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Os sonhos de Sebastião cabem num museu

A crise brasileira escancarou uma realidade que o governo estadual tenta esconder e os empresários comemoram: a economia do Acre vive mesmo é dos contracheques dos servidores públicos.


A despeito disso, Sebastião Viana e sua trupe seguem tentando perverter a realidade ao ufanismo de que temos lições a dar aos outros. E haja bazófia sobre realizações inexistentes! Aos empresários que demitem, amargam aumento de impostos e temem fechar as portas, o pagamento de milhares de servidores públicos ao final do mês é um fôlego a mais.


Da tal “florestania” no período de Jorge Viana, passando pelo entreato de Binho Marques (um burocrata com méritos de burocrata), ao discurso da industrialização do atual governo, o Acre segue com mais de 40% da população vivendo de Bolsa Família. São dados oficiais, que os petistas já se deram ao trabalho de defender na mídia como um mérito da distribuição de renda do governo companheiro. No fundo, a prova maior de que o petismo não socializou as riquezas.


Como governos não geram empregos, mas suas ações – como vimos com Dilma – podem acabar com eles, era de se esperar que, no mínimo, os governistas custassem menos dinheiro à população.


Mas o que houve recentemente é que a máquina pública acreana precisou se submeter à crise. Só assim os companheiros abriram mão de alugueis de imóveis e veículos antes faturados em benefício de alguns afortunados. Prescindir de toda essa estrutura não paralisou o governo, o que significa que investimentos deixaram de ser feitos em áreas essenciais. E tudo isso porque alguns precisavam estar bem instalados e outros, receber grandes somas pelo aluguel de espaços e de veículos.


Ainda com a contenção de gastos imposta pela necessidade, o Estado é caro para o cidadão. E aqui lembramos mais uma vez a ilegalidade e imoralidade de custearmos pensão vitalícia para ex-governadores. O dinheiro que sobra no bolso dessa gente é o mesmo que falta, por exemplo, na Maternidade Bárbara Heliodora.


O governo também está cheio de comissionados que ganham salários de marajá. São assessores que passam o dia ao telefone, sem ter sala, função definida e nem o que fazer. Sua única obrigação é impregnar os ouvidos do chefe com “notícias” positivas, aprovando tudo o que ele diz ou faz. Estão todos cada vez mais corados, gordos, felizes.


Sebastião Viana sonhou que seu governo seria indutor da industrialização. Bravateou um futuro radiante para o Acre. E agora tudo o que pode fazer é torcer pra tirar do papel o projeto de um museu.


O que começou como aposta de futuro, em menos de seis anos já virou coisa do passado.


 


 


 


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