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Reação de Temer

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Conselho editorial do ac24horas


O vice-presidente da República, Michel Temer, se cansou da ofensiva petista e passou ao contra-ataque. Disse nesta terça-feira, 26, que vai fazer auditoria nos bancos públicos tão logo assuma o governo. Ele também afirmou que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) poderá infernizar a vida dele, mas não a do país.

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Chamado de golpista, traidor e oficial-chefe da conspiração em curso, Temer se limitara a dar respostas comedidas, a revelar equilíbrio ante a fúria carbonária dos incendiários petistas. Agora reage às provocações – e sem perder a compostura.


Caixa Econômica Federal, BNDES, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia serão alvos da devassa do futuro governo, no período que compreende os 13 anos da gestão petista, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo.


Se há algo que deixa o PT de orelha em pé é a ameaça de escarafunchar as contas públicas. Desde que o juiz Sérgio Moro resolveu investigar a Petrobras que o Brasil tem acompanhado, entre enojado e estarrecido, o tamanho da rapinagem promovida por quem antes posava de guardião da moralidade.


Temer, portanto, deverá atacar o calcanhar-de-aquiles do partido tido pela maioria da sociedade como mais corrupto da história da República. Mesmo que isso acarrete danos para os correligionários, muitos deles envolvidos em denúncias da própria Lava Jato.


A iniciativa do vice-presidente em ascensão poderá revelar, entre outros fatos escusos, sob quais circunstâncias foram concedidos empréstimos a países como Venezuela, Cuba, Equador, Argentina, Bolívia e Moçambique.


Não apenas o volume de recursos é assombroso, como patético o argumento do governo de que os valores eram emprestados às empreiteiras, e não aos países em que as obras se destinavam – uma vez que todas elas estão denunciadas na operação Lava Jato por repassar propina a membros do governo e ao caixa de campanha de Lula e Dilma.


Acresça-se a isso o fato de que parte dos empréstimos foi feita com juros abaixo dos praticados no mercado, o que significa que o banco captou dinheiro com a emissão de títulos públicos, sob uma taxa de 11% ao ano, e emprestou às empreiteiras a 6%. E tudo isso frente à necessidade do país de investimentos nas obras de infraestrutura.


Temer, cuja discrição o impede de recorrer aos métodos rasteiros de que é vítima, promete dar uma resposta institucional aos que fizeram carreira na política sempre recorrendo a embustes, ofensas, bravatas e muita maracutaia.


O PT, afinal, saberá com quanto cimento se faz uma ponte.


 

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