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A política brasileira virou uma máquina de destruir reputações

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Nunca a história republicana brasileira viveu um momento tão conturbado. A luta pelo poder político extrapolou todos os limites. Não se trata mais apenas de um embate entre partidos, mas pessoal com consequências nefastas. Esqueceram a essência da política como instrumento de transformação social para transformá-la num nicho de egos exarcebados e vaidades. É uma tristeza assistir às cenas lamentáveis diárias nos nossos meios de comunicação. Gente tentando destruir gente. Se esquecem que por trás de um personagem da política e da vida pública existe um pai, uma mãe, um irmão, uma irmã, uma pessoa com todos os defeitos e virtudes características de qualquer ser humano. A política brasileira se tornou uma luta fraticida, que se não descambou ainda para o embate físico, em compensação, tenta destruir valores morais e espirituais dos adversários. O poder se tornou o objetivo e o preço a pagar por ele não importa. Mesmo que isso custe a destruição de outros semelhantes. O pior é que esse circo egóico da nossa política provocou uma das piores crises econômicas e morais da nossa Nação. A corrupção desenfreada atrapalhando projetos sociais de um país que caminhava na direção certa, mas que travou diante da obsessão pela permanência no poder de alguns personagens. E nas redes sociais uma turba enlouquecida de militantes a atacar e mentir sobre tudo e todos. O foco e a motivação se perderam para dar lugar à destruição de reputações e de pessoas. Parece mesmo uma casa onde falta comida em que todos brigam, mas nenhum tem razão.


Baixarias
No Acre, para ilustrar, dois casos recentes me chamaram a atenção. Um de cada lado da moeda. As boatarias sobre a vida pessoal da vereadora de Brasiléia e pré-candidata a prefeita, Fernanda Assem (PT) e os ataques “grossos” contra deputada Eliane Sinhasique (PMDB), também pré-candidata, em Rio Branco. O pior que essas “baixarias” aconteceram na semana da Mulher, mostrando o desrespeito e a “loucura” da corrida pelo poder.

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Sem razão
Não importa mais, nesse momento, o debate saudável de ideias e projetos. Se alguém se manifesta em desejar alcançar algum cargo político a metralhadora giratória da sanha de militantes, teleguiados por caciques, enquadra o seu alvo. Os torpedos são dirigidos sem dó nem piedade para aniquilar quem pretende entrar no jogo.


Do jeito que a banda toca
O jovem advogado da Rede, Gabriel Santos, conseguiu destaque nacional com o pedido de investigação sobre a mensagem no WhatsApp disparado do telefone do governador Tião Viana (PT). O fato revelou um “modus operandi” muito mais voltado às questões políticas que administrativas. Lamentável.


A farra dos cargos
Um dos maiores cânceres dos últimos tempos na nossa política é a distribuição de cargos públicos sem o respaldo técnico necessário. O lugar ocupado por alguém pago pelo dinheiro público depende somente das cores partidárias.


Caiu na Rede
Vejo com bons olhos essa primeira atuação de destaque da Rede no Acre. Acredito que a ex-ministra Marina Silva (Rede) deveria participar mais da política do Estado. Ela tem muito a contribuir e os jovens filiados do seu partido podem dar um outro ritmo ao andamento das coisas no Acre.


A hora da participação
Em outras colunas defendi que a Rede tenha pelo menos dois candidatos a prefeito no Acre nas próximas eleições, em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. A participação da Rede qualificará o debate. Sustentabilidade é coisa seria e não “perfumaria” como alguns políticos querem fazer parecer.


Muito cedo ainda
Não acredito que os nomes colocados para a disputa da prefeitura de Rio Branco permaneçam. Entre todos os que se apresentaram só acredito na certeza de três candidaturas, Marcos Alexandre (PT), Eliane Sinhasique e Éber Machado (PSDC).


Negociações
Os outros candidatos que surgiram devem entrar em negociações e composições. Claro que mais um ou dois podem permanecer e as surpresas sempre acontecem. Mas acredito que a base da disputa pela prefeitura estará estabelecida entre esses três nomes já postos.


Boatos ao vento
Uma fonte de Brasília me afiançou que o atual suplente do senador Sérgio Petecão (PSD), o empresário Fernando Lage (DEM) pode vir a ser candidato. Se Bocalom, por algum motivo, não entrar na disputa, o empresário seria o candidato do DEM.


Jogo certo
O ex-deputado estadual Mazinho Serafim (PMDB) está trabalhando corretamente. Tem conseguido unir algumas das principais lideranças da oposição em torno de um projeto para administrar Sena Madureira, a partir de 2017. Se aliou com o deputado Gehlen Diniz (PP) e, seja quem for o cabeça de chapa, esse grupo terá uma candidatura competitiva.


Racha da FPA
Se a coligação comandada pelo PT em Sena Madureira tiver dois candidatos, Mano Rufino (PSB) e Charlene Lima (PV), corre o risco de morrer na praia. O momento não é bom para aventuras como essas. Unidos já será difícil, imagine desunidos.

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Confissão de culpa
Se o ex-presidente Lula (PT) se tornar ministro para ter foro privilegiado na Justiça estará admitindo a veracidade das acusações contra ele. Uma pena que Lula tenha enveredado por um caminho tão perigoso. São inegáveis os avanços dos oito anos dos seus governos. Sobretudo no que se refere à destruição de renda e ao acesso à educação de jovens das classe mais baixas. Lula poderia valorizar mais a sua biografia tendo uma postura mais pacífica em relação aos atuais acontecimentos. Se tornando o “Senhor da Guerra” Lula está prestando um desserviço ao Brasil. Menos “companheiro”, menos…


 


 


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