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O fim das coligações proporcionais é bom para o país

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O deputado Daniel Zen (PT) é um parlamentar que tem uma visão lúcida da política. Defende a aprovação do fim das coligações proporcionais e a criação de cláusulas de barreira, para impedir a proliferação de partidos de aluguel. Assino ao lado. Os dois pontos foram aprovados em primeira votação no Senado. O problema será passar na Câmara Federal, aonde o corporativismo dos partidos nanicos prevalece. Acho que, se não houver um acordo entre os grandes partidos para aprovar as duas modificações será difícil que os deputados federais votem a favor. Querem manter os privilégios em cima de duas normas vagabundas e em boa parte responsáveis por este nosso sistema eleitoral que favorece as negociatas e os balcões de negócios e que os partidos nanicos teimam em manter, porque se trata da galinha de ovos de ouro dos conchavos para ganhar dinheiro nas campanhas. Não tenho esperança que passe na Câmara Federal.


Uma correção
“Não ocorreu nenhum aumento dos salários, apenas a elevação do montante que a Câmara Municipal autoriza ser enviado á EMURB pelo município a título de subvenção”. É a explicação da jornalista Fabiana, Assessora de Comunicação da EMURB, contestando ter havido reajuste salarial na empresa. Fica feito o registro.


Preferia ouvir isso
“Estamos interagindo com o Ministério da Justiça buscando meios para reforçar a capilaridade do Estado no enfrentamento às organizações criminosas e fortalecer as forças de segurança”. As palavras são do secretário de Segurança, Emylson Farias, explicando sua ida ao Ministério da Justiça. É um texto nada claro. “Capilaridade” (sic)? Gostaria de ler que conseguiu mais carros, mais motos, armas de grosso calibre e coletes à prova de bala para a Polícia Militar. Espero que com “capilaridade” ou sem “capilaridade”, coloque estes pontos na sua agenda.


Enfim, um bom exemplo no Alto Acre
Muitas críticas foram feitas neste espaço ao prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, ao longo do mandato, mas temos de reconhecer que está fechando a sua gestão dando um exemplo de como se governar na crise econômica: colocou um anúncio clamando quem for credor da prefeitura para que se habilite para receber o valor devido. É inédito entre os prefeitos do interior. É também um foco para os próximos prefeitos de que como chutar a crise. Mas não é algo milagroso, da noite para o dia, o prefeito André há muito vem reduzindo o quadro de servidores terceirizados, cortando cargos de confiança, atos que acabaram para desembocar na sua tranqüilidade de fim da administração. Além de pagar todos os fornecedores pagará o mês de dezembro e o 13º salário. O prefeito Tião Flores, que o sucederá não terá preocupação com dívidas.


Do outro lado, a pindaíba
E do outro lado do Rio Acre é a pindaíba. O prefeito de Brasiléia, Jorge da Fazenda, que cumpre mandato-tampão, recebeu uma prefeitura sucateada, inadimplente em muitas áreas, e corre o sério risco de não conseguir pagar dezembro, 13º e fornecedores.


Não soma nada
O deputado federal Major Rocha (PSDB) está se dedicando integral ao PARLASUL, uma espécie de Congresso com deputados federais do MERCOSUL, e vive de país em país. É um órgão que serve só para convescotes e turismo dos integrantes, não resolve nada. Não vejo, e nisso discordo do Rocha, nenhuma relevância extraordinária no PARLASUL.


Os votos estão no Acre
E os votos que poderão lhe reeleger deputado federal ou para senador estão no Acre.


Na corda bamba
O deputado Antonio Pedro (DEM) tem que correr para resolver as suas pendências na justiça eleitoral se quiser ter condições jurídicas de disputar a reeleição em 2018.


Condições precárias
A questão do hospital de Brasiléia é que as suas instalações físicas antigas não permitem nem que o governo parta para a sua modernização. A salvação da lavoura é o novo hospital, que ao que tudo indica não será concluído para funcionar este ano.


Quebrando o galho
Enquanto a conclusão do novo hospital de Brasiléia não acontece, o velho hospital terá que ir quebrando o galho, funcionando com instalações insalubres, o que limita os atendimentos. E com o Estado quebrado só Deus sabe quando o novo se concluirá.


Problema é o convencimento
Tião Bocalon (DEM), Sérgio Petecão (PSD), Vagner Sales (PMDB), Márcio Bittar (PSDB) e Major Rocha (PSDB) são os nomes da oposição que já manifestaram a intenção de disputar o Senado. O difícil será convencer quem vai abrir para o outro, porque só olham para os seus umbigos.


Os três melhores
A opinião tem poucos contestadores, os melhores prefeitos que governaram Cruzeiro do Sul foram João Tota, Orleir Cameli e Vagner Sales. Todos com a marca de muitas obras.


Exemplo para os novos
O afastamento dos prefeitos Everaldo Gomes e Jonas da Farmácia. As prisões dos prefeitos Roney Firmino, Tonheiro e Rivelino Mota – soltos esta semana – mostram que os tempos são outros e deveria servir de exemplo para os que vão assumir as prefeituras em 2017.


Falta cancha política
Numa conversa casual ontem na Aleac com uma importante figura do PT, este ponderou sobre 2018, que o partido só tem dois nomes para governador, Marcus Alexandre e Ney Amorim. “A vice Nazaré Araújo poderia ser uma opção, mas falta-lhe cancha, cacoete político”, completou.


Boato que corria
O boato que corria ontem entre os jornalistas que cobrem os trabalhos da Aleac era que o secretário e deputado Lourival Marques (PT) deverá ficar na SEAPROF até o fim do ano e depois volta para reassumir a cadeira na Aleac, hoje ocupada pelo suplente Jamil Asfury (PDT).


Liberdade de opinião
Eu não concordo com o fato do deputado Jair Bolsonaro – que teve denúncia contra ele no Conselho de Ética arquivada na Câmara Federal – elogiar um torturador do regime militar. Mas respeito a sua liberdade de expressão de se posicionar a favor de um torturador, porque na democracia não existe o coro dos contentes e tem que haver sempre um lado discordante. Na democracia tem dois lados.


Com dizia Nelson Rodrigues
E como dizia o saudoso jornalista e teatrólogo Nelson Rodrigues que, toda a unanimidade é burra. Se existir a chamada opinião única pode ser tudo, menos uma democracia plena.


Reivindicação justa, mas inoportuna
O movimento dos agentes penitenciários para a sua equiparação salarial com a PM e melhores condições de trabalho, pelo serviço de alta periculosidade que prestam nos presídios, lidando com bandidos, é muito justo. Mas com a quebradeira do Estado é um momento inoportuno.


Sem as mínimas condições
Uma coisa é certa: os agentes penitenciários trabalham sem uma estrutura de apoio decente e com um baixo contingente para o grande número de presidiários, que deverá aumentar.


Muito grave
Pode ser considerada, se verdadeira, a capitulação do Estado, a declaração do presidente da Associação dos Agentes Penitenciários, José Janes, de que o governo fez um acordo com as organizações criminosas para uma trégua de suas ações na cidade. Com a palavra para responder quem de direito dentro do sistema de segurança pública estadual. Espaço aberto.


Volta ao comando
O prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino, liberado ontem da prisão ainda pensou em renunciar ao cargo, mas voltou atrás e reassumiu seu posto na prefeitura. De cara pegará salários atrasados e terá de efetuar demissões se quiser fechar o ano pagando os servidores.


Nada mais do que isso
Nos poucos dias que lhe restam como prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino não terá muito a fazer. Dificilmente deixará de passar para o sucessor uma prefeitura bem endividada.


Grana não é problema
A prefeita eleita de Tarauacá, Marilete Vitorino, não terá do que reclamar quando assumir a prefeitura em janeiro, porque embolsará como o aumento a boa grana de 17 mil reais por mês. Espera-se que corresponda cumprindo a enxurrada de promessas de campanha.


Reclamar de nada
Aliás, a prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino, não poderá reclamar de nada porque na campanha, ela prometeu que tinha solução para todos os males daquele município.


Serve como promoção pessoal
Não é a decisão do vereador eleito Emerson Jarude (PSL) de escolher os seus assessores parlamentares por meio de um processo de seleção que o tornará um bom ou um medíocre vereador. Serve mais como promoção social. Seus atos é que marcarão o seu mandato.


Clube do bolinha
A nova composição da Câmara Municipal de Brasiléia será composta apenas por homens. Todas as candidatas as onze vagas para a vereança naufragaram nas urnas. Lá, definitivamente, mulher não votou em mulher para vereadora.


Pouco a reclamar
Mas há pouco a reclamar, porque o eleitorado compensou elegendo uma mulher, Fernanda Hassem, para ser a próxima prefeita de Brasiléia.


Safra vagabunda
Safra vagabunda esta dos prefeitos que terminam os seus mandatos em dezembro. Poucos se salvaram. Boa parte ou foi presa ou afastada pela prática de improbidade administrativa. E tem ainda os que se complicarão porque não conseguirão fechar o ano no azul,  e não deixando os seus fornecedores em dias e os salários dos servidores pagos. Os novos prefeitos ainda vão pegar uma rebarba da transferência da repatriação de recursos, mas depois disso terão que andar no fio da navalha, porque para 2017 as previsões econômicas são sombrias.


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