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Brincando de ser presidente

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A ex-senadora Marina Silva (REDE) está defendendo uma nova eleição para a presidência do Brasil. Eleição solteira para presidente é da maior hipocrisia. Para ser uma proposta séria teria que se ter também outra eleição para a Câmara Federal e Senado da República, porque sem uma mudança quem ganhar ficará refém dos atuais integrantes e terá que entrar na jogatina política da troca de cargos por troca de apoio, se quiser aprovar algum projeto. E sem uma Assembléia Constituinte exclusiva para fazer a reforma política, continuará esta legislação que favorece a farra de venda de favores pelos partidos nanicos. Ter uma eleição presidencial solitária para chamar de minha, como quer a Marina, não será nunca solução de nada.


 Sumidouro e cabide de emprego
CAGEACRE, CILA, SANACRE, CODISACRE, ACREDATA são empresas da administração indireta que, entra governo e sai governo e continuam em liquidação judicial. Não servem para nada, a não ser para abrigar aliados que perdem eleições e afilhados indicados por partidos da FPA.


Melhor definição
“A oposição é um bando”. A definição li num comentário do ativista político Paulo Ximenes. Retrata bem o que é a oposição acreana, sem uma liderança forte para congregar todas as correntes políticas. E cada um trata do próprio interesse pessoal, não pensam no coletivo.


Exemplo perfeito
Um exemplo do que é a oposição acreana foi a eleição municipal da capital, que não conseguiram se unir em torno de uma candidatura única para a prefeitura. Saiu espatifada e cada um para o seu lado. Levaram uma surra feia do candidato de um PT em frangalhos.


O Petecão é líder dele mesmo
O senador Sérgio Petecão (PSD) bem que tentou a montagem de uma candidatura única para prefeito de Rio Branco. Não conseguiu por dois aspectos: a primeira é que o senador Petecão é líder dele mesmo. E segundo que, todos estavam preocupados em fazer prefeitos no interior.


Deixando recursos
O prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, fechou o ano inaugurando uma unidade de saúde na zona rural. Entregou só o prédio, mas deixou dinheiro em caixa para o prefeito eleito André Maia (PSD) aparelhar e colocar em funcionamento. Pelo menos constou do discurso.


Verdadeiros bagaços
Manuel Urbano, Sena Madureira, Assis Brasil e Brasiléia são municípios cujas prefeituras estão um verdadeiro bagaço. Os novos prefeitos terão problemas sérios a resolver antes de começarem efetivamente a colocar os seus planos em ação.


Manifestações gerais
O governador mediu os prós e contra e recuou na sua decisão de limitar o exercício da licença- prêmio, uma conquista dos servidores estaduais. O recuo foi porque sabia que o seu desgaste popular aumentaria e que, os sindicatos tinham programado várias manifestações contrárias. Mas é bom ficarem de olho. Se a PEC voltar à Aleac corre o risco de ser aprovada.


Fé num bom mandato
Pelas posições que tem tomado sobre temas políticos polêmicos, o vereador Roberto Duarte (PMDB), tem tudo para ser um dos grandes destaques da oposição na Câmara Municipal de Rio Branco, tirando aquela casa do amém e sim senhor a tudo que é enviado pela prefeitura.


Fator de equilíbrio
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderley Cordeiro (PMDB), tem um fator de equilíbrio ao seu lado, o vice-prefeito Zequinha (PP), professor e sindicalista respeitado e que, se ouvido nas decisões mais polêmicas, poderá com seu perfil conciliador, ajudar muito na gestão.


Ponte erguida
O ex-deputado Chico Viga já trabalha para voltar à Assembléia Legislativa na eleição de 2018. O seu primeiro passo foi colaborar para eleger o camelô Juruna (PSL), a vereador da capital.


Acordou para a modernidade
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) contratou o jornalista Evandro Cordeiro para lhe assessorar nesta pré-campanha para o Senado. O Márcio acordou para a modernidade, tem que ter alguém contratado para a divulgação dos seus atos. O Evandro foi uma boa escolha.


Até que acordaram
Até que enfim o sistema público de comunicação do governo acordou para o trabalho da central de transplantes, pioneira na região norte, comandada pelo médico Tércio Genzini, e fez uma boa matéria. A unidade está entre os setores que funciona bem na gestão estadual.


Safra das piores
Podem ser pinçados no máximo três que escaparam desta que, é uma das piores safras de prefeitos acreanos. A ampla maioria está saindo com o moral baixo e deixando para os seus sucessores problemas. Alguns foram presos, outros afastados, outros terão problemas ao deixar o mandato. Os novos prefeitos fiquem atentos e que, o que ocorreu sirva de exemplo.


Pela bola preta
Uma situação jurídica delicada é a do prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, que já tem uma condenação em primeira instância. Caso venha a ser condenado em segunda instância, dentro do que foi decidido pelo STF, poderá ficar inelegível para disputar a eleição em 2018.


Esta é a questão
O prefeito James Gomes tem apostado na morosidade da justiça como capa de sua proteção.


Não foi um mau prefeito
James Gomes não foi um mau prefeito e muitas obras foram feitas durante a sua administração, mas padece do mal da maioria dos políticos: o de ser desorganizado, não montar uma agenda de compromissos e cumprir. Isso é fatal para a imagem de um gestor.


Quadro pode ser mexido
A disputa de vagas majoritárias em 2018 pode ter um novo cenário, porque não se sabe se alguns dos parlamentares da FPA e da oposição estarão encalacrados na delação da Odebrecht. Portanto, é bom deixar para colocarem as pedras no tabuleiro após a divulgação.


Destaque político
Não há contestação a ser feita. O político do ano foi o prefeito Marcus Alexandre. Foi reeleito com a maior diferença sobre um candidato da oposição à PMRB, já registrada na capital. E elegeu-se deixando fora do seu palanque e da campanha todos os figurões do PT acreano.


Melé solto
O que se espera dos novos vereadores? Primeiro é que não foram eleitos para votar a favor em todos os projetos que chegarem da prefeitura e que sejam fiscais da gestão do prefeito Marcus Alexandre e não somente áulicos. Vereador é para fiscalizar e não para bajular.


Estava na balsa
O prefeito Marcus Alexandre foi inteligente ao se descolar do PT e seu desgaste, investindo numa imagem de independência partidária. Tivesse feito uma campanha colada estava na balsa.


Projeto liquidado
Quem terminou mal na fita política foi a ex-deputada federal Antonia Lúcia (PR). Chegou a montar um arcabouço político com vários aliados, brigou com todos, saiu numa aventura para a PMRB e foi um desastre e, ainda, não conseguiu eleger a filha Gabriela vereadora da capital.


Anote este nome
Caso o senador Gladson Cameli (PP) venha ser candidato ao governo em 2018, o nome mais forte para ser o seu vice é o do Conselheiro do TCE, Antonio Malheiros, de extrema a confiança da família Cameli; inclusive, do Eládio Cameli, pai do Gladson. A fonte é muito confiável.


Saldo dantesco
150 bandidos foram executados no Acre, um saldo dantesco desta interminável briga de facções para ver quem mantém o domínio da cidade. Porque dominada, a cidade já está.


Derrota da arrogância
Perguntei a um amigo do PCdoB, qual o motivo que apontava para a derrota do prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), que traduziu em uma frase: “perdeu pela arrogância de não respeitar os aliados e por se achar um iluminado da política, mal de todo petista”.


Emendando um atrás do outro
Mais uma vez o ex-presidente Lula foi indiciado sob a acusação de prática criminosa. É réu em quatro processos, indiciado em mais dois e pode chegar em 2017 sendo réu em  mais de cinco processos. E ainda não foi aberta a delação da Odebrecht. Lula candidato em 2018 ficará só no sonho.


O grande negócio do momento
O ato de levar para depor de forma coercitiva, num espetáculo midiático, sem razão de ser, o Pastor Silas Malafaia foi um abuso de autoridade. Mas o curioso não foi este episódio, mas como os Pastores evangélicos conseguiram fazer da religião um grande negócio. Malafaia justificou os 100 mil reais como uma doação que lhe fez um cidadão para o qual orou. Ainda disse que recebe “ofertas” maiores de fiéis. Tem negócio no mundo melhor do que este? Os grandes Pastores têm fazendas com milhares de cabeças de gado, jatinhos de última geração e vivem nababescamente. Não podem ser penalizado porque ninguém recebe a faca no pescoço para doar. É aquela velha história: enquanto houver otários, o mundo será sempre dos espertos. Se existe crise econômica no país, está passou longe das grandes igrejas evangélicas.


 


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