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Reajuste salarial para educação só em 2017

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A Secretaria Estadual de Educação permanece inflexível na negociação com os professores e servidores de escola do Acre. Não há condições de conceder reajuste à categoria em 2016, segundo os assessores especiais do governo, que acena com uma proposta de atender as a pauta de reivindicações somente em 2017.

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“Nos foi comunicado que em 2016 não haveria qualquer chance de melhorar os salários dos trabalhadores. O governo pediu que esperássemos até 2017, quando haveria uma receita extra proveniente do Pré-Sal. Ora, não há como acreditar nesta possibilidade, uma vez que as negociações se arrastam há quase dois anos e as receitas do Pré-Sal são imprevisíveis”, disse a sindicalista.


Os diretores do Sinteac estarão discutindo o que a entidade considerou “uma notícia muito ruim” para a categoria.  Os presidentes dos núcleos do Sinteac no interior estarão reunidos no dia 7 de fevereiro para avaliar a situação. A idéia é definir uma estratégia de ação sem fechar as portas para possíveis acordos com o governo.


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“Tudo vai depender da sensibilidade do governo. O ano letivo está próximo”, afirmou Rosana Nascimento.  O secretário Marcos Brandão, por meio de seus representantes na mesa de negociação, demonstrou sensibilidade à causa dos servidores administrativos, que atualmente recebem “salário miserável”, em torno de R$ 600,00. Porém, nada foi assegurado no orçamento do estado para 2016, já aprovado pelos deputados. “Esperamos avançar em janeiro. O governo precisar fazer um esforço de caixa para não desamparar os trabalhadores”, alertou a sindicalista.


O Comando de greve reunirá no dia 11 de fevereiro.  Até lá, espera-se que a Secretaria de Educação apresente uma proposta capaz de evitar nova paralisação. Uma assembléia geral dos professores e dos funcionários de escola está pré-agendada para o dia 12 de fevereiro, na antevéspera do início das aulas. Não havendo avanço nas negociações, a greve que durou 65 dias em 2015 será inevitavelmente retomada.


O Sinteac mantém a lista de reivindicações e espera incluir novas demandas após ouvir os presidentes de núcleos do interior. A categoria pede reajuste de 25% e a a realização de concurso público para efetivar os servidores provisórios, dentre outras pautas.


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