Menu

Pesquisar
Close this search box.

Sem Procon, Cruzeiro do Sul conta com serviços de uma associação de defesa do consumidor

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Ainda que Cruzeiro do Sul seja a segunda maior cidade do Acre em termos populacionais, ela não dispõe de Procon. A ausência do órgão no município deu ensejo à criação da Adecon – a Associação de Defesa dos Direitos do Consumidor de Cruzeiro do Sul. Trata-se de uma entidade filantrópica, que orienta o consumidor sobre os seus direitos e, em alguns casos, chega a oferecer serviços advocatícios, em troca de pequenas contribuições dos clientes.


Mas a Adecon não tem as mesmas prerrogativas do Procon. Funcionando em uma sala no centro de Cruzeiro do Sul, a associação ganha visibilidade com os serviços que presta, há quase um ano, a consumidores lesados ou insatisfeitos.

Anúncios


O presidente da Adecon, Roberto Araújo, lamenta a inexistência do Procon na cidade. E ressalva que a associação recebe cada vez mais clientes, cujos direitos são desrespeitados, por exemplo, no momento da compra ou durante a reclamação de defeitos nos produtos adquiridos.


Em oito meses de existência, a Adecon coleciona uma série de vitórias no trabalho de defesa do consumidor, assegura Roberto. “O nosso objetivo é orientar as pessoas sobre os direitos que elas têm na relação de consumo”, diz.


Há de quase tudo sobre a sua mesa, no escritório da Adecon. De casos que envolvem estelionato a negativa de uma agência bancária em pagar o PIS-Pasep de uma funcionária que se aposentou depois de mais de trinta anos de serviço.


“A primeira recomendação que nós fazemos ao consumidor é que ele tente resolver sua pendência na base da conversa. Se isso não bastar, aí a gente pode até oferecer os nossos serviços jurídicos, que ficam a cargo do Dr. Vaibe Abdala”, diz ele.


Essa filosofia de trabalho vale para as reclamações que a Adecon recebe contra a pane em eletrodomésticos, que queimam graças às constantes oscilações no sistema de fornecimento de energia elétrica.


Comerciantes hostis

Conhecedor do Código de Defesa do Consumidor, que ele chama de “leitura de cabeceira”, Roberto conta que a Adecon tem ajudado pessoas até mesmo dos municípios amazonenses de Ipixuna, Eirunepé e Guajará. Há demandas que chegam também de Marechal Taumaturgo e até de Manoel Urbano.


Após a criação da Adecon e a instalação do escritório da entidade, ele procurou os lojistas para conversar sobre seus direitos e deveres. Foi recebido bem pelos “de fora”, mas hostilizado pelos empresários locais.


Pelo visto, essa predisposição pode explicar por que Cruzeiro do Sul ainda não tem um Procon municipal.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido