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Dólar fecha abaixo de R$ 3,13 e alcança menor valor em 3 meses

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Em um dia de calma no mercado financeiro, a moeda norte-americana teve forte queda e voltou a alcançar o menor valor em três meses. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (30) vendido a R$ 3,128, com queda de R$ 0,024 (-0,77%). A cotação está no menor nível desde 25 de outubro (R$ 3,107).


O dólar abriu em estabilidade, mas passou a operar em baixa ainda na primeira hora de negociação. A divisa acumula queda de 3,8% em janeiro.

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O desempenho mais fraco que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) dos Estados Unidos, divulgado na sexta-feira (27), continuou a reduzir o valor do dólar em todo o mundo nesta segunda. Em 2016, a maior economia do planeta cresceu 1,6%, o pior resultado desde 2011.


A desaceleração da produção norte-americana reforça expectativas de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, aumente os juros básicos dos Estados Unidos mais lentamente que o esperado. Nesta semana, o Fed faz a primeira reunião de 2017 e deve manter as taxas básicas inalteradas.


Taxas baixas nos países desenvolvidos estimulam a migração de capitais para países emergentes, como o Brasil, onde os juros são mais altos. A entrada de recursos financeiros empurra para baixo a cotação do dólar.


No mercado interno, a atuação do Banco Central também ajudou o dólar a cair. A autoridade monetária leiloou US$ 700 milhões em contratos de swap cambial tradicional, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Esse tipo de operação tem como objetivo impedir que a cotação dispare em momentos de alta, mas intensifica a queda da moeda em momentos de baixa.


No mercado de ações, o dia foi de realização de lucros. Após uma forte sequência de ganhos na semana passada, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou esta segunda com forte queda de 2,66%, aos 64.278 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, caíram 5,04% (papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas) e 4,93% (papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos).


*Com informações da Ansa e da Prensa Latina


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