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Descaso: por falta de pagamento, Sigo é retirado do ar no Acre

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Adotar os procedimentos necessários no tempo certo aumenta as chances de reaver o veículo. Mas como fazer isso quando o sistema integrado de gestão operacional está fora do ar?


No Estado do Acre quem precisou fazer uma restrição da placa do seu veículo nos últimos 30 dias não pode contar com o mais moderno sistema de rastreamento, o Sistema Integrado de Gestão Operacional, o SIGO. A informação foi confirmada pelo Cel. Eudemir, gerente do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (CIOSP). “Esse problema já foi resolvido e assim que abrir o orçamento o sistema volta ao normal” garantiu o oficial.

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O “problema” que o coronel se referiu é, na verdade, falta de pagamento a uma empresa terceirizada contratada pelo governo para manter o sistema no ar. Sem receber o repasse da secretaria de segurança pública, segundo a Associação dos Militares do Estado do Acre (AME) “foi retirada apenas uma tomada para deixar o sistema fora do ar”.


Mas nem tudo é tão simples assim. O registro da placa do carro ou moto roubado ou furtado é um dos primeiros passos necessários que aumenta as chances de recuperar o veículo. Em Rio Branco, o CIOSP passou a registra Boletins de Ocorrência (B.O.) de pessoas vítimas de roubo ou furto de seus veículos através do 190, em abril do ano passado.


A reportagem tentou divulgar o número de carros frutos de roubos e furtos, mas, a assessoria de imprensa da Policia Civil, embora tenha se comprometido em repassar números, não colaborou com a divulgação dos dados.


Ainda de acordo com o que a reportagem apurou, embora fale-se em Sistema Integrado, os dados são tabulados de forma separada pela Policia Civil e o CIOSP, gerando senhas e números diferentes. Há também, roubos e furtos que não são registrados pelo dono, a maioria de casos em que os veículos são abandonados em menos de 24 horas pelos assaltantes.


Mas existem casos em que esses veículos não são recuperados. Nestes casos, ou são levados para desmanches ou atravessados e trocados por drogas em países vizinhos como Peru e Bolívia. Em março de 2016, existiam 100 carros no pátio da Policia Boliviana, todos eles com placas brasileiras, fruto de roubos e furtos.


A secretaria da fazenda não informou quando o orçamento será disponibilizado. A Policia Militar não revelou qual o valor da dívida com a empresa terceirizada. A Policia Civil não disse que procedimentos foram adotados para investigar os registros de boletins de carros roubados nesse período.


A Policia Rodoviária Federal dispõe de um sistema de alerta para veículos roubados em sua página na internet, esse cadastro permite a inclusão de dados no sistema nacional.


 


 


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