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Presos na Operação Êxodo já estão na penitenciária de Rio Branco, diz secretário

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O delegado Carlos Flávio Portela, secretário de Polícia Civil, informou, um dia após a deflagração da Operação Êxodo, que culminou na prisão de 63 integrantes de facções criminosas, incluindo o Comando Vermelho, que todos os acusados foram encaminhados diretamente à penitenciária. Como se trata de mandado judicial e não de prisão em flagrante, esses presos não passarão pela audiência de custódia.


“O próprio juiz que concedeu o mandado já compreendeu que todas as formalidades, todas as legalidades, os requisitos objetivos pra concessão da prisão já foram feitas. A audiência de custódia é só para casos de prisão em flagrante, que é o delegado que faz, então passa pela análise juiz”, explicou o delegado.

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Ao explicar os critérios técnicos das prisões, o delegado informou que, como as prisões são preventivas, o prazo para permanência no presídio é indeterminado, diferentemente de uma prisão temporária.


“Prisão preventiva não tem prazo. Não é como a prisão temporária. A prisão temporária pode ser de 30 dias podendo ser prorrogada por mais 30 dias. A prisão preventiva é por tempo indeterminado. A prisão preventiva é tão forte que te dá inclusive todos os elementos suficientes para o oferecimento de uma denúncia.”


Mais de 90 medidas judiciais foram cumpridas na manhã desta quinta-feira, 15, em Rio Branco e Cruzeiro do Sul pela Polícia Civil durante a 1ª fase da Operação Êxodo. Foram presas 63 pessoas feitas 31 buscas e apreensões.


A maioria dos presos agia na prática de roubo, homicídio, tráfico, associação ao tráfico, associação criminosa, além de ataques contra patrimônios. Entre os integrantes estão Erika Cristina de Oliveira Costa, assessora parlamentar do deputado Major Rocha (PSDB) e seu esposo Mariceudo Silva do Nascimento, o Ramos Flay, braço direito de Paulinho Calafate, presidente do Comando Vermelho, que também foi preso pela polícia.


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