das empresas de ônibus urbano. Ou será que estão cobrando alguma fatura? Se assim for quem vai pagar é a população da Capital.


Jogo estranho
A realidade é que acompanhei várias pesquisas de intenções de votos durante a eleição de 2016, em Rio Branco. Marcus Alexandre só teve uma queda notável em outubro de 2015 quando aumentaram as passagens de ônibus. Mas parece que esqueceram rápido e essa questão acabou não sendo relevante na eleição.


Ninho vermelho
Se o casal Edvaldo Magalhães (PC do B) e Perpétua Almeida (PC do B) forem candidatos a estadual e federal como ficarão os atuais detentores de mandato? Moisés Diniz (PC do B) pode trocar de legenda e tentar se reeleger. O Cacique está indo muito bem. Já o deputado estadual Jenilson Leite (PC do B) é ideológico e dificilmente trocaria de partido. Mas na seara estadual é mais fácil para o PC do B eleger mais de um.


Muita água ainda para rolar
Acho que essas articulações para as eleições de 2018 estão corretas. Não tem esse papo que estão antecipando demais. A verdade é que o país está passando por uma grande transformação política e quem quiser um lugar ao Sol tem mais é que começar andar pela estrada agora. Ou vão esperar para a última hora? Obviamente que a política é dinâmica e as mudanças acontecem em centésimos de segundo. Mas não tem nada demais os grupos irem se formando de acordo com as identificações políticas. O fato lamentável é que continuam a debater nomes e pouco se fala em projeto para um Acre melhor. Mas em suma…


 


 


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