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Petecão: “Eu estou trabalhando pela vitória da oposição na capital”

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Conversei durante um longo tempo com o senador Sérgio Petecão (PSD) no seu gabinete em Brasília. Ele colocou na mesa como entende o jogo sucessório à prefeitura da Capital. Primeiro, deixou claro que o seu objetivo é derrotar o PT. “Não morro de amores nem pelo Bocalom (DEM) e nem pela Eliane Sinhasique (PMDB), mas eu estou trabalhando para que a oposição tenha chances reais de vitória. Assim devo apoiar a Eliane porque é quem da oposição está conseguindo números constantes de intenção de votos. É a melhor colocada entre todos os candidatos oposicionistas. Quanto ao Bocalom, acho que a rejeição que vi nas pesquisas é um complicador. O papel que me deram de coordenador do processo da candidatura da Capital exige responsabilidade e não vou deixar que gostos pessoais atrapalhem a minha missão,” afirmou.


Quadro na oposição
Segundo Petecão a tendência é que a oposição saia com três candidaturas. Eliane Sinhasique apoiada pelo PMDB, PP, PSD, PMN, PPS e PSDB. Na outra vertente estão o DEM com Bocalom e o PR com a tendência de manter Raimundo Vaz (PR) na disputa.

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Melhor um na mão…
Petecão acha que se conseguir manter unidos os partidos que fazem parte do conselho de oposição criado recentemente já será uma vitória. Esse grupo de seis partidos está mantendo diálogo constante. E vão avançar em alianças em municípios do interior. Esse final de semana estarão no Alto Acre.


…que dois voando
O senador do PSD explicou que a dificuldade para unir todos os partidos de oposição na Capital é que o DEM não aceita o critério da escolha ser por pesquisa de intenção de votos. Assim pelo andar da carruagem Bocalom será novamente candidato.


Só com chances
Petecão revelou que está retirando todos os candidatos a prefeitos do PSD no interior que não tenham chances de vitória. A intenção é unir a oposição no maior número de municípios. Nesta quarta, 22, Petecão e o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales se encontraram em Brasília. Mas lá os acordos estão à parte.


Os escolhidos
Os candidatos do PSD que vão disputar as eleições municipais como cabeça de chapa são: André Maia (PSD) no Quinari, Marilete Vitorino (PSD), em Tarauacá, Rosimari (PSD) em Epitaciolândia e Aldemar (PSD) em Manoel Urbano.


União forte
Em Epitaciolândia se o PSD se unir com o PMDB de Willian as chances de vitória serão reais. Por outro lado, Petecão vai tentar que o PP retire o candidato do atual prefeito James Gomes, Catalan (PP), para pavimentar o caminho de André.


Rejeição
Parece que os oito anos na prefeitura de Senador Guiomard de James Gomes deixaram um rastro de rejeição. Isso é natural para quem permanece muito tempo no poder. Se isso vai afetar Catalan, que terá o apoio do senador Gladson Cameli (PP) já é outra história.


Beneficiada
Quem pode ter o apoio de dois senadores é Marilete Vitorino. Tanto Peteção quanto Gladson têm amizade com a ex-prefeita do município. Resta saber se os outros partidos de oposição também irão apoiá-la. Se isso acontecer ficará forte.


O canto da sereia
Governar é desgastante, mas se candidatar várias vezes e perder também é. Se Bocalom não for ao menos ao segundo turno na eleição em Rio Branco ficará complicado seguir a ser candidato majoritário. Terá que mudar o rumo da sua trajetória.


Respeito
Também estive com o deputado federal Major Rocha (PSDB). A posição do tucano em relação a eleição da Capital será de respeito à decisão do diretório municipal. Quem os membros decidirem apoiar terá o endosso de Rocha.


Alternativas
Pelo que Rocha me falou as duas possibilidades do PSDB, em Rio Branco, será a de manutenção de candidatura própria de Francineudo Costa (PSDB) ou apoio à Sinhasique. Há uma rejeição no partido à Bocalom por conta de acordo antigos não cumpridos.

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Foco
Rocha vai se empenhar na campanha de Henrique Afonso (PSDB), em Cruzeiro do Sul. Ali considera um lugar estratégico para futuros planos eleitorais. Ainda não decidiu se concorrerá ao Senado em 2018. Mas a tendência é que entre na disputa.


Perspectivas
Com os parlamentares de oposição com quem conversei, no momento, consideram difícil ganhar a vaga do senador Jorge Viana (PT), em 2018. Mas apostam num desgaste ainda maior do PT para sonharem com as duas vagas.


Realização
O deputado Rocha está dedicando bastante da sua atuação parlamentar ao Parlamento do Mercosul. Ali se desenrola uma batalha entre deputados latino americanos ligados ao bolivarismo venezuelano que contaminou outros países do continente e liberais.


Benefícios ao Acre
Rocha acredita que através dessa atuação parlamentar internacional possa trazer benefícios econômicos para o Acre. Quer facilitar novas alternativas de negócios através da posição geográfica do Estado em relação a América do Sul.


Dança das cadeiras
Como vários deputados federais da bancada acreana sonham em alçar novos voos na política o caminho para a disputa em 2018 está aberto. Alguns deputados podem também desistir de concorrer à reeleição. Provavelmente teremos um cenário bem diferente de concorrentes para a bancada federal acreana.


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