Bom dia! Boa tarde! Boa Noite!
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) aproveitou o recesso parlamentar na Aleac para tirar onda de repórter cinematográfico no trajeto da BR-364 de Rio Branco a Cruzeiro do Sul. Para esta aventura nos atoleiros e buracos da rodovia que apesar de consumir quase R$ 2 bilhões mantém a aparência de um ramal, o pequeno deputado comprou um iPhone Plus dourado de ultima geração. Como o deputado é baixinho, ele carrega o sofisticado smartphone numa mochila. Para não perder nenhuma cena, Gonzaguinha conta com a ajuda de um “motora” especialista em lama. O tucano peca apenas em não anotar os nomes dos personagens de sua odisseia pela rota da esperança do povo do interior.
Numa das entrevistas de Gonzaga, ele aborda um motoqueiro. Ao perguntar sobre as condições da BR – o revoltado condutor dispara: “Tá ruim. O negócio tá feio. Tá bom de colocar peixe dentro já. Cai umas três vezes de lá pra cá”. Gonzaga perguntou ainda sobre o que o motoqueiro achava dos gastos nas obras da precária BR-364. Sem querer se comprometer, o entrevista usa uma tática que deveria ser usada pelo repórter tucano. “Segundo eu ouvir falar, o dinheiro que foi gasto aqui dava de asfaltar ela com moeda de um real de Rio Branco a Cruzeiro do Sul. É muito dinheiro, né? E o asfalto não presta. O dinheiro que foi gasto aqui dava para fazer uma ponte por cima”, diz o recordista de quedas.
Será que o MPF está fazendo ouvido de mercador?
Falando nas obras da BR-364 – muitas pessoas querem saber qual seria o posicionamento do Ministério Público Federal (MPF) sobre as denúncias do relatório de uma inspeção técnica realizada pela Controladoria Geral da União (CGU). Em pouco mais de 32 quilômetros da rodovia, a CGU encontrou pelo menos três irregularidades graves. Se em 32 km há esta quantidade de anomalias, será que o restantes dos mais de 600 km também não apresentariam outro tanto de problemas? Apesar das denúncias de parlamentares e das constatações de órgãos de fiscalização, até o momento o MPF permanece no mais absoluto silêncio. Será que o MPF está fazendo ouvido de mercador?
Corrente de orações contra as investigações
Nas últimas matérias publicadas pelo portal estatal Agência de Notícias do Acre é perceptível que os gestores estaduais estão numa corrente de orações muito forte para que não aconteça nenhum tipo de investigação nos processos de licitação e execução das obras da BR-364. O governador Sebastião Viana (PT) e o superintendente do DNIT, Sergio Mamanny, se reuniram num tipo de evento que pareceu até combinado, para dizer que o projeto executado pelas administrações petistas foi chancelado pelo DNIT. Afinal, não tem ninguém que vá responder pelas irregularidades desta obra bilionária? Quem lucrou com a obra? Quem foram os responsáveis pelos desvios e superfaturamento detectados pela CGU? Será que a Justiça vai deixar que quase R$ 2 bilhões de recursos dos impostos dos contribuintes sejam enterrados na lama da rodovia?
O Basa não valoriza a cultura no Acre
O Acre mais uma vez não recebe a atenção de instituições financeiras públicas que financiam a cultura através da Lei Rouanet. O Basa divulgou um release com a relação dos estados beneficiados e o número de projetos aprovados que receberão dinheiro público para custeio. Na lista, o Acre não é o primeiro e nem ultimo, é apenas mais um. O detalhe é que agora o presidente do Basa é acreano. O Acre ficou com apenas oito dos 116 projetos aprovados. O que deixa uma dúvida na martelando na cabeça deste blogueiro sobre possíveis lobbys políticos também na concessão do benefício da Lei Rouanet. Ou nossa cultura é tão pobre de projetos e iniciativas que despertem o interesse do Basa?
PSDB apoiará possível candidatura de Bocalom
Será preciso um milagre para convencer os dirigentes do PSDB a subir no palanque da pré-candidata a prefeita de Rio Branco, Eliane Sinhasique (PMDB). O presidente tucano, Major Rocha, já bateu o martelo. “Caso não tenhamos uma candidatura, o PSDB vai com Bocalom, ele já foi do partido, saiu, mas sempre respeitou os dirigentes e candidatos que lançamos. É justo que o apoiemos, se ele decidir disputar a prefeitura de Rio Branco. Não apoiamos o PMDB por tudo que os dirigentes pemedebistas fizeram na última disputa municipal, quando lançaram um candidatura própria e não apoiaram Bocalom, mesmo ele sendo o candidato mais bem avaliado nas oposições”, sentencia o tucano do bico duro.
Tchê faz lobby para o Acre ser compensado pela preservação
O debate sobre a legalização de cassinos no Brasil, despertou o interesse do ex-deputado Luiz Tchê (PDT). Ele acredita que a instalação de cassinos no Acre pode ser um tipo de compensação pela preservação da floresta. “Este é o momento que nossos representantes federais precisam ficar atentos para uma eventual legalização e realizar um trabalho para trazer cassinos para o nosso estado. Esta pode ser a saída para um estado que não produz porque precisa preservar. Agregaríamos o turismo ecológico aos cassinos, poderíamos atrair mais turistas para esta região”. Este blogueiro já consegue até imaginar o nome que o projeto receberia dos políticos locais: “os jogos do povo”.
Frase
“O ladrão que invadiu a casa do Carioca
procurava a receita de beleza dele”
frase de um militante do PT sobre a misteriosa invasão
à casa do assessor especial do governo do Acre
