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Rocha: “O PSDB deverá ter candidatos ao Senado e ao Governo”

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Rocha: “O PSDB deverá ter candidatos ao Senado e ao Governo em 2018”

Recém chegado de um breve período de descanso durante o recesso parlamentar o deputado federal Major Rocha (PSDB) me convidou para almoçar. Na Pensão da Dona Lúcia, no Jardim Nazle, durante uma refeição caseira, trocamos ideias sobre os principais temas da política do Acre e do Brasil. Em primeiro lugar a postura dos tucanos em relação a sucessão municipal na Capital. “O Diretório Municipal terá toda a liberdade para decidir. Mas é claro que terá o acompanhamento do Estadual. A desistência da professora Socorro Nery (PSDB) nos atrapalhou bastante. No momento o debate interno é sobre ter ou não uma candidatura própria. Para termos um candidato do partido é preciso que haja viabilidade política. Isso não sendo viável não teremos nenhum problema em conversarmos com os outros partidos de oposição. Tanto com a Eliane Sinhasique (PMDB) quanto com o Bocalom (DEM). Até o dia 15 de fevereiro vamos decidir por candidatura própria ou não,” explicou Rocha.

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Não é candidato a prefeito
Rocha garantiu que em 2016 pretende trabalhar forte no cenário nacional. Inclusive, será um dos vices líderes da bancada tucana na Câmara Federal. “Não vou entrar na disputa de Rio Branco. Se não tivermos candidatura própria, vamos conversar com a Sinhasique e o Bocalom. Temos tamanho para indicar um vice. A oposição poderá ter vantagens nessa próxima eleição. Não haverá dinheiro. E nós estamos acostumados a fazer campanha sem dinheiro e o PT não. Eles terão grandes dificuldades sem as milionárias doações de empreiteiras e outras empresas,” garantiu.


Sustentabilidade tucana
O deputado federal tucano não esconde que tem ambições futuras na política acreana. Quer ampliar o viés do desenvolvimento sustentável do seu mandato. Como membro do Parlamento do Mercosul, Rocha, está adiantando algumas ações. Por exemplo, em breve virão ao Acre dois técnicos, um do Mercosul e o outro da Comunidade Europeia. “Santiago Galo e Mercedes Beloso farão um levantamento das potencialidades econômicas sustentáveis do Acre que possam receber recursos externos. Sobretudo, nas áreas de geração de energia e fruticultura. Nós vamos criar projetos de sustentabilidade de maneira séria e não só como propaganda como os acreanos têm visto,” afirmou.


Em 2018 já é outra história
Rocha não vai participar diretamente das eleições municipais, mas está fortalecendo o seu mandato a nível nacional para voos mais altos. “Só vamos discutir as eleições de 2018 depois do resultados das municipais. Mas o PSDB deverá ter candidatos ao Senado e ao Governo, em 2018, dependendo das discussões internas. Eu não tenho problema em disputar nenhum cargo que seja necessário,” salientou.


Executiva Nacional
O parlamentar tucano também está se articulando para fazer parte da Executiva Nacional do PSDB. “Seria um reconhecimento pelas seguidas vitórias que o Acre deu aos presidenciáveis no Estado. Nenhum acreano conseguiu chegar à Executiva. A escolha será no próximo ano, mas já estou trabalhando para participar da chapa,” explicou.


Prefeitos que ficam
Outro tema abordado diz respeito as possíveis saídas de dois prefeitos tucanos para o PR da ex-deputada Antônia Lúcia (PR). “Nem o Betinho (PSDB), de Assis Brasil e nem o Marcinho Miranda (PSDB), de Xapuri, deverão deixar o partido. Acho que a Antônia Lúcia deveria fazer a sua garimpagem de novos filiados na FPA e não nos partidos de oposição. Isso é um erro,” criticou.


Candidaturas viáveis
Rocha também falou dos candidatos tucanos a prefeito que podem se viabilizar, além de Henrique Afonso (PSDB), em Cruzeiro do Sul. “Nos lugares onde não tivermos candidatos viáveis vamos nos unir a outras forças de oposição. Mas temos alguns bons nomes na disputa como a Toinha Vieira em Sena Madureira, o Gedeon em Plácido de Castro, a Branca no Quinari, o delegado Sérgio Lopes em Epitaciolândia, o Barãozinho em Porto Acre, o Turiano no Jordão, Erivam em Thaumaturgo, Lúcio em Capixaba e o vereador Ariston em Acrelândia,” revelou.


Mudança de time
O parlamentar federal também revelou que o pré-candidato do PDT de Tarauacá, Chico Batista, tem conversado com os tucanos e pode mudar de lado. Por enquanto, temos o Gomes que é o nosso pré-candidato. Mas vamos aguardar as definições,” ressaltou.


Papel nacional
Segundo Rocha o PSDB nacional vai investir contra os aumentos de impostos propostos pela presidente Dilma (PT). “Veja o exemplo do novo presidente da Argentina, Maurício Macri. Ele acabou com o bolivarianismo e colocou a Argentina competitiva no mercado internacional. A chave é a redução dos impostos e o ajuste fiscal, ou seja, não gastar mais do que se arrecada. Na vice liderança do PSDB terei mais tempo para discursar na tribuna. Antes eu tinha que chegar cedo para me inscrever. Mas agora terei o tempo regimental do PSDB,” afirmou.


Percepções do colunista
Pela conversa com o Rocha senti que está mais maleável em relação a postura do partido nas próximas eleições. Tirando a candidatura de Henrique Afonso, em Cruzeiro do Sul, as outras todas poderão servir de negociações entre os partidos de oposição. Os candidatos terão que se viabilizarem. Quanto ao Acre, Rocha deve estar sonhando mais alto. Por isso, investirá cada vez mais na sua representatividade nacional. Quando conta que está trazendo técnicos para avaliarem as potencialidades econômicas acreanas para a criação de projetos é porque deve ter algum plano futuro no executivo estadual. Outro ponto a destacar é que Rocha dá grande importância a sua participação nos debates nacionais. Por isso tem se empenhado para ampliar a sua participação no Congresso Nacional e a sua importância ao partido em Brasília.


 

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