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Só Marcus e Eliane se empenharam na pré-campanha à prefeitura

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Estamos chegando ao período das convenções partidárias que oficializarão os candidatos às eleições municipais de 2016. Ainda que os nomes dos principais postulantes já sejam conhecidos. No entanto, na disputa da Capital, posso afirmar que apenas dois candidatos fizeram a pré-campanha, ou seja, andaram e conversaram com a população nos bairros da cidade. Eliane Sinhasique (PMDB) tem uma equipe que atua ativamente com as comunidades desde o ano passado. Esse trabalho está relacionado ao seu mandato de deputada estadual, mas foi ampliado para a formulação do seu plano de Governo a ser apresentado durante a campanha. Foram realizadas reuniões em praticamente todas as regionais do município para ouvir as necessidades do moradores. O prefeito Marcus Alexandre (PT), na realidade, foi uma surpresa durante toda a sua gestão. Apesar do perfil técnico, aprendeu rápido a fazer política. Atuou como candidato à reeleição. Em 2012, fez uma campanha em que andou por todo o município e continuou presente nos bairros depois de eleito. Não é a toa que as mais recentes pesquisas publicadas mostram a tendência de polarização entre os dois.

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Correndo por fora
O candidato do PSDB, Francineudo Costa, também andou bastante pelo município. No entanto, o seu nome não decolou segundo as pesquisas. Além disso, pelas articulações políticas recentemente publicadas, a sua candidatura parece ter sido rifada pelo acordo entre PR e PSDB.


No boca de espera
O vereador Raimundo Vaz (PR) só se tornou candidato recentemente. E Bocalom (DEM), além de problemas pessoais, se empenhou muito mais em tentar viabilizar a sua candidatura através de “possíveis” aliados partidários. Assim não esteve tão presente nas comunidades quanto em outras disputas.


A hora do jogo
Pelas conversas que tive com Raimundo Vaz é através de um programa eficiente de televisão no horário gratuito que quer mostrar os seus projetos para Rio Branco. Deverá seguir a linha de que o PT e o PMDB deixaram a desejar nas suas gestões na Capital e que vai apresentar uma alternativa.


Tiro curto
A campanha à prefeitura terá apenas 35 dias. Isso vai ajudar aos candidatos já conhecidos da população. Não dá para criar um personagem do nada em tão pouco tempo. Nesse caso, o valor da pré-campanha será imensa.


O valor dos debates
Acho que em 2016 os debates entre candidatos na televisão se tornarão fundamentais. Os eleitores gostam da disputa frente a frente. Quem se sair melhor nas propostas ao vivo poderá levar vantagem na hora do voto.


Questão ideológica
Ainda não é possível avaliar se o conturbado quadro político nacional terá efeitos na disputa da prefeitura da Capital. Mas acredito que os presidentes Dilma (PT) aliada de Marcus e Temer (PMDB) de Sinhasique estarão presentes nos programas das duas coligações.


A resposta de Bocalom
Questionado pela coluna se as suas gestões em Acrelândia e uma vereança no Paraná seriam suficientes para tantas candidaturas majoritárias Bocalom me mandou uma resposta. “Fui também secretário estadual de agricultura. Mas o que me credencia é o meu jeito de tratar com seriedade e responsabilidade o dinheiro público. Sou o único ex-prefeito que nunca respondeu e nem respondo a processos por malversação do dinheiro público. Junte-se a isso projetos inovadores que sempre apresentei que o PT ironizou e depois copiou. Isso e muito mais fatos me credenciam a disputar quantas forem necessárias, disputas majoritárias,” escreveu Bocalom.


Palavra do colunista
Sempre mantive a democracia e o equilíbrio como partes fundamentais do meu trabalho de cobertura política. Sou a favor do debate de ideias. Portanto, sempre abro espaço para que os personagens possam mostrar a sua versão dos fatos ou de questionamentos feitos por aqui.


Apoio fundamental
Não se pode concorrer numa eleição majoritária sem uma chapa proporcional representativa. Os candidatos à prefeitura de Rio Branco precisarão ter bons nomes disputando a eleição para vereadores para aumentarem suas chances.


Vaidade das vaidades
Ninguém pode ser candidato de si mesmo. São vários os fatores que viabilizam uma candidatura majoritária. Desde o apoio partidário interno, as coligações com outros partidos, um trabalho bem feito de pré-campanha, o apelo popular e uma boa chapa de proporcionais. Sem esses elementos sobra só a vaidade.

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Nada resolvido
O que me chamou atenção na pesquisa da Delta sobre a corrida à prefeitura de Cruzeiro do Sul foi o grande número de indecisos. A campanha vai contar muito nesse caso e ninguém ainda é o novo prefeito do município. Tudo pode acontecer.


Tarimbado
Disputar uma eleição com o atual prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), não é fácil. Ele conseguiu juntar 16 partidos para apoiar o seu candidato Ilderlei Cordeiro (PMDB), inclusive, alguns ligados a FPA, como o PDT e o PSDC.


Independência
O deputado estadual Éber Machado (PSDC) participou do lançamento da candidatura de Ilderlei, em Cruzeiro do Sul. Em Rio Branco marchará com a FPA. Éber tem seguido com as decisões dos diretórios municipais do PSDC. Só não sei se isso poderá desagradar alguns cardeais do PT.


Desgaste na disputa
Acredito que a maior troca de acusações, em Cruzeiro do Sul, será entre o PMDB e a candidata da FPA, delegada Carla Ivani (PSB). Isso poderá ter dois efeitos, uma polarização entre PT e PMDB ou deixar uma via aberta para o avanço de Henrique Afonso (PSDB). Mas tudo vai depender da campanha.


Reviravolta
O deputado estadual Nelson Sales (PV) candidato a prefeito de Sena Madureira? Por essa, ninguém esperava. A queda de braço com a presidente do PV, Shirley Torres, aliada da FPA será grande. Nesse disputa só um dos dois sobreviverá e, evidentemente, quem tem um cargo eletivo leva vantagem.


A vida é no presente
Essa história de pessoas que são candidatas agora em 2016 para projetarem candidaturas futuras para 2018 não existe. O quadro político muda todos os dias. Imaginem então uma projeção para daqui dois anos? Isso é impossível de ser feito. Teve gente que jogou fora tempo e dinheiro na pré-campanha das eleições municipais do Acre. Tudo bem que em alguns casos trata-se de dinheiro público. Mas vale o aviso que as coisas mudaram no Brasil. A fiscalização está bem maior com as ações da Polícia Federal e dos Ministérios Públicos. Tem muita coisa que ainda vai acontecer e outras que poderão a vir a ser questionadas e investigadas. Portanto, quem está com a consciência limpa durma em paz, mas quem não está pode ter ainda muitos pesadelos.


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