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Nenhum fato que possa ser um ponto fora da curva

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O debate de ontem na TV-ACRE, entre os candidatos a prefeito de Rio Branco, embora mais leve, dinâmico, com mais sal nas perguntas e estocadas, coisa que não ocorreu no debate da TV-GAZETA, não mudará a polarização entre o prefeito Marcus Alexandre (PT) e a deputada Eliane Sinhasique (PMDB). A Eliane e o Raimundo Vaz (PR) mais soltos e questionaram mais. A oposição caiu num erro amador, o de duelar com o Marcus no terreno que ele mais domina, o da máquina municipal, até por estar exercendo. A Eliane foi duelar neste ponto e perdeu: denunciou o atraso dos servidores terceirizados da OCA e atribuiu à prefeitura, sem checar antes que a PMRB não tem funcionários terceirizados no órgão. O Marcus deitou e rolou na gafe. Não exploraram um escorregão do Marcus ao justificar ao corte de verbas pelo presidente Temer o Shopping Popular não ter sido concluído. Não é verdade.  A culpa é da Dilma. O Temer entrou outro dia. A Eliane explorou isso timidamente. A oposição deveria ter levado para o campo político. Para o lado da Lava Jato, a quebradeira que a Dilma deixou o Brasil, a imagem do PT no fundo do poço com os escândalos e procurar lhe mostrar como um candidato que representa este PT. Não tiveram esta competência. O deixaram livre até para vender o peixe de suas obras. Não conseguiram em nenhum momento o deixar no ridículo. O debate não mudou o curso dos votos porque não surgiu um fato que pudesse ser caracterizado como escandaloso de um dos candidatos. Ficou tudo como antes no quartel de Abrantes. Quem acabou se beneficiando indiretamente foi o candidato Carlos Gomes (REDE), vetado pela emissora, não participou, virou vítima, a rede social pipocou de declarações de votos por conta do episódio. A pesquisa do IBOPE, que devera sair hoje não dimensionará o episódio na eleição, porque foi feita antes do acontecido. Talvez, o do DELTA, que será divulgado amanhã. Foi um debate interessante, mas que ficou só nisso. Domingo será o principal e mais importante debate, o com o eleitor nas urnas.


O jogo está jogado
Nesta altura, no fim da campanha, com todas as pesquisas que sairam e por tudo o que se viu até agora, não é difícil prever que os candidatos Raimundo Vaz (PR) e Carlos Gomes (REDE) não decolaram e estão fora do páreo. Não creio numa zebra. A disputa será mesmo entre o prefeito Marcus Alexandre (PT), que lidera todas as pesquisas realizadas e com tendência de ganhar no primeiro turno. Polariza com a candidata Eliane Sinhasique (PMDB), que sonha com uma virada em cima do eleitorado calado, acreditando nas estatísticas de que a eleição na Capital sempre é apertada, e assim buscando o segundo turno. O jogo que está jogado é este. Está é a eleição mais atípica dos últimos tempos, sem campanha nas ruas, sem farta distribuição de santinhos, sem cartazes, sem placas, poucos perfurados nos carros, uma campanha franciscana e um eleitor calado e desmotivado, talvez, desiludido com tantos escândalos políticos na Lava Jato e com tantas prisões de políticos. É aguardar as urnas.


Burrada política
O candidato a prefeito de Porto Acre, Daniel Nogueira (PP), fez uma burrada, coisa não permitida em reta de campanha, substituiu um candidato a vereador pelo seu irmão. Já tinha feito uma asneira na escolha do seu vice, poderia ter se aliado ao PMDB, poderá custar caro.


Gravação comprometedora
Rola em Porto Acre uma gravação atribuída a um aliado do candidato a prefeito Bené Damasceno (PROS). Fiquei de receber para analisar os fatos e ver se é publicável. Só for com certeza publicarei e comentarei amanhã. Não estou aqui para contemporizar com ninguém.


Comentário posterior
A coluna já tinha sido fechada e por isso não vou registrar comentários sobre como se saíram os quatro candidatos a prefeito de Rio Branco no debate do ontem da TV-ACRE. Mas comento amanhã.


Influência zero
A presidente do PR, Antonia Lúcia, trouxe o senador Magno Malta (PR) para “ajudar” na campanha do candidato a prefeito Raimundo Vaz (PR). Não é eleitor daqui, não tem influência eleitoral aqui, e sua presença não serviu para melhorar em nada a má colocação do candidato.


Zona rural decidirá
O quadro para prefeito de Senador Guiomard, com quatro candidaturas, está embolado na cidade e a tendência é de que os votos da zona rural, que são muitos, sejam decisivos. Quem sempre teve boa votação na área rural é o prefeito James Gomes, que apóia Jorge Catalan (PP).


Clima animado
Não sei baseado em qual dado, mas havia ontem uma euforia entre os dirigentes do PMDB de que a disputa em Rio Branco será decidida no segundo turno. O único dado a que se apegam e o das eleições na Capital serem com diferenças bem apertadas. Nada científico na mesa.


Últimas pesquisas
Vamos aguardar as duas últimas pesquisas – a do IBOPE – a ser divulgada hoje pela TV-ACRE, e a do DELTA que deverá sair amanhã. Uma coisa é certa, o eleitor está muito quieto, não tem se manifestado, e as pesquisas não costumam pegar este nicho silencioso do eleitorado.


Virou guerra
A disputa entre os candidatos Mazinho Serafim (PMDB) e Toinha Vieira (PSDB) virou uma guerra de informações em Sena Madureira, com boatos, notícias de complôs, para todos os gostos. Fui ouvir o filósofo do Iaco, Purus e Caeté, Idel Diniz, sobre sua previsão: “o Mazinho ganha”.


Mano fora
A candidatura do prefeito Mano Rufino (PSB) é apontada como carta fora do baralho, mesmo com a máquina da prefeitura. O candidato Carlos Vale (DEM), não tem chance, mas mostrou personalidade ao tocar uma candidatura a prefeito de Sena sem esquemas e na base de propostas. O bom quadro para embates futuros.


Não tão folgada
O que parecia uma vitória avassaladora no início de campanha, a candidatura do Isac Lima (PT), em Mâncio Lima, já não navega com tanta tranqüilidade. A candidata do PP, Wilcilene, por quem não se dava nada, encostou e disputa voto a voto a prefeitura do município.


Não sei se terá forças
Não é fácil derrotar o candidato Isac Lima (PT), apoiado pelo ex-prefeito Luiz Helosman e pelo ex-prefeito Deda (PROS), ambos com densidade eleitoral no reduto. Sem falar no deputado Jonas Lima (PT), o mais votado do município. Se derrotar este esquema será um fenômeno.


Não foi bom
Um experiente petista me disse ontem que a pior coisa que poderia ter acontecido para a candidata a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), foi aparecer com 62% na pesquisa. Serviu como uma espécie de incentivo ao grupo do candidato Manoel Prete (PSDB), observou.


Tudo deu errado
Não deu nada certo para a candidatura do prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino (PR), que disputava a eleição com certa chance de vitória. Está preso, esperava sair antes da eleição  como vítima, e perdeu todos os recursos apresentados. O eleitor se desmotiva em votar em quem está preso.


Trilhando o mesmo caminho
O projeto do governador que autorizava a mexer nos recursos dos depósitos judiciais e aprovado na Assembléia Legislativa não deve ter vida longa. O STF tem derrubado projetos similares em outros Estados. O argumento é o mesmo, o da inconstitucionalidade.


Deve agradecer ao chagas Romão
Defensores da candidatura a prefeito de Ailson Mendonça (DEM) a prefeito de Xapuri estão bravos, com o deputado Chagas Romão (PMDB). Acham que se o candidato Bira Vasconcelos (PT) ganhar deve agradecer ao Chagas por manter uma candidatura do PMDB sem chance.


Um quadro para a vitória
Há todo um quadro favorável para a vitória do Bira Vasconcelos (PT), que disputa como o único candidato da FPA, contra uma oposição dividida em três candidaturas. Chagas Romão é acusado de “desagregador” e olhar só para seus interesses que para os interesses coletivos.


Voto pela qualidade
Não norteio o meu voto para prefeito e vereador pelo pedido do Padre ou do Pastor evangélico, não misturo religião com política. A história está cheia de que foi uma simbiose sempre explosiva. Voto pela qualidade do candidato. Jamais, por paixão partidária. Nem pelo partido.


Serginho Onofre
Mais uma vez é candidato a vereador. E mais uma vez fazendo uma campanha na base de amigos e sem nenhum medalhão ao seu lado. Em toda eleição sempre surgem eleitos pelo menos dois candidatos dos quais não se falava ou pouco se falava. Nunca se sabe!


Coisa de doido
Coisa de doido é esta chapa da coligação PT-PSB. Vamos lá: vereadores Antonio Lira (PT), Ismael Muniz (PT), Graça da Baixada (PT), Rose Costa (PT), Artêmio Costa (PSB) e professor Roger (PSB). E outros pesos-pesados como Rodrigo Forneck (PT), Barão (PSB), Mamede Dankar (PT), Jackson Ramos (PT), Pelezinho (PT), Socorro Lima (PT), Ieves Terranova (PT), André Mansur (PT), Lidiane Cabral (PT), que pode fazer até quatro vereadores. Mais não. Três é certo. Todos na disputa.


Sem favorito
Está se repetindo em Capixaba o que aconteceu na eleição passada para prefeito, mais uma vez o Vareda (PR) e o José Augusto (PP) disputando voto a voto a prefeitura nesta campanha.


Votos dos bancários
O candidato Irlan Ribeiro (PMDB) aposta nos votos dos bancários para conseguir uma vaga na Câmara Municipal de Rio Branco, pela coligação DEM-PMDB-PSD. Uma tarefa nada fácil.


A resposta é com as urnas
O candidato a vereador de Rio Branco, Raimundo Fernandes (PMDB), fechou uma campanha muito bem organizada, presente na rede social, buscando os votos mais das famílias do que o voto individual e tem apoiadores que lhe rendem votos. A resposta fica com as urnas.


Debaixo do braço
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) está privilegiando a candidatura do advogado Roberto Duarte (PMDB) a vereador de Rio Branco, o que tem deixado os demais candidatos do partido chateados com esta sua atitude de ter um candidato para chamar de meu.


Voto religioso
Os Padres e Freiras votam em peso no candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT). Há uma justificativa histórica, porque o PT foi gestado nas Comunidades Eclesiais de Base.


Não é nada científico
Passei ontem pela Praça do CESEME e ouvi bem quando um grupo de cerca de dez estudantes falavam em política e que iam votar no candidato Carlos Gomes (REDE) para prefeito. Não é um dado científico que levará os votos dos jovens, mas é um indício de que entrou no segmento.


PMDB pode faturar de novo em Cruzeiro do Sul
Os apoiadores da candidata Carla Brito (PSB) não apostam na sua vitória a prefeita de Cruzeiro do Su. Mas apostam tudo que ela, deverá ganhar do candidato Henrique Afonso (PSDB), o que já seria uma vitória para quem não estava na política e foi jogada na campanha como um improviso. Salvo alguma zebra de listras grandes, mais uma vez o PMDB com o prefeito Vagner Sales como comandante da campanha, poderá emplacar contra o PT e aliados a prefeitura de Cruzeiro do Sul. O PT nunca conseguiu ganhar uma eleição para a prefeitura do município. Perdeu todas que disputou contra o grupo do Vagner Sales (PMDB).


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