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Banco da Amazônia: 74 anos de investimentos na maior região do Brasil

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Em 2015 o Banco gerou 700 mil postos de trabalho gerando R$4,2 bilhões em salários 


* com informações da assessoria do banco


A semana que passou reservou um calendário recheado de atividades em nove estados da Amazônia Legal para celebrar o aniversário de uma das instituições mais parceiras de governos e da iniciativa privada na mais cobiçada área do planeta.


Em todas as capitais dos nove estados onde o Banco da Amazônia está presentes, foram realizados eventos para celebrar os 74 anos de uma história marcada pela coragem de investir.


Do Acre ao Tocantins, de Roraima a Mato Grosso, clientes, colaboradores, gestores públicos e outras classes e categorias vivenciaram momentos de celebração pelo aniversário da maior instituição financeiro da Amazônia.


Principal agente de fomento do Governo Federal na região, o Banco da Amazônia comemora 74 anos no próximo dia 9 de julho. Os resultados alcançados ao longo da história reafirmam a importância da Instituição para o desenvolvimento da economia dos nove Estados onde atua na Amazônia Legal.


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Para se ter ideia do quanto o banco é estratégico para o Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, somente em 2015, os negócios gerados a partir dos investimentos feitos nesses Estados resultaram em mais de 700 mil postos de trabalho e R$ 4,2 bilhões em salários, impactando com R$ 40,1 bilhões sobre tudo que foi produzido de riqueza e com R$ 20,9 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) desses locais.


Parte desses resultados foi possível com as aplicações feitas pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Norte. Administrado pelo Banco da Amazônia com exclusividade no Norte do país, o FNO foi criado pela Constituição de 1988 e se constituiu na fonte de financiamento mais importante da região.


Os recursos do Fundo vêm garantindo a alavancagem dos empreendimentos locais e contribuindo para diminuir as desigualdades regionais. Quando completou 25 anos de existência, em 2014, o FNO já havia injetado na economia o equivalente a R$ 29 bilhões, em mais de 600 mil operações de crédito.


“São recursos consideráveis. A despeito do muito que há por ser feito, temos a convicção de que a região e os empreendimentos locais seguem despontando devido à contribuição significativa do Banco da Amazônia”, afirma Marivaldo Gonçalves de Melo, presidente da instituição financeira.


Primeiro funcionário a assumir a presidência do Banco


BASA_05Quando assumiu a presidência do Banco em Novembro de o2015, o amazonense Marivaldo Melo quebrou um tabu que durava desde a criação da instituição. Nunca um funcionário de carreira havia chegado ao posto mais alto da instituição.


A maior parte da sua vida de colaborador ele viveu no Acre. Gerenciou a agência de Sena Madureira e de lá, por méritos e capacidade profissional, foi designado para a superintendência regional.


Conduziu com elogios os destinos do banco e depois foi transferido para o interior do Pará. Antes de se tornar presidente, estava no Tocantins, mas nunca escondeu de ninguém que apesar de ter nascido no Amazonas, se considera um acreano de coração.


Marivaldo Melo chegou á presidência do Banco em um momento em que a economia do país já deslizava, mas os prognósticos desfavoráveis a nível nacional passaram longe das contas do Banco desde sua chegada no comando da instituição.


A cultura incentivada em cores e sons


Para comemorar seus 74 anos e esse percurso de sucesso, foi elaborada uma extensa programação cultural, área de atuação que também se destaca na história do Banco da Amazônia, especialmente por conta dos editais públicos divulgados anualmente, que lhe asseguram figurar entre os principais investidores de Cultura do Norte do país. A programação teve início na sede da Instituição, em Belém do Pará, na última terça-feira (5), com a abertura da exposição “Trajetória”. A mostra marcou, ainda, as comemorações dos 15 anos do Espaço Cultural Banco da Amazônia, cuja abertura se deu em maio de 2001, onde já ocorreram mais de 80 exposições.


Com curadoria de Emanuel Franco, “Trajetória” reúne parte do acervo adquirido ao longo desses quinze anos pelo banco e conta com 18 obras de artistas amazônidas consagrados no circuito visual regional e nacional. Na exposição, composta por trabalhos elaborados em diferentes técnicas, há obras do próprio Franco e de Alberto Bitar, Ary Souza, Bruno Cantuária, Egon Pacheco, Elciclei Araújo, Elisa Arruda, Flavya Mutran, Geraldo Teixeira, Lise Lobato, Odair Mindelo, Paulo Sampaio, Ricardo Andrade, Ricardo Macêdo e Werley Oliveira.


Na quinta feira  (7), às 18 horas, ocorreu uma missa em ação de graças na Basílica Santuário de Nazaré, celebrada pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, com transmissão ao vivo pela TV Nazaré. Na ocasião foram realizadas  apresentações  de músicas sacras pelo Coral Vozes da Amazônia, patrocinado pelo Banco da Amazônia. O Coral se apresentou  também no dia seguinte(8), no hall do prédio-sede da Instituição, localizado no bairro da Campina, em Belém do Pará, quando recepcionou  com música a chegada dos colaboradores e clientes do banco.


Outra ação marcante foi  gravação do primeiro DVD da Amazônia Jazz Band, com participação especial da cantora Jane Duboc, no Theatro da Paz. A gravação foi  patrocinada pelo  do Banco da Amazônia. Na sexta-feira, o show foi  aberto ao público, com distribuição prévia de ingressos. E, no sábado, o evento foi destinado aos convidados da Instituição financeira e aos ganhadores da ação promocional que está sendo feita nas mídias sociais do banco.


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Exposição “Trajetória”


Quinze artistas amazônidas estão com seus trabalhos expostos na mostra “Trajetória”, que abriu na última terça-feira, 5 de julho, em comemoração aos 15 anos do Espaço Cultural Banco da Amazônia. A exposição também marca o início das festividades alusivas aos 74 anos do Banco da Amazônia.


Composta por parte do acervo acumulado pela instituição financeira ao longo da existência do Espaço Cultural, “Trajetória” tem curadoria do artista Emanuel Franco. Com obras elaboradas em diferentes técnicas, a mostra reúne trabalhos de Alberto Bitar, Ary Souza, Bruno Cantuária, Egon Pacheco, Elciclei Araújo, Elisa Arruda, Flavya Mutran, Geraldo Teixeira, Lise Lobato, Odair Mindelo, Paulo Sampaio, Ricardo Andrade, Ricardo Macêdo, Werley Oliveira e de autoria do próprio curador.


Entre os trabalhos reunidos para “Trajetória” estão ilustrações da artista visual Eliza Arruda, inspiradas no lirismo do universo feminino e integrantes da mostra “Essa é Você”, e fotografias da mostra Arquivo 2.0 Desmemórias, da fotógrafa Flavya Mutran, ambas exibidas no Espaço Cultural durante o primeiro semestre deste ano. Também serão exibidos trabalhos de Geraldo Teixeira (“Azulejos Periféricos Nº 2”), de 2007, Lise Lobato (“Nas Águas do Arari”), de 2008, e Elciclei Araújo (“Proliferação – Cuia e Madeira”), de 2013.


Criado em 2001, na gestão da então presidente Flora Valladares, o Espaço Cultural Banco da Amazônia teve como primeiras curadoras a arquiteta Jussara Derenji e a arte-educadora Lídia Souza, que compuseram um colegiado que selecionava os trabalhos a serem exibidos no lugar. Em 2007, foi instituído o Prêmio Banco da Amazônia de Artes Visuais, edital público criado para viabilizar a participação de artistas que desejassem expor suas produções no Espaço Cultural.


Como surgiu o Banco da Amazônia


História – A história do Banco da Amazônia está diretamente relacionada com o desenvolvimento econômico da região amazônica nas últimas seis décadas. Mas o surgimento da instituição demonstra o seu importante papel também na economia mundial.


Anos 40 – Nasce em plena 2ª Guerra Mundial com o objetivo de financiar a produção de borracha destinada aos países aliados. Naquele momento, os japoneses dominavam as principais fontes produtoras, situadas na Ásia, e a Amazônia era o único lugar do Mundo Livre em condições de fornecer a goma elástica.


A partir do Acordo de Washington firmado entre Brasil e Estados Unidos, o Decreto-Lei nº 4.451, de 9 de julho de 1942, cria o Banco de Crédito da Borracha, com participação acionária dos dois países e o desafio de revigorar os seringais nativos da região, cuja economia estava estagnada nos 30 anos posteriores ao fim da Era da Borracha.


Anos 50 – Após a guerra, a borracha oriental volta ao mercado mundial e, mais barata, supera a borracha nativa da Amazônia. Em 1950, através do Lei nº 1.184, de 30 de agosto, o governo federal transforma o Banco de Crédito da Borracha em Banco de Crédito da Amazônia S.A, ampliando o financiamento para outras atividades produtivas e assumindo contornos pioneiros de banco regional misto, a partir da implementação do Primeiro Plano de Valorização Econômica da Amazônia e dos novos pólos de crescimento propiciados pelo Governo Juscelino Kubitscheck com a abertura da rodovia Belém-Brasília.


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Anos 60 – A partir de 1966, assume o papel de agente financeiro da política do Governo Federal para o desenvolvimento da Amazônia Legal, já com o nome de Banco da Amazônia, Lei nº 5.122, de 28 de setembro de 1966, tornando-se depositário dos recursos provenientes dos incentivos fiscais.


Anos 70 – Em 1970, passa ser uma sociedade de capital aberto, tendo o Tesouro Nacional 51% das ações e o público 49%. Em 1974, é alçado a agente financeiro do Fundo de Investimento da Amazônia (Finam), administrado pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), atuando na expansão da fronteira agrícola e no avanço da industrialização regional.


Anos 80e 90 – Como gestor do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), criado em 1989, possibilita aos mini, micro e pequenos produtores e empresários da região o acesso a uma fonte permanente e estável de financiamentos de longo prazo, com encargos diferenciados, resultando no crescimento de postos de trabalho e da geração de renda.


Século 21 – Atuação voltada para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal, através da definição de critérios rigorosos na análise do crédito. Modernização tecnológica, expansão da rede de atendimento e foco no cliente, tanto Pessoa Física como Pessoa Jurídica. Novas fontes de recursos. Nova marca.


Estas são algumas mudanças em curso no Banco da Amazônia, que, a partir de 2002, deixou de usar a antiga sigla BASA para reforçar seu importante papel para o crescimento econômico da região baseado na sustentabilidade.


Passa a diversificar suas fontes de financiamento de longo prazo, inclusive com recursos internacionais. Também amplia sua responsabilidade sócio-ambiental, através de programas corporativos, bem como no patrocínio a ações culturais, esportivas e sociais.