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Juruá: professor de 36 anos é esfaqueado e família alega que crime ocorreu por homofobia

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1cdf2260-4469-4af6-8a0e-ca3e84a24c1cA família do professor Olásio Ricardo Ferreira Pinheiro, de 36 anos, esfaqueado no último doming, dia 24, na Comunidade Boca do Môa, em Cruzeiro do Sul (AC), diz que o crime foi motivado por preconceito, em razão de a vítima ser homossexual, caracterizando como homofobia. A família e amigos pedem a prisão do suspeito, que ainda encontra-se em liberdade.


De acordo com uma testemunha, que preferiu não se identificar, assim que a vítima chegou ao local do crime, já começou a receber piadas preconceituosas do suspeito. Ele conta que o rapaz foi esfaqueado apenas por ser homossexual. Ele conta conhecer o suspeito e que a vítima não deu razão nenhuma para ser furada.

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Outro amigo de Olásio, Nadson Silva de França, conversou com a reportagem da TV Juruá. Ele, que também é homossexual, pede justiça. “Isso é homofobia. Olásio é uma pessoa do bem, nunca fez mal para ninguém. Estava lá tranquilo e dançando, não tinha motivo para ninguém fazer isso com ele. Isso foi simplesmente preconceito. O que aconteceu com ele podia ter acontecido com qualquer um de nós. Agora ele está lá entre a vida e a morte e quem fez isso com ele está solto. Se a justiça não prender fartemos justiça com as próprias mãos”, ameaça o amigo.


A irmã da vítima, Ana Lívia Ferreira Pinheiro, contou que o suspeito ainda não foi preso devido o juiz ainda não ter expedido a prisão preventiva. “Eu peço a esse juiz para expedir essa prisão, peço a família do rapaz que furou meu irmão para por favor se colocar em nosso lugar, ver o sofrimento que estamos passando e entregar ele, pois é o melhor que podem fazer”, implorou a irmã.


Olásio Ricardo segue internado em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Juruá (HJ).


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