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Defesa de Kennedy Santos vai solicitar reconstituição de cena onde PM é morto no Acre

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O Ministério Público Estadual, por meio do promotor de Justiça Efrain Mendoza, responsável pela investigação do caso cabo PM Alexandro, assassinado no último dia 15 de agosto, durante abordagem na Rua Parati, no bairro Novo Horizonte, em Rio Branco (Ac), pediu à Justiça novas diligências. O objetivo é reunir mais elementos para a denúncia formalizada com classificação jurídica provisória.


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A primeira delas é da juntada ao processo do Laudo Cadavérico do cabo PM Alexandro. O promotor também pede que seja encaminhado cópia do vídeo que acompanha os autos ao Instituto de Criminalística do Estado do Acre, a fim de que os peritos respondam os maiores questionamentos feitos pela defesa de Kennedy Magalhães.

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ENTENDA O CASO
>PM é morto com tiro na cabeça ao tentar prender suspeito no Acre
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>Vídeo mostra momento em que policial é morto em Rio Branco
>Advogado diz que PM exagerou em abordagem que terminou em tragédia
>Pai de jovem acusado de matar PM diz que família está ameaçada e aterrorizada
>Especialista afirma que não houve erro em abordagem que vitimou PM

> Exame residuográfico não detectou partículas de chumbo nas mãos do acusado


Da autenticidade do vídeo – O MPE quer saber se, nas imagens que foram feitas pela esposa de Kennedy que tiveram ampla repercussão pelas redes sociais, sofreram algum tipo de alteração ou edição, tecnicamente falando.


E ainda, se no congelamento das imagens é possível ver o momento em que o denunciado saca a arma da vítima. Ainda de acordo o pedido de diligência que a reportagem teve acesso, o promotor segue relatando que nos momentos finais das imagens aparece a arma sendo jogada ao chão, “considerando sua trajetória, é possível definir de onde provem?”, questiona Mendoza.


Do suposto abuso dos policiais – O promotor também quer saber se durante a tentativa de algemar o denunciado, é possível ver alguma cena de violência por parte dos policiais, tais como: golpes de cassetete, socos, chutes e etc.


Por último, Mendoza pede que os peritos elaborem a dinâmica dos fatos a partir das imagens do vídeo que passa a ser uma das principais peças de elucidação do caso, uma vez que, outra prova técnica importante para a acusação, o exame residuográfico feito nas mãos e no corpo de Kennedy Magalhães, teve resultado negativo.


A editoria do ac24horas recebeu uma série de conteúdos questionando a data de realização do exame qualitativo de pesquisas de partículas de chumbo residuográfico; outros ajudando esclarecer que, tal documento, mesmo sendo parte dos autos, não pode ser considerado conclusivo.


Cabe ressaltar que, de acordo o laudo 1672/16, o departamento de Polícia Técnica-Científica da Policia Civil do Estado do Acre foi designado para realizar a análise pericial em questão no dia 16 do mês de agosto, ou seja, praticamente 24 horas após o trágico desfecho da operação policial.


O perito criminal que assina o documento, Airton Ferreira de Castela, no item VI do seu relatório, deixa muito bem claro que o lapso temporal entre o disparo e a coleta do material e a higienização das mãos previamente a coleta podem influenciar negativamente a análise. Acrescenta ainda que, “o contato com materiais ou instrumentos que contenham chumbo em sua composição pode gerar resultado positivo”.


Ainda de acordo o documento oficial do Instituto Médico Legal, foi recebido material coletado com esparadrapo de ambas as mãos de Kennedy Magalhães identificação datada do dia 16 de agosto. O atesto tira dúvidas postadas por internautas de que o exame foi feito dia 21 de agosto e confirma a versão de Kennedy feita à sua família e ao seu defensor.


O OUTRO LADO:


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A defesa do acusado voltou a se manifestar favorável ao pedido de diligências feito pelo Ministério Público e se colocou à disposição para continuar colaborando com a investigação com a tese de que, Kennedy seja julgado de acordo o grau de culpabilidade. O advogado Romano Gouveia acrescentou que vai pedir a reconstituição do crime.


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